Sobre o projecto de remodelação dos antigos Paços do Concelho
da Guarda, na Praça Velha, diz o arquitecto projectista:
1 – “O gradeamento é um acessório sem qualquer valor
patrimonial.
2 – “A intervenção a decorrer foi completamente licenciada
pelas entidades competentes, nomeadamente a Direcção Regional de Cultura do
Centro e a Direcção Geral do Património Cultural.
3 – “O projecto foi submetido, apreciado e alterado de
acordo com alguns pareceres na altura”
4 – “Nem podia ser de outra maneira, lembrando que coordena
uma equipa multidisciplinar na qual somos todos responsáveis”.
5 – “No aspecto legal e patrimonial, o projecto está
salvaguardado”
6 – “Tudo o resto é uma questão de gosto”
7 – “Confirma a retirada do gradeamento dos arcos do piso
térreo, que classfica acessório sem qualquer valor patrimonial, porque diz nada
ter a ver com o desenho original do edifício construído na época filipina. É um
acrescento datado de meados do século XX, motivado na altura por política de
segurança.
8 – “O edifício tinha sido praticamente reconstruído entre
os anos 40 e 50, quando também a Sé Catedral foi submetida a uma profunda
intervenção no exterior”.
(In Rádio Altitude)
E a Memória dos Guardenses de Hoje não conta para o Senhor
Arquiteto? Será que o Património Imaterial da Guarda é para deitar ao lixo?
E será legítimo o autor do projecto dizer que o gradeamento não tem valor patrimonial, mesmo dizendo que tem uma equipa multidisciplinar?
Isto poderia levar a outra discussão: O que é património? Quem pode declarar se é ou não é património? Há regulamentos, bem sei, mas... há sempre caminhos para contornar.
E será legítimo o autor do projecto dizer que o gradeamento não tem valor patrimonial, mesmo dizendo que tem uma equipa multidisciplinar?
Isto poderia levar a outra discussão: O que é património? Quem pode declarar se é ou não é património? Há regulamentos, bem sei, mas... há sempre caminhos para contornar.
Agora compare:
“A Direcção Regional de Cultura do Centro não tem dúvidas:
As janelas da Câmara da Lousã (edifício não classificado) devem ser alteradas.
As janelas de quadrícula reduzida foram substituídas por caixilharia em PVC com
vidro duplo” o Edifício encontra-se na zona de protecção do pelourinho”
(Ler notícia completa em In jornal Público de 24 de Março de
2017)
(https://www.publico.pt/2017/03/24/local/noticia/direccao-regional-da-cultura-determina-alteracao-nas-janelas-da-camara-da-lousa-1766311)
O gradeamento não me chateia rigorosamente nada!
ResponderEliminarAgora os comentadores de uma determinada estaçao de rádio da região é que me parece que é de uma boçalidade, incompetência chegando mesmo ao palermismo ignorante.
Podiam contratar pessoas sem avental?
Podiam mas não era a mesma coisa!
Se não valor o gradeamento, eu quero ficar com ele. Vejam onde foram parar os belíssimos candeeiros da praça da sé. Ao jardim de quem?
ResponderEliminarO senhor Arquitecto está enganado, o gradeamento é um belíssimo trabalho artístico de relevante valor patrimonial; está a cometer o mesmo erro ocorrido no restauro da Sé, que foi a retirada de todos os elementos que não eram originais do período de construção da Sé; com isto perdeu-se um riquíssimo património de artes decorativas, e com ele muito da memória do edifício. O mesmo poderá acontecer aqui, os edifícios históricos são um somatório de elementos arquitectónicos e decorativos que ilustram a sua história, quando os elementos não estruturais, decorativos, têm qualidade histórico-patrimonial devem ser mantidos e valorizados. Por isto o gradeamento, peça de qualidade que marca uma época deste edifício, deve ser mantida no local.
ResponderEliminarÁlvaro Amaro esconde-se por detrás de pareceres dos seus arquitectos que sempre ganham concursos públicos ou ajustes directos. (Os técicos é que sabem)Álvaro Amaro esconde-se com as autorizações que partem de Coimbra, onde a sua mulher está e preside. São demasiadas coincidências. A averiguar politicamente. E o Ministro da Cultura que mande investigar. Que lhe chegue uma carta ou um email do PS. Na minha opinião, o caso é também político.Está a ser mal conduzido e à revelia de muitos guardenses. Os processos de agir são sempre iguais´de autoritarismo na gestão camarária. Os guardenses para ele, que é de fora, não contam. As eleições estão à porta. Castiguem-no.
ResponderEliminarUm email do PS... Eheheheheh
ResponderEliminarO que andará a fazer a concelhia do PS para não ter já um candidato no terreno.
ResponderEliminarSe não sabem mais, não querem ou só querem o poder para se amanharem então nao aceitam os lugares partidários.
eles que venham ai com os garotos da anterior candidatura que lhe damos mais batatinhas
EliminarPara informação de A. Monteiro, José Manuel Romana, vários “Anónimos”:
ResponderEliminarPubliquei, recentemente, em várias páginas no Facebook:
A leitura de “Gradeamento da Guarda e Janelas da Lousã”, juntamente com ‘comentários’, no blog ‘SoldaGuarda’, de A. Oliveira (“reformado a andar por aí”) é rápida.
O artigo de A. Oliveira revela verdades e, claramente, denuncia mentiras que nos querem impingir.
José Manuel Mota da Romana, em comentários, sem papas na língua, diz o que outros não se atrevem a dizer. Obrigado! Conte comigo para apoiar e dar eco às suas sábias palavras.
http://soldaguarda.blogspot.pt/.../gradeamento-da-guarda...
Carlos M. de L. Pissarra - Guarda
os artigos publicados no jornal Terras da Beira são bem esclarecedores sobre o valor patrimonial e historico do edifício.
ResponderEliminarSerá que de Espanha não chegam os bons exemplos, nomeadamente no que à conservação da Praça Maior diz respeito. ???? Alguém vê envidraçados naqueles edifícios históricos???
De Espanha só chegam aquelas ideias??? Triste cidade que não se orgulha do pouco património!