Com muita pompa e alguma circunstância foi apresentado o
projecto do anteprojecto das ideias que existem para o chamado “Quarteirão da
Artes” a que queriam chamar outra coisa mas “Ele” não deixou.
Foi anunciado que esta coisa iria estar em discussão pública
por 30 dia, às terças-feiras no museu e constava essencialmente de remodelar o
edifício, com ou a associação Centro Cultural da Guarda, não mexendo no espaço
do chamado “Futuro Museu de Arte Sacra” e a construção de um edifício moderno,
talvez de vidro e ferro, no pátio das traseiras do edifício e que também se
julga uma parte poder pertencer à Diocese da Guarda, para albergar o futuro
“Museu de Arte Contemporânea” e para o qual ainda não há dinheiro.
Entretanto é anunciado:
1 - Pelo Presidente da Câmara
“Na sequência de uma proposta apresentada na Assembleia da
República pelo deputado socialista Paulo Pisco, a Câmara da Guarda pretende
criar na cidade o Museu Nacional da Emigração, integrado no chamado “Quarteirão
das Artes”.
2 – Pelo Director do Museu
“Há um novo museu a nascer no Museu da Guarda!”. “Estamos a
remodelar totalmente a secção de Arqueologia, da Pré-História ao Período
Romano. Uma intervenção que já integrará o "Quarteirão das Artes -
Musarum"
Perante estas declarações será que volta tudo à estaca zero
e a discussão pública deixa de fazer sentido?
Porquê iniciar a remodelação sem começar a discussão?
Quando vão reformular o projecto para conseguirem encaixar
tudo no mesmo espaço?
Com tantos municípios a batalhar para ter o Museu da
Emigração, que armas apresenta a Guarda para ganhar?
Porque é que em todas as actividades mais de metade das pessoas são funcionários da Câmara?
ResponderEliminarNão trabalham? Ou a presença nas iniciativas em horário laboral faz parte das funções?
E aquela coisa de na primeira fila estarem sempre o executivo e as assessoras é para impor a hierarquia ou é porque assessores e chefe não vêem se ficarem numa fila mais recuada?
Participei hoje no congresso do TMG e lá estava tudo posicionado na primeira fila e uma até saiu mais cedo porque ficou na ponta. Em meu redor só funcionários da Câmara, alunos irrequietos e obrigados, alguns funcionários das escolas que me disseram que eram afinal também funcionários da Câmara e mais nada.
O mesmo de sempre. Assim qualquer um esgota auditórios e nem é preciso ser famoso.