quinta-feira, 28 de abril de 2016

Ecos da Reunião do Executivo – Abril 26

No passado dia 26 de Abril realizou-se mais uma reunião do Executivo Camarário.
O que se passou, o que se decidiu e o que constou na reunião:
1 – Aprovadas as contas de 2015 com os votos contra da oposição. Boa gestão dizem uns, má gestão com aumento de impostos, dizem os outros. Não ficámos a saber qual é a dívida.
 2 – Por unanimidade, foi aprovado um protocolo com uma Associação de Águeda, que vai receber 6 mil Euros por ano para fazer qualquer coisa no Teatro Municipal, no Centro Cultural de Famalicão e no Centro Cultural de Gonçalo. Pelas notícias vinda a público não é claro para que serve o protocolo, se para gerir aquelas salas, se para apresentar espectáculos, ou para qualquer outra coisa. Fica claro que das mais de 300 Associações sediadas no Concelho da Guarda, nenhuma serve para isto, nem o “Aquilo”, que já é da casa.
3 – Como os Sapadores florestais vão estar muito ocupados, e as matas têm que ser limpas num prazo de 60 dias, vai ser feita uma ou mais adjudicações directas no valor de 160 mil Euros.
4 – Vai ser aberto concurso para conservação de pavimentos, sinalização horizontal e outros no valor de 319 mil Euros.
5 – As taxas pelos suportes publicitários no exterior das lojas foram finalmente aprovadas. Três tentativas, para as taxas se manterem sem actualização.
 E não se tendo sabido mais nada, se dá por terminada esta mensagem que, como sempre, é por mim assinada.
Nota 1 - No dia 25 de Abril realizou-se uma sessão solene. O Poder Local e uma homenagem a Almeida Santos eram o motivo. O PS deixou-se enredar, mais uma vez, neste simulacro de homenagem.
Nota 2 – As subcontratações continuam. A limpeza dos espaços municipais foram entregues a uma empresa privada. Nada mal se com a operação os Munícipes ficarem a ganhar. A questão prende-se sempre com os funcionários que desempenhavam estas funções. Eles Câmara, a fazer o quê?

12 comentários:

  1. Os cidadãos da Guarda, conscientes da sua cidadania, deveriam, desde há muito,assumir posições críticas sobre o exercício do poder autárquico vigente. Ele não é colegial. É presidencialista. As decisões começam por ser do presidente, mesmo que, mais tarde, apresentadas ao colectivo, sejam aprovadas por uma maioria que suporta o Executivo.Assim, se compreende uma prática generalizada de gestão, em que, quase tudo, se faz por ajuste directo,na penumbra da distância geográfica ou no desconhecimento dos incógnitos ganhadores de "empreitadas".Com isto quero afirmar que a democracia nesta Câmara da Guarda está doente.E celebrá-la com parangonas neste Abril,cabisbaixo e triste, é uma vergonha.
    Recuso um conceito "light" de cidadania, quando se reflecte sobre a vida nacional, "regional" e local.Recuso-me a ser democrata espectador. Não tenho ambições políticas. Mas custa-me ver uma cidade enganada por uma propaganda alienante, festivaleira, que não tem gerado nem emprego, nem riqueza, nem qualidade de vida... É tempo de o Sr. Presidente, com os seus vereadores, apresentarem os famigerados retornos económicos de tantos milhões de euros, já gastos,em actividades ajustadas directamente.Se isto não for feito, a autonomia do poder local, de que celebrámos o seu aniversário de 40 anos, é uma fraude e um embuste.
    Respira-se um ar empestado: " de quem não é por mim, é contra mim". Talvez, por isso, tenha havido uma prática aglutinadora, descaracterizadora de todo o passado político do anterior Executivo que foi capaz, apesar de todas as críticas justas,criar, construir infra-estruturas de que beneficiamos, na actualidade. O que seria de nós, se tal não tivesse acontecido!
    A vida associativa, a nível cultural e desportivo, tem levado golpes de morte. Qualquer dia, não resta pedra sobre pedra.E porquê? São ordens mendicantes, de chapéu na mão, à espera das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.Assunto a escalpelizar. As Juntas de freguesia eram mais autónomas, porque sabiam, em cada ano, embora, infelizmente com atrasos, o que lhes era devido. Agora, só com protocolos, "propagandeados" em "facebook", como aconteceu nestes dias, com alargamentos de cemitérios, em várias freguesias do concelho. Direitos transformados em máquinas de propaganda com desprezo total pela genuinidade do poder local. Assim vai o mando autárquico.
    A retórica política manifesta um vazio sobre o nosso futuro, como cidade.A política, aqui, está reduzida a jogos de simulação,mesmo quando há uma inauguração de um troço da VICEG, transformado em Avenida Dr. A. Almeida Santos! "Acordai"!, diria o poeta Gomes Ferreira.

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  2. Realmente não haveria associações com capacidada para isso, nomeadamente o " Aquilo"? não se percebe..........

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    1. Mas o que é o Aquilo? Trabalham todos na Câmara e foram os primeiros a ser convertidos ou estarei enganado que a directora do grupo é quem trata das animações e o antigo presidente da assembleia é o actual vereador? Eu pergunto o que é que o Aquilo sabe fazer ou tem feito para lá das anjas e de umas saloias com umas couves?

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    2. E nao é o Veriador a Cultura tambem antigo membro do Aquilo?? E não é a sua actual secretaria membro da actual direcçao do Aquilo??

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  3. O que parece que está mais que provado e que na Guarda nao ha empresas ou qualquer outra entidade para prestar qualquer serviço a este executivo.
    Tudo o que mete grandes quantias parece ter de ir sempre para empresas externas à Guarda.

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  4. As colectividadesainda não receberam um centimo este ano. Os prazos do concurso já foram há muito ultrapassados mas há pressa em pagar à associação de águeda e à de tondela. O senhor que manda prefere contratar coisas de fora em vez de apoiar os grupos da cidade e nem o aquilo escapa, apesar de estar nas boas graças do vereador que era desse grupo. Este executivo põe de lado os que não querem alinhar na propaganda. Dentro e fora da Câmara ai de quem seja crítico! Não me digam que não havia na Guarda quem fizesse o que os de águeda e os de tondela cá vêm fazer? Uma vergonha que outro dia se viu, nem 100 pessoas a comemorar os anos do TMG, um fracasso total. Quel lá foi lá viu o director de tondela que diz que é de esquerda a berrar uns poemas para deleite desta Câmara. Os amaros acham que nunca houve que valesse na Guarda e portanto há que contratar em águeda tondela e coimbra ou Bragança. Quando é que isto que ele já fez em Gouveia vai acabar?

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    1. Só vai acabar quando as pessoas da Guarda perceberem que não há poderes absolutos a não ser que as próprias pessoas deixem. As empresas e as associações da Guarda têm que deixar de o bajular e aplaudir mas isso só vai acontecer quando os guardenses se colocarem contra as festas e a favor dos empregos.

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  5. Dois factos,uma só forma de governar a Autarquia.
    1.º No dia em que a proposta de protocolo com a Associação D'Orfeu de Águeda foi apresentada e votada pelo Executivo, já figurava na lista de Municípios que tinham assinado esses acordos.O carro à frente dos bois. Como classificar este exercício do poder autárquico? Colegial? Não.Presidencialista? Mais do que isso: autoritário.Estamos para acompanhar os desenvolvimentos deste assunto.

    2.º Foram atribuídas medalhas de Honra, a título póstumo, a duas individualidades, muito apreciadas na cidade.E passaram a constar na toponímia da cidade. Muito bem.
    Mas, pasme-se: só na reunião do Executivo,a 26 de Abril, foi obtida, por unanimidade, essa aprovação. Não é estranho, no mínimo, este comportamento do Presidente?Falta de tempo para, atempadamente,apresentar nas reuniões ordinárias ou extraordinárias do Executivo estas matérias? Ou, mais uma vez, o carro à frente dos bois? Práticas políticas, em nada, consentâneas com o poder colegial.Mas há quem aguente estas cangas,sabe-se lá porquê.

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    1. "Poder autarquico? ... Autoritario...
      "Mas ha quem aguente estas cangas, sabe-se lá porquê"

      Quando aceitaram fazer parte da lista ja sabiam para o que iam.
      Amaro não aceitou qualquer um ou uma! Ele bem sabia qual o perfil de veriadores que necessitava - "verbos de encher".
      Há quem se preste a esses papeis.
      E hoje muitos guardenses lhe sorriem, mas quando o mandato terminar irão ver o cartão que as pessoas da Guarda lhes vão passar.
      Não há almoços grátis. E os que são grátis agora vão ser pagos a peso de ouro mais tarde.
      Teriam necesidade disso??

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  6. quando nem os da Guarda apoiam as coletividades locais, como se vê pelo anónimo das 23:35, porque é que a câmara o há-de fazer. Contratem fora que é melhor e assim ninguém fica incomodado.

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  7. Será verdade o que se diz nos corredores da Câmara de que os técnicos da Educação da Câmara estão proibidos de ir às escolas? Se é verdade o assunto é muito grave. Parece que só a nova assessora de Amaro pode falar com as escolas. Também se diz que o novo assessor e diretor do museu é agora o chefe do sector do Património e História, já tendo anexado o Paço da Cultura.
    O ambiente é de cortar à faca pois os assessores só responderão perante o Presidente ultrapassando os chefes de divisão e os vereadores. Amaro é muito habilidoso a lançar uns contra os outros e dando um sinal de que ninguém tem poder a não ser ele. A Guarda merece este político.

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  8. Só merecem respeito as colectividades que sejam eticamente correctas e não sejam instrumentalizadas pelo poder. As que se vendem e são meras extensões das câmaras não merecem consideração, sejam da Guarda ou de Ponte de Lima.

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