terça-feira, 12 de junho de 2018

A Placa desaparecida

A requalificação da requalificação da Rua do Comércio teve direito a grande festa, que custou mais que a requalificação, e ao descerramento de uma placa a anunciar o evento.
A placa em acrílico desapareceu poucos dias depois da festa.
Diz-se que foi vandalismo. E muita gente acreditou. Eu nem por isso.
E cada vez me convenço mais que foi propositado.
Ninguém assume o falhanço da requalificação.
Já retiraram os caixões, falta retirar a iluminação.

13 comentários:

  1. ��https://media.giphy.com/media/3ornjXIIShZ2MgyyHu/giphy.gif

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  2. Um rigoroso retrato do maior embuste que corre por estes dias:

    O que se diria, se houvesse liberdade naquela terra,de um evento que só divulga o seu programa no dia em que começa? E de cartazes que saem no dia anterior à realização de uma coisa qualquer? E de catálogos do ano anterior deitados para o lixo por estarem cheios de erros? E de vários nomes anunciados que não aparecem e que nalguns casos nem sequer foram contactados? E do caos das montagens em cima da hora? E de exposições que demoram três dias? E de transportes sem seguros? E de misturas entre o que é pessoal e o que é institucional? E do amiguismo assumido? E da ausência de um projecto de curadoria, substituído por uma conversa da treta que impressiona políticos pouco informados? E do público escasso e arregimentado que anda de vernissage em vernissage a fingir que não são as mesmíssimas pessoas (que trabalheira!)? E do público que anda de finissage em finissage, com o mesmo guarda roupa, a fingir que são pessoas interessadas em arte que afinal não é contemporânea? E do frenesim de acontecimentos que visam dar ideia de grande esforço quando o que há é desorganização? E da falta de planeamento que impedisse o "em cima do joelho"? E o discurso de políticos que acham isto sinal de desenvolvimento, quiçá, de cultura europeia? E da falta de originalidade, plagiando ideias "reprovadas" por serem de técnicos incómodos? E do "encarrega-me o senhor director, que por sua vez foi encarregado pelo senhor comissário, que por sua vez foi encarregado pelo senhor inspector, que por sua vez foi encarregado pelo senhor Chefe das Chefias Chefiantes, etc"? E da confusão propositada entre nº de peças e nº de artistas? E de alguns artistas anunciados como vindos da Índia (por exemplo) apesar de viverem ali na Amador? E dos poetas amigos que a troco de um cozido à portuguesa cantam loas ao iberismo, a Salamanca ou a Peñaranda de Bracamonte, tanto dá, tem que parecer internacional? E dos trabalhos que hão-de ser arte pública mesmo que nunca tenham sido pensados como tal? E da derrapagem das contas? E da falsidade inicial de um orçamento que todos sabem que não dava nem para comprar metade do material? E da propaganda centrada na figura de um ser obcecado por si próprio, artista, poeta, curador, comissário de sim mesmo ou de si próprio ao espelho, figura que se agiganta na sua insignificância cultural? E do sucesso antecipado mesmo que seja um desastre? E dos prémios que já estão ganhos à partida, especialmente, se não há mais concorrentes? E do afastamento cirúrgico dos críticos ou dos que ousam dizer que o rei, melhor, os reis vão nus? E dos que se abraçam e choram por tamanhas proezas de lana caprina? E dos que comem e calam? E dos que fazem de clowns do poder, com as suas anedotas bovinas? E de tanta outra coisa que muitos contariam se nessa terra houvesse liberdade?

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  3. Hipoteticamente pode acrescentar: Compras a fornecedores escolhidos de Espanha contra a economia local. Cenas tristes de "grau na asa" em Vila Soeiro. Frasquinhos de pó de mármore "dos artistas" que um determinado município está a vender sem saber da receita. Refeições por conta para dezenas. Programa que não realizou 20% do anunciado, mas pagou 100%???

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  4. Obviamente não acho que a placa tenha sido retirada por causa deste meu artigo no jornal "O Interior" mas apenas uma coincidência, logo no dia após à edição deste jornal (15 dias depois da festa branca) a tal placa desapareceu:
    As Festas de Stº Amaro, ou como querem fazer de tontos alguns Guardenses.

    Assistimos, na Guarda, há dois fins de semana, ao culminar do modelo de gestão que Álvaro Amaro tem para a cidade, mas será apenas “gestão da cidade”?
    No passado dia 7, Álvaro Amaro decidiu inaugurar a requalificação da requalificação da rua do comércio. Não se contentando com o tradicional corte de fita o autarca decide fazer, em simultâneo, uma Festa Branca estando portanto as duas iniciativas intrinsecamente ligadas e consequentemente não será abusivo dizer que foi tudo uma só iniciativa, com direito a comício politico e promessas eleitorais, tudo com dinheiros públicos. Com estes ingredientes tenho que reconhecer que a iniciativa, ao contrário de uma festa se parece mais a um evento, o Evento Branco.

    Ora bem, já é sabido que o Evento Branco custou muito mais do que a obra da requalificação da requalificação da rua do comércio que foi a causa inicial de tudo isto. Ridículo?

    O Evento Branco contou com actividades para crianças, animação de rua, comício político, concertos de bandas e DJs. A Guarda saiu à rua mas a Guarda não sabia realmente que saía à rua a horas certas!

    No domingo, dia 9, no chafariz de Stº André deu-se o encerramento das Festas de Stº Amaro (Patrono do Índice de transparência Autárquica), comício político da candidatura do PSD à CMG com encerramento a cargo do humorista Herman e uma sandes de porco no espeto, que alguns acompanharam com um prato de lentilhas.

    Para terminar fica o apontamento, no edifício da Caixa Geral de Depósitos, na rua do comércio, foi colocada uma placa alusiva à obra, e claro, ao autarca. Há Homens que ficam na Historia pelo seu mérito e por isso os seus nomes figuram em placas comemorativas. Outros homens há que impõem o seu nome nas estórias da cidade.
    Alexandre Costa

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  5. E o "Congresso de Investigação e Criação" que teve os do costume arregimentados à pressa e mais uma pessoa? E o discurso do político a pensar que estava a falar para uma vasta audiência internacional? Surreal

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  6. No ano passado escrevia assim. Um ano depois é o retratista oficial dos artistas pago ao próprio peso pelo Álvaro.
    Todos têm um preço, não foi o primeiro nem será o último.

    ...
    E para vos provar que esta intervenção no Polis é eleitoralista, e consequentemente à pressa, atabalhoada e sem critério, podemos ver como as peladas se mantêm no parque infantil e as áreas junto aos cafés estão já bonitas.

    Ou seja, trabalha-se para inglês ver e não se trabalha para o bem do parque e das crianças... a menos que as crianças e o seu bem estar não seja para este executivo prioridade...

    contra factos...

    Mais uma prova de que o Polis rouba gente à cidade e o Candidato Álvaro Amaro não quer isso, quer secar tudo á volta para obrigar as pessoas a ir para o centro e com isso poder dizer que a cidade está cheia de vida e gente.

    Estao neste preciso momento centenas de pessoas no parqur, pese embora o seu estado decrépito.

    Daqui a uns meses não haverá outro remédio senão ir para o parque Municipal (nas Lameirinhas) e o autarca vai dizer que devolveu a cidade as pessoas que agora até já saem de casa.

    Previsível... muito previsível.

    E tu Guardense... sobretudo tu que vives na zona do Polis: Mantém-te caladinho se não o Bicho Papão vai à noite a tua casa e fazes xixi na cama.

    ...

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  7. Você está sempre a criticar mas na Guarda não há alternativa. Queria lá o PAN? Então é critica pela crítica sem interesse nenhum.

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  8. Caro 1516
    É verdade estou sempre a criticar, se entender que o que escrevo é critica. E também é verdade que a crítica que faço é aceite e de tal maneira que alguém verifica o que digo e muitas vezes é benéfico para a cidade.
    E quanto a não haver alternativas isso é o que não falta e seria mau para a Guarda que ficássemos eternamente na mão de uma pessoa iluminada.
    E quanto ao "PAN" não tenha medo, ele não lhe morde. Critique se quiser as pessoas do "PAN" e deixe o "PAN" em paz.
    Seria bom que olhasse parra os muitos "PAN" que saltitam entre PS e PSD e que só procuram "PAO"
    A Oliveira

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  9. Isto dura há quase um ano. Já são centenas de caravanas que "bateram com o nariz na porta" sem qualquer indicação. Turistas alemães, holandeses, espanhóis (só para mencionar alguns) que fizeram planos para passar, pelo menos, uma noite na Guarda e têm que ficar na berma da estrada sem as mínimas condições que uma cidade acolhedora deveria proporcionar (muitos turistas acabam por seguir viagem)... E depois andam a bradar aos céus dizendo que tem que se apostar no turismo!
    PS: o edifício dos balneários foi destruído e deu lugar a um barracão para os funcionários do call center.

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  10. peço desculpa, enviei agora mesmo um comentário à sua última publicação (parque de campismo) e, por erro meu fi-lo na publicação da placa da rua do comércio, será possível corrigir o erro?

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  11. Caro 0118
    Nada a desculpa. Os comentários não são transferíveis. Está publicado onde comentou. Terá que ficar assim oiu fazer outro.
    A Oliveira

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  12. Sobre o grande "evento", desculpas como esta são diárias, são a quase totalidade. Restará a vigilância cívica e política: também foram cancelados os custos??

    https://www.facebook.com/artecontemporaneaguarda/posts/1809725506002265

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  13. Caro dr rebuçado
    Nao seja cretino. Não se esconda na sombra do anonimato e debaixo da mesa do patrao.
    Tenha coragem se é capaz
    A oliveira

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