Retorno: Aquilo que se dá em
troca do que se recebeu. É uma das possíveis leituras de Retorno.
Mas não é assim na política de
eventos
A Feira Farta, tem um elevado
retorno para a economia local. Custa mais de 200 mil euros.
A Feira de S. Bartolomeu tem
retorno para a economia local
A Cidade Natal tem retorno para a
economia local
A etapa da volta a Portugal tem
retorno para a economia local
O Rali de Portugal tem retorno
para o país.
E assim sucessivamente. Todos os
eventos têm retorno.
E o retorno é para quem? O que
sabemos é que os organizadores investem sempre o dinheiro dos impostos, pelos
subsídios que são atribuídos, e que quem recebe o retorno continua a pedir mais
e mais e continua a não investir.
Fica a pergunta 1: Se há retorno
porque é que quem recebe o retorno não investe no evento?
Fica a pergunta 2: A feira Farta
tem sido subsidiada pelo Comunidade Europeia. (5% para a Europa e 15% para o
Município. Quando, no próximo quadro comunitário acabarem os apoios para
festas, o que vai restar? Já tivemos o exemplo da Feira das Sopas de Gouveia,
que quando acabou o dinheiro, acabou a organização da Câmara.
Nota: Consultada a página da
câmara da Guarda onde se encontra a lista de projectos financiados pela Europa e que
pertencem ao Programa Operacional do Centro 2020, não consta financiamento para
as feiras e festas.
Sem comentários:
Enviar um comentário