sábado, 23 de abril de 2022

É para acertar contas?

Ao fim de seis meses de Vereador eleito pelo PS, parece que se aproximam tempos de ajuste de contas e de justificações para a derrota do PS
Aos Órgãos do Comunicação Social o Vereador “mostrou-se agastado com as críticas feitas por alguns dirigentes do Partido Socialista ao desaire eleitoral e passou ao contra-ataque dando um murro na mesa”
Afirmações do Vereador:
«Hoje, não faria a lista da mesma maneira, isto é para mim muito claro. Provavelmente algumas pessoas não deveriam tê-la integrado, mas foi da minha responsabilidade porque deveria ter avaliado algumas situações de forma diferente».
“A sua intenção desde o início foi que o PS fechasse as feridas na Guarda, de uma vez por todas, mas já percebi que não quer e elas estão abertas”
“Fez uma avaliação errada da situação, o que justificou pelo facto de não ter vivência partidária”
“Assumo as culpas nalguns aspetos, eu era candidato como independente, mas por um partido e o partido não soube estar com a candidatura”
“Alguns elementos do PS começaram logo a colocar entraves à nossa candidatura, referindo que eu ia representar interesses e lançaram logo algum anátema sobre a candidatura. Acho que quem mais perturbou foram mesmo alguns elementos do próprio PS”
“Não entende é a forma como se comportou muita gente no seio do PS local”
“Defende que era preciso fazer-se um diagnóstico do antes e do depois e não foi feito”.
“O balanço foi feito sem os protagonistas, nomeadamente eu, foi feito por pessoas que têm interesses próprios e com visões que coincidem com esses interesses, não a visão das pessoas que fizeram parte o processo”
“Apesar de tudo a candidatura à Câmara fez-se com toda a honestidade e sem jogos. Pessoalmente, não admito jogos, se bem que, por vezes, a política os utiliza”
“O PS «não tinha ninguém escolhido para as listas das freguesias, não havia trabalho de campo feito e nós tivemos de o fazer. Conseguimos o que conseguimos, agora perguntam, o resultado foi bom? Não foi, foi mau e ficou aquém da minha expetativa”
E para terminar:
“A minha lista perdeu mil votos face à última candidatura. Nos anos anteriores tínhamos perdido sete mil e três mil, portanto a derrota histórica está lá atrás”
Infelizmente parece que ainda não percebeu o que se passou e em quem se apoiou.

1 comentário:

  1. Desta vez trabalhou tudo para o mesmo PS e PSD, todos trabalharam em proveito de quem lá está.
    Pobre Luís e pobre Chaves, todos os interesses convergiam ali.
    Mas daqui a 46 meses o PS, em prol da Guarda, vai ter a câmara sem necessitar do Luís, uma pessoa respeitável e de grande qualidade, mas que não defendia certos interesses.

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