domingo, 11 de setembro de 2016

Amores e Ódios na Guarda

Gárgulas - Sé da Guarda
Em alturas pré-eleitorais a caixa de comentários enche-se de mensagens bem direccionadas, esperando que o gestor deste blogue as publique.
Há mensagens que são claramente de propaganda, contra ou a favor de alguém, outras que elogiam descaradamente e ainda outras que pura e simplesmente insultam e insinuam troca de favores inacreditáveis.
Sendo anónimas o destino é o caixote do lixo.
Não será difícil adivinhar quem na Guarda está sempre nas bocas do mundo.
Podem estar quietinhas ou quietinhos no seu canto, sem incomodar, mas aparecem como os salvadores ou os destruidores do mundo guardense.
Não são apenas pessoas individuais, para aí uma vintena, mas também uma meia dúzia de famílias, que estão na berlinda.
As pessoas desta cidade não merecem o ódio e o despeito que transparece nos comentários. Não faço ideia de quantas pessoas se dão ao trabalho de escrever e enviar os comentários deste tipo, pode ser só uma, mas também podem ser umas dezenas.
Mesmo sabendo que não seria processado na justiça, é claro que esses comentários jamais serão publicados. Já tive uma boa colecção de comentários, hoje decidi mandá-los para o lixo.

4 comentários:

  1. Sempre os pode guardar e escrever uma novela, estou certo que dariam para muitos capitulos.
    Mas nao deixa de ser bastante informativo que apesar desta aparente paz pre eleitoral, um numero significativo de estrategas esteja ja a colocar as peças no tabuleiro local de modo a que tudo fique alinhado a seu bel prazer na altura das supostas decisoes tomadas em funçao dos apoios das "bases" quando todos sabemos que as bases sao ultrapassadas pelos interesses pessoais de uns quantos poucos.
    Guarde as "perolas" e escreva uma novela, ou duas ou tres.

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    1. Excelente ideia!
      Também poderá guardar para futuras publicações e ver quem faz futurologias verdadeiras ou falsas.

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  2. A propósito da nova coqueluche da cultura egitaniense, isto é, o director do museu, que o casal Amaro trouxe, em regime de co-produção, para a nossa cidade. Apesar de em 40 anos nada ter feito pela cidade onde diz que nasceu o nóvel director está a deixar o seu nome na arte pública da Guarda. Já se sabia das abordagens férreas que o senhor fez num nicho dedicado ao padre marcelista Nuno de Montemor. Agora numa escultora posta à frente da estação da Cp, onde o plinto é mais interessante que a obra de arte, o senhor escreveu "palimpsesto" de João Mendes de Rosa. Pouco a pouco ele põe o nome em todo o lado, talvez para ultrapassar o facto de ser uma inexistência na cidade da Guarda. Lá para o Fundão terá deixado obra substancial, sim senhor, até foi medalhado com um processo. Aqui é um grande vulto, no museu, no quarteirão das malas artes, na arqueologia da Câmara - não havia um arqueólogo?- e como sabe de teatro e de livros ainda lhe oferecem o tmg e a bmel.

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  3. Olhe que seria interessante saber que A nao gosta de B, que C anda com D, que D nao gosta de A e assim sucessivamente até a lista final e depois ver que afinal pelo "amor a cidade" estao todos na mesma lista e sao todos muito amigos.
    Assim se veria a espinha e a moral de muita gente

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