As empresas instaladas ou que se instalaram na Guarda a partir dos anos sessenta, e na maior parte do País, sempre foram de mão-de-obra intensiva.
Todas as empresas de Têxteis, a Renault, a Delphi, os Supermercados e no futuro os “Call Center” todas elas foram, são e serão suportadas por mão-de-obra menos qualificada mas enquadrada por gente qualificada ou altamente qualificada
Vem isto a propósito do “Call Center” a instalar na Guarda em que se ouve, mais uma vez, um coro de vozes a zurzir neste investimento.
Estas empresas são indispensáveis para empregar a grande maioria da população portuguesa que como se sabe é menos qualificada e não está disposta a esforçar-se para se qualificar.
È verdade que também são indispensáveis para aqueles que querem continuar a estudar, infelizmente poucos, ou como ponto de passagem para voos mais altos.
Mas tão importante ou mais é a contratação de mão-de-obra qualificada, estas empresas empregam entre 10% e 20% de mão-de-obra qualificada, muitas vezes recrutada fora do Concelho e do Distrito porque nestes não há disponível.
Recordo que os Concelhos da Guarda, Covilhã e Castelo Branco nunca conseguiram dar resposta às necessidades de mão-de-obra, menos qualificada e qualificada tendo sempre recorrido a outras zonas do País.
Nota: Os “Call Center” nem sempre são para mão-de-obra pouco qualificada. A Linha saúde 24 é um exemplo disso.
Jantar
Há 3 horas
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