É para acertar contas?
Ao fim de seis meses de Vereador eleito pelo PS, parece que
se aproximam tempos de ajuste de contas e de justificações para a derrota do PS
Aos Órgãos do Comunicação Social o Vereador “mostrou-se
agastado com as críticas feitas por alguns dirigentes do Partido Socialista ao
desaire eleitoral e passou ao contra-ataque dando um murro na mesa”
Afirmações do Vereador:
«Hoje, não faria a lista da mesma maneira, isto é para mim
muito claro. Provavelmente algumas pessoas não deveriam tê-la integrado, mas
foi da minha responsabilidade porque deveria ter avaliado algumas situações de
forma diferente».
“A sua intenção desde o início foi que o PS fechasse as
feridas na Guarda, de uma vez por todas, mas já percebi que não quer e elas
estão abertas”
“Fez uma avaliação errada da situação, o que justificou pelo
facto de não ter vivência partidária”
“Assumo as culpas nalguns aspetos, eu era candidato como
independente, mas por um partido e o partido não soube estar com a candidatura”
“Alguns elementos do PS começaram logo a colocar entraves à
nossa candidatura, referindo que eu ia representar interesses e lançaram logo
algum anátema sobre a candidatura. Acho que quem mais perturbou foram mesmo
alguns elementos do próprio PS”
“Não entende é a forma como se comportou muita gente no seio
do PS local”
“Defende que era preciso fazer-se um diagnóstico do antes e
do depois e não foi feito”.
“O balanço foi feito sem os protagonistas, nomeadamente eu,
foi feito por pessoas que têm interesses próprios e com visões que coincidem
com esses interesses, não a visão das pessoas que fizeram parte o processo”
“Apesar de tudo a candidatura à Câmara fez-se com toda a
honestidade e sem jogos. Pessoalmente, não admito jogos, se bem que, por vezes,
a política os utiliza”
“O PS «não tinha ninguém escolhido para as listas das
freguesias, não havia trabalho de campo feito e nós tivemos de o fazer.
Conseguimos o que conseguimos, agora perguntam, o resultado foi bom? Não foi,
foi mau e ficou aquém da minha expetativa”
E para terminar:
“A minha lista perdeu mil votos face à última candidatura.
Nos anos anteriores tínhamos perdido sete mil e três mil, portanto a derrota
histórica está lá atrás”
Infelizmente parece que ainda não percebeu o que se passou e
em quem se apoiou.
Desta vez trabalhou tudo para o mesmo PS e PSD, todos trabalharam em proveito de quem lá está.
ResponderEliminarPobre Luís e pobre Chaves, todos os interesses convergiam ali.
Mas daqui a 46 meses o PS, em prol da Guarda, vai ter a câmara sem necessitar do Luís, uma pessoa respeitável e de grande qualidade, mas que não defendia certos interesses.