“O ex-Presidente da República timorense José Ramos-Horta
considera uma “falsidade” atribuir a Timor-Leste um papel de relevo no lóbi
para a adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP)”
“Escrevendo na rede social Facebook no dia em que foi
tornado público um texto do Presidente português, Cavaco Silva, que justificou
a entrada da Guiné Equatorial (GE) com os “danos” diplomáticos que provocaria a
Timor-Leste — que acolheu a cimeira onde a adesão foi ratificada -, Ramos-Horta
recorda que Angola e o Brasil sempre lideraram o lóbi favorável a Malabo na
CPLP.
“O lóbi forte pela admissão da GE [Guiné Equatorial] na CPLP
foi sempre desencadeado por Angola e Brasil, apoiado por todos os outros Países
Africanos da CPLP, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”,
escreve Ramos-Horta”.
“A reunião ministerial da CPLP que precedeu a Cimeira de
Dili já tinha acordado, consensualmente, na adesão da GE. Perante a postura
firme de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Angola,
Portugal anuiu. Timor-Leste simplesmente secundou esta posição”, escreve ainda”.
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