O Jornal “Terras da Beira” publica na sua última página uma notícia sobre o “Centro Cultural de Vila Nova de Tazem”, Concelho de Gouveia, a minha terra.
Basicamente diz o que já ouvimos muitas vezes para outras localidades: uma obra fundamental para o desenvolvimento local mas não tem programação.
Como não há dinheiro nem produção própria este tipo de equipamentos, muito bonitos, muito funcionais, estão encerrados. Na minha terra assim acontece.
A Banda de Música dá um concerto de Primavera, Há umas aulas de ballet, alugam-se, por vezes, as instalações e nada mais. E era um investimento fundamental para a Vila.
Isto atira-me para a tão propalada ideia de que os autarcas multiplicam o dinheiro.
Talvez isso fosse verdade após o 25 de Abril quando as povoações não tinham água, luz, esgotos, estradas alcatroadas e era fácil mobilizar as populações para este tipo de obras.
Agora quando vemos fornos comunitários ao abandono, poli desportivos sem uso, salões de festas encerrados, rotundas em sítios inexplicáveis, jardins no deserto, edificações que não se sabe para que foram construídos ou recuperados, o que se pode dizer é que o dinheiro não se multiplica, divide-se e esbanja-se.
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