Forte de Elvas e mensagens pintadas |
As mensagens bonitas não conseguem fazer esquecer a prática
desumana.
1 – Preso político -
José António Pinho
“Em 1963, por motivos políticos, cumpriu prisão na Casa de
Reclusão Militar de Viseu. Dado como indesejável ao Exército Fascista de Salazar,
foi enviado para o Presídio Militar do Forte da Graça, em Elvas, onde foi
duramente punido ao trabalho forçado do barril. Em 1967, foi novamente preso
pela PIDE, pela sua intervenção no movimento associativo”. Livros publicados:
" A Estátua - A tortura preferida pela PIDE" e " Caminhos de
Liberdade".
2 - A Barrilada. A
tortura do barril
António José Pereira da Costa - Coronel
“O Forte não tinha água canalizada e estava colocado num
sítio para onde era difícil transportá-la. Assim, os reclusos tinham de ir à
fonte que fica já em terreno plano e transportá-la em barris meio-cheios que,
embora pesando menos, eram mais difíceis de transportar por desequilibrarem o
aguadeiro”. “Há quem comece a dizer que não foi assim, mas as "fotos"
não mentem”
Esta prática de tortura terá acabado em 1967/1968 ou mesmo
em 1972.
Quando visitei o Forte da Graça pela primeira vez em 1971
não me recordo se tal prática ainda estava em uso.
Em 1965 de Abril a junho eu como Cabo Miliciano dei uma recruta a militares. Nas nossas saídas nas. Traseiras do quartel do BC8 nós vimos os presos a transportar os barris meio cheios
ResponderEliminarFilipe Machado