Legenda:
PDRCC - Presidente da Direcção Regional de Cultura do
Centro.
PCCDRC – Presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro
PCMG – Presidente da Câmara Municipal da Guarda
CDOS - Comissão Diocesana do órgão da Sé
CIMBSE – Comunidade Intermunicipal das Beiras E Serra da
Estrela
A Diocese da Guarda foi apanhada de surpresa com o anúncio
do PCMG de que teria sido abandonado o projecto de um órgão novo para a Sé da
Guarda e em seu lugar iria ser reconstruído o que foi desmantelado há dezenas
de anos e do qual só restam pequenas peças de madeira.
Só vou lembrar alguns pequenos detalhes, porque a história está
bem escrita pelo organista Padre Farinha e publicada na passada semana no
Jornal a Guarda http://www.jornalaguarda.com/index.php/opiniao/11134-orgao-da-se
Há cerca de quatro anos o PCMG anunciou que estava incluído
no orçamento da CIMBSE uma verba de 400 mil euros para um novo órgão da sé e o
restante 100 mil a pagar pela Diocese.
A Diocese criou a CDOS e os projectos foram feitos e andaram
este tempo todo entre a PDRCC e a PCCDRC sem qualquer decisão e pelos vistos empatando
a questão. Diria o povo “andava de Herodes para Pilatos”.
Na semana passada a CDOS foi surpreendida com o anúncio do
abandono deste projecto e o recomeço de outro. Parece que tudo foi combinado a
dois.
Estando a PDRCC em fim de mandato, tendo já substituta, até
novo concurso público, o que terá lavado a que a PDRCC tivesse incumbido o PCMG
a fazer o anúncio numa reunião da Câmara e sem ter contactado os
intervenientes?
Posso ter uma interpretação:
400 Mil Euros é muito dinheiro para estar ali empatado tanto
tempo e que faz muita falta para adornar mais uma bela rotunda.
Fazer o projecto para reconstruir um órgão do
qual só há fotografias e umas "pécitas" se o dinheiro é para gastar até 2020 e se não for gasto vai para algum sítio, que tempo vai demorar? Muito tempo digo. E depois reconstruir peça a peça em madeira? Teremos mão de obra capaz de o fazer em tempo útil?
Pois acredito que foi uma maneira airosa de dizer que não vão ser gastos estes Euros naquela peça e que nenhum dos dois quer nem sabem o que é.
Pois acredito que foi uma maneira airosa de dizer que não vão ser gastos estes Euros naquela peça e que nenhum dos dois quer nem sabem o que é.
Aguarda-se uma posição clara da CIMBSE sobre estes dinheiros.
A Diocese só terá que lamentar mais este incidente e
recorrer a meios próprios para avançar com o órgão que tem projecto e
construtor definidos.
Assim seja. Ámen
Bem visto e atento como sempre a estes casos da câmara, mas raramente mete os tribunais e PJ. Porque será?
ResponderEliminarO rei vai nu. Ou, então, de calcinhas caídas.Uma forma de fazer política há muito denunciada.Não há transparência política. Agora, ganha outras proporções porque há um despique entre a Diocese e a Câmara.Os responsáveis estão de candeias às avessas.Pequenas guerras com grande turbulência. Não quero ser moralizante nem conselheiro, mas afirmo isto:O responsável da Diocese não se coloque ao nível de um Presidente de Câmara e separe-se dos interesses políticos. Acerca do orgão, podem ser feitas muitas considerações entre as quais políticas e técnicas. Fica para outro momento, porque isto vai durar.
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