Primeira reunião do executivo da câmara

Realizou-se a primeira reunião do
executivo camarário
Diria alguém: “Tudo como dantes quartel-general
em Abrantes”
Não há transmissão das reuniões
pela internet.
Foi aprovado o regimento e as
reuniões quinzenais e a reunião onde os munícipes podem fazer intervenções
Dado a conhecer a distribuição de
pelouros para o presidente e para os três vereadores
Como era esperado, o presidente ficou
com os pelouros distributivos, acautelando o futuro.
E os pelouros, ficaram assim:
1 - Sérgio Costa, presidente
Apoio às Juntas de Freguesia
Associações
Participações Sociais
Comunicação e Relações-Públicas
Auditoria, Controlo Interno e
Controlo de Gestão
Obras Públicas; Desenvolvimento
Económico e Empreendedorismo
Divisão Financeira
Aprovisionamentos
2 - António Fernandes,
vice-presidente
Autoridade Sanitária Veterinária
Municipal
Fiscalização Municipal
Proteção Civil; Recursos Humanos
Equipamentos
Planeamento; Gestão Urbanística e
Florestas e Desenvolvimento Rural
3 - Cláudia Guedes, vereador a
tempo inteiro
Educação, Intervenção Social e
Juventude
Cultura; Turismo e Valorização do
Território
Rui Melo, Vereador a tempo inteiro
Informática e Modernização
Administrativa
Mobilidade; Desporto e Saúde
Ambiente
Toponímia e Sistemas SIG
Da oposição espera-se que faça oposição.
ResponderEliminarClaramente a oposição não pode ser conivente no endividamento da câmara.
Tem de votar contra todos os empréstimos.
O presidente vai dizer que votam contra as obras, mas uma coisa são obras e outras são empréstimos
Com empréstimos, enquanto possíveis qualquer faria obra.
Aliás no segundo mandato o presidente precisa de obra, já que vai para o último mandato, onde nada necessitará de mostrar.
Assim, no segundo mandato vai meter a cave.
Os pelouros estão bem distribuídos pelas diversas famílias representadas no executivo.
ResponderEliminarLá vai uma, lá vão duas,
três nomeações a aterrar.
Uma é minha na Cultura
a Metias vai mandar.
A Câmara lá de cima
parece caixa de cartão:
por fora diz “mérito e currículo”,
por dentro é só cunha e mão.
Sete votos dão vitória,
com mais sete é multidão.
A segunda foi Irenice,
“especialista” de Pinhão
Lá vai cargo, lá vai tacho,
vai-se abrindo o orçamento,
O Cesarino berra na Junta
A jurista pede um aumento
E a seita lá em cima
olha, ri e bate palmas
“Se estudar não me vale,
vou ver quem me pode apresentar.”
No final das procissões
e dos discursos a brilhar,
fica meio mundo empregado
e o outro meio a trabalhar.
Análise rápida à distribuição de pelouros:
ResponderEliminar• Dividir para reinar. Nenhum vereador manda realmente em nada. Fragmentam-se as divisões em “áreas” e distribuem-se tutelas por mais do que um, para que ninguém saiba quem decide e todos acabem à bulha.
• Paralisar. As freguesias e o associativismo ficam com o chefe. Mas Cláudia leva a cultura, o turismo e o setor social, e Rui o desporto. As associações falam com quem? Com os vereadores ou vão direto ao oráculo? Cheira à continuação do mandato anterior, quando nada andava sem o ámen do topo.
• O cofre é sagrado. Finanças, obras públicas, contratação, economia e auditoria: tudo nas mãos de Sérgio Costa. E depois admiram-se que o resto do elenco seja decorativo.
• Quer livrar-se dos Valbons. O vice-presidente que responde mais depressa ao casal do que ao presidente foi já posto na prateleira, com áreas sem importância estratégica. Recebe os recursos humanos, o pelouro perfeito para ser queimado em lume brando.
• Cláudia no fio da navalha. Leva quase tudo o que dá problemas e ainda mais a área administrativa, que inclui taxas, licenças e fiscalização. Está escolhida a culpada oficial, se aguentar mais do que aguentou a Diana.
• O pirilampo engolido pela serpente. Rui Melo, o único que somou votos e o mais competente da equipa, vê o seu brilho cuidadosamente apagado, com a retirada de pelouros. Numa equipa fraca, talento é sempre luz a abater.
Alguém me explica o que são as participações sociais? Que secção é esta? Quem a dirige? O que se lá faz?
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