“Por cinco mil euros à cabeça, os candidatos às eleições autárquicas podem ter cartazes, sondagens e estudos de opinião de suporte à campanha”
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Destaco o que nos interessa:
“Foi ele quem contactou, nesse mês, um candidato autárquico no distrito da Guarda, na qualidade de “director de negócios”. “Recebi um e-mail e encontrei-me com ele. Pediu-me pela campanha cinco mil euros, fora os extras e as deslocações. Logo no início, para criar o site da candidatura, pediu-me mais de 100 euros e depois 90 e tal para fazer outro registo”, conta o político, que pede o anonimato. Chegou a fazer-lhe adiantamentos sem assinar qualquer contrato, até que desistiu: “Estava disposto a pagar a primeira prestação [1.250 euros] assim que tivéssemos a próxima reunião, mas estranhei quando insistiu para transferir logo aquelas quantias”.
“Nos últimos dias, vários candidatos do PS na Guarda foram contactados por outros colaboradores da referida empresa. Um dos e-mails reforça as suspeitas: “A Creative Events tem uma larga experiência em dinamização de campanhas eleitorais em Portugal e na Europa”. O texto é assinado por “Patrícia Tavares”, que se intitula jornalista – mas que o SOL confirmou não existir nos registos da Comissão da Carteira Profissional da classe. De resto, segundo a página de Facebook, a Creative Events terá sido fundada apenas em Março, o que contradiz a alegada “larga experiência”.
será que foi a creative events que inventou aquele inenarrável cartaz em que parecem preservativos coloridos?
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