O BE era um grupo de marxistas, leninistas, trotskistas, maoistas, rosistas e mais uns quantos ideológicos numa junção táctica e momentânea.
Sem programa de governação, o encanto que teve baseava-se nas grandes intervenções críticas do seu líder Louçã. Cansaram e agora estão a aparecer movimentos com dissidentes do PS, do PCP, do BE e alguns independentes da esquerda dita democrática.
O “3D”, o “LIVRE”, a “RC” apareceram e tentam unir as esquerdas que não querem ser unidas.
Como não têm programas devidamente estruturados, inventam as divisões para depois se perderem em discussões estéreis à volta do que os divide e nunca se sentam a discutir e aprofundar o que os une.
Enquanto o PS andar por aí perdido, sem programa e sem ideias e o PCP se mantém fiel aos seus princípios e programa, o resto da esquerda vai cantando e rindo sem objectivos, sem programa em dissidências que mais se assemelham a pequenas lutas de poder e pessoais.
As eleições europeias poderão ser um bom teste a todas estas alianças e dissidências.
Enquanto isso, avança a direita.
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