terça-feira, 19 de abril de 2022

A “Casa da Legião”

O Presidente da Câmara decidiu fazer uma consulta pública sobre o destino a dar ao chamado “Edifício da Legião” em frente à Sé da Guarda.
Partindo do princípio que o imóvel não tem valor patrimonial, talvez património sentimental para alguns, a consulta pública inclui três possibilidades:
1 - A construção de uma nova praça, com a demolição do edificado e construindo um parque de estacionamento, a uma cota inferior, para cerca de 50 lugares.
2 - A reconstrução do atual edificado com uso a definir e aberto a sugestões, incluindo um parque de estacionamento para cerca de 30 a 40 lugares.
3 - Outra solução, outra alternativa, outra proposta que as pessoas queiram colocar
Respeitamos a boa vontade do Presidente da Câmara, mas há questões que precisam de ser melhor esclarecidas:
A – Foi definitivamente abandonada a ideia de trazer para a Guarda a colecção de “Arte Contemporânea António Piné”?
B – A Câmara da Guarda abdicou definitivamente de construir um museu para a arte contemporânea?
C – Porquê considerar uma hipótese de reconstrução sem se saber a que fim se destina? Será mais um monumento que fica abandonado?
D – Porquê avançar com uma consulta pública sem ser vinculativa? O Presidente já sabe o que quer para ali, mas não avança ainda?
E – E porque não fazer um concurso de ideias entre “os especialistas” e depois colocar em discussão pública?
Então aguardemos para breve a construção da plataforma digital pra os interessados mostrarem as suas opiniões.

4 comentários:

  1. Praças mal tratadas tem a cidade muitas.
    Urgente é recuperar as casas degradadas da Praça Velha e fazer uma intervenção na mesma praça eleminando as barreiras arquitectónicas existentes.
    Quanto à casa da legião, a praça nunca ficaria enquadrada em frente à porta da Sé, por outro lado existe todo o espaço livre atrás, não se vislumbra necessidade de mais espaço.
    Importante seria dar vida ao existente, para isso, a Coleção Piné ou qualquer outro fim público será mais eficiente.
    Estamos perante uma situação de "digam lá o que pensam para eu decidir como quero", mas o senhor foi eleito para decidir, o resto é folclore político, um fingimento de democracia.
    Basicamente procura fazer diferente do anterior próximo, vem desse? então não serve!

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  2. A melhor solução, de longe, é mandar a ACT para um edificio da praça velha que foi comprado recentemente ao lado da antiga câmara e no solar fazer um museu (com a coleção Piné ou outra qualquer) a casa da legião vai abaixo, faz-se uma praça com uns bancos e árvores ao fundo e em baixo um parque de estacionamento. O museu no solar tratrá vida até esse canto e fará com que a associação dos vinhos tenha que abrir o espaço que está sempre fechado, ganha a cidade uma nova zona turistica e a praça velha fica com mais um serviço em bom local contrariando o cenário mórbido que tem actualmente. Hermínio Vale

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  3. Há uns anos a esta parte a Guarda tem sido gerida segundo um método que pode ser designado como "circular: muitas oportunidades e problemas identificados, muitas alternativas e soluções, muitas ideias e propostas e, no final, demos uma volta muito grande e regressamos ao ponto de partida, em que as oportunidades não foram aproveitadas e os problemas se mantêm.
    Veja-se o exemplo da "nova" estrutura orgânica do Município da Guarda: depois de vários anos de deficiente funcionamento da autarquia e de uns milhares de euros agora pagos a uma consultora, a proposta aprovada é, praticamente, igual à estrutura existente aquando do tomada de posse do primeiro Executivo de Álvaro Amaro, o qual, a primeira decisão que tomou foi "compactar" a estrutura, tendo como justificação os gastos excessivos da mesma, não se importando com os constrangimentos introduzidos no funcionamento da Câmara, tal como o atual Presidente veio agora constatar.
    Ou seja, passaram 8 anos e voltámos à casa partida...

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  4. Deitar abaixo fica mais barato para os contribuintes.

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