Em Portugal morrem cerca de 35 crianças por ano com idade até aos 4 anos por acidente na casa onde vivem.
O Director Geral de Saúde veio explicar uma proposta de criação de uma equipa de técnicos especializados que poderiam deslocar-se a casa dos interessados que o pedissem para a realização de uma auditoria às condições de segurança das casas. Isto em regime de voluntariado para quem pedisse e os custos seriam suportados pelo Estado.
De imediato se levantou um grande clamor contra a medida. Desde jornalistas que invocaram os direitos e liberdades das pessoas dizendo mesmo que era uma violação da privacidade, até um pediatra que punha em causa a medida por os ricos ficarem beneficiados em relação aos pobres, estes não teriam dinheiro para pagar as alterações que teriam de fazer em casa até questionar o pagamento dos técnicos.
Ninguém se preocupou com número elevado de crianças que morrem nem sequer se abordou o tema. Primeiro é-se contra depois se logo se vê.
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