Fotografia da fachada antigo edifício da Câmara Municipal
Copiada da primeira página do jornal Terras da
Beira
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“O edifício da antiga Câmara Municipal da Guarda situa-se
numa das principais praças da cidade do século XV ao lado da Catedral”. “O
edifício tornou-se sede do município, no século XVII”. “Numa fase posterior,
este edifício acolheu a prisão, o tribunal e o notário”.
A fachada rectangular apresenta dois estilos
arquitectónicos. O primeiro tem uma galeria tripla com volta perfeita, apoiado
por colunas decoradas com haste oblíqua, fechado por grades de ferro forjado.
No átrio da arcada, abrem-se os portais do edifício e a parede intermediária
está decorada com painéis de azulejos da autoria do mestre Cargaleiro. No
segundo registo nos arcos, foram abertas três janelas semelhantes às descritas anteriormente,
com gradeamento de ferro. No meio das janelas, poderá observar o brasão de
Portugal, no lado esquerdo, e o brasão da Guarda, no lado direito.
(Informação retirada do sitio oficial da Junta de Freguesia
da Guarda, já que a informação que aparece no sítio oficial da Câmara Municipal
não é copiável)
Agora com a remodelação para albergar a sede da Comunidade
intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, vai ter uma cara nova.
Janelas novas no primeiro andar e uma magnífica marquise em alumínio, castanho, quase preto e projectada por um prestigiado arquitecto, de longe, julgo saber, deve ter visto a
Guarda apenas pelas fotografias do Google.
Será que os Guardenses não estão interessados em saber qual o parecer da Direcção da Cultura do Centro, que durante anos bloqueou
projectos, por coisas mesquinhas e agora aceita estas alterações na principal
praça da cidade e que tem regulamento de construção e reabilitação próprios?
E o Senhor Vereador da oposição que é Arquitecto não tem nada a dizer?
E o Senhor Vereador da oposição que é Arquitecto não tem nada a dizer?
Afinal o diamante Guarda é para lapidar ou para ser delapidar?
O PS não pode dizer muito.
ResponderEliminarO arquiteto Palma é o autor do semi-coberto do Polis, essa maravilha útil que decidiram fazer em vez de um grande pavilhão fechado.
E de outros, públicos e privados.
Interessante seria saber que arquitetos locais trabalharam nos últimos 20 anos em associação com o Palma.
Esta "fuga de informação" cheira a vingança entre arquitetos, talvez por causa das guerras dos últimos dias para "arquitetar" uma lista do PS á Câmara.
Um arquiteto tentou roubar trabalho ao outro, este entala o primeiro com a insinuação que trabalha para a situação.
A comunicação social é usada, o habitual.
Caro 1222
EliminarA que fuga de informação se refere? Do projecto dos antigos Paços do Concelho? Se é uma obra que já está no terreno, não é uma informação pública? Devia ser, ou andaram a esconder alguma coisa?
A Oliveira
O naif não fica-lhe bem.
EliminarO arquiteto passou os bonecos ao jornal mas, também votou nesses bonecos e já agora, como votou e o que disse das marquises nessa altura se é que disse???
O arquiteto Palma tem muita obra na região e na Guarda, além do sutiã do Pólis várias moradias particulares e hotéis em Almeida, Sabugal, Mêda...
Como não é de cá associa-se a equipas e arquitetos de cá.
Todos estiveram caladinhos até que nas últimas semanas dois deles começaram o jogo do empurra, eu não vou tu é que vais á câmara.
Agora um entala o outro porque as marquises até já faziam parte de um desenho para um memorial de judeus na mesma casa e o outro falou muito mal e agora aparecem estas marquises do Palma que já cá fez lucrativo trabalho com o outro.
Percebe? Zangam-se as comadres neste caso os arquitetos e sabem-se os podres, os dois têm marquises de vidro para quebrar.
Isto é só o princípio!!!
Parece que tens razão, ó da Guarda.
EliminarIsto anda mesmo tudo ligado:
https://www.behance.net/gallery/27405997/DIZ-GUARDA
Muitos têm marquises, telhados e castelos de vidro:
Eliminarhttp://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=168813
Caro 1644
EliminarIsso não é surpresa para ninguém nem é negado. Ainda bem que tem boa memória.
Pesquisando não se encontra mais nenhum contrato e este é de 24 mil euros. Nem dá para a marquise.
A Oliveira
Mais uma de Álvaro Amaro. Uma acha para o lume.Há disposições legais a defenderem este imóvel.Não pode haver alterações sem outros procedimentos legais.Há violações da lei.Aquele edifício é monumento nacional.Está em vigor o Regulamento de reabilitações de edifícios do Centro Histórico da Guarda. Vamos entrar numa contenda em que virão ao de cima como responsáveis:Direcção Regional da Cultura do Centro, Câmara da Guarda e técnicos que devem informar o Presidente.
ResponderEliminarUns tém que pedir 500 licenças para meter umas janelas em casa, outros podem cortar e atar em edificios de zonas protegidas como se nada fosse.
ResponderEliminarPoliticos da treta!!
Mais uma sede para meia duzia de taxistas!!
Creio que o PDM é suficientemente claro para que se possa travar esta alteração.
ResponderEliminarIncrivél deste não se aproveita uma obra! Pouca e intelectualmente pobre. Sr.presidente você de obras não percebe nada, ajude-nos mas é na ULS a escolher uma equipa competentente. Que dissomo senhor é um mestre. Ajude-nos porque a Guarda necessita de pessoas jovens e competentes para a principal empregadora da Guarda. Obrigado, sr, peesidente
ResponderEliminar“Edifício dos antigos Paços do Concelho (...), numa fase posterior, este edifício acolheu a prisão, o tribunal e o notário”.
ResponderEliminarTenho pena que já ninguém se lembre (começando pela comunicação social) que este edifício albergou a Mediateca VIII Centenário, inaugurada com pompa e circunstância nos 800 anos da cidade e onde trabalhei durante 5 anos (2000 - 2005). A memória é curta ou então o esquecimento é intencional...
Caro amigo Victor
ResponderEliminarEu apenas transcrevi o que está na página oficial da Junta de Freguesia da Guarda, sobre este edifício.
O que está na página oficial da Câmara ainda é menos elucidativo.
É evidente que a memória é curta, ma o esquecimento pela minha parte foi intencional.
Foi para se saber que nas página oficiais dos sítios que citei, Freguesia e Câmara,
a memória da Guarda está a ser varrida.
A Oliveira
Mais uma obra descaracterizadora da história da cidade e do próprio edifício, um dos mais notáveis da arquitectura civil da cidade. O património é demasiado importante para ser deixado ao critério de ignorantes.
ResponderEliminarMas eu citei propositadamente o TB e não o A. Oliveira. Quando me referia à falta de memória era à falta de memória da cidade em si, das suas instituições e gentes.
ResponderEliminarA comunicaçao social da Guarda é de facto a voz do dono, curioso que venham aqui falar mel dos jornalecos do burgo
ResponderEliminaragradeço que me avisem quando existir uma obra que não seja de fachada. obrigado. Estamos todos parvos? Ou isto é uma garotada a tentar enganar pessoas como eu que tenho cabelos brancos e muitos para que esta cidade tivesse desenvolvimento!
ResponderEliminarobras a sério? Nada. Nadinha.
Não me tomem por parvo.
É pena que os decisores ( quer políticos quer técnicos) não tenham conhecimentos suficientes para perceberem que as grades colocadas, no final da década de 20 do século passado, no edifício, da maior nobreza, que serviu de instalações à CMG, constituem uma produção artística de grande originalidade associada à arquitetura. Ambas, arquitetura e artes decorativas, formam assim um objeto de arte que importa salvaguardar nesta cidade tão violentamente depauperada ao longo dos últimos anos. O que vai sobrar da nossa história e da nossa identidade???
ResponderEliminarTem toda a razão, o gradeamento só por si é notável, enquadrando-se perfeitamente no edifício, com elegância, beleza e nobreza. Infelizmente os decisores e técnicos actuais não primam pela sabedoria!
EliminarSerá que nos estão a mentir descaradamente??? Há documentos (Mapa de Quantidades) que fazem parte do projeto referente à recuperação dos Antigos Paços do Concelho e há um Regulamento do Centro Histórico /PDM da Guarda que obrigatoriamente terá de ser respeitado nestas coisas. Para que fique claro junto dos guardenses que se interessam pelo seu património, importa saber qual o projeto que foi para concurso de empreitada, posteriormente adjudicado a uma empresa de construção e que tem já obras a decorrer. Para dissipar dúvidas, é de todo importante clarificar se haverá alguma irregularidade ou não, isto é, se o PDM foi ou não respeitado e que fique claro se há ou não pareceres da Câmara e do IGESPAR, pois consta por aí que pelo menos até hoje não havia e que a autarquia avançou com uma proposta de aprovação do projecto e lançamento de concurso de empreitada sem as referidas aprovações como a lei obriga. As grades e portões é mesmo para tirar porque no projeto ve-se que vão ficar três entradas e para os vãos foi definido colocar caixilharia em alumínio tipo N14 100 FC "Navarra" lacado mate castanho e nos aros das janelas, pvc tipo Deceunink série Zendo lacado mate castanho Ral 8022 incluindo vidro duplo, isto tudo quando o Regulamento do Centro Histórico /PDM da Guarda, no Art. 7.º, Capitulo III, indica claramente que a substituição de portas e janelas (...) deverá ser feita por outras idênticas às existentes, em material, caixilhos e cores. Será mesmo que anda alguém a mentir descaradamente à população sobre este assunto ao dizer que está tudo legal???
ResponderEliminarSe o que diz se confirmar, realmente ]e uma vergonha, estamos a ficar fartos de políticos incompetentes e mentirosos.
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