quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Quatro anos e cem dias de mandato

Para comemorar os quatro anos e cem dias de mandato, cem dias do segundo mandato. O presidente da Câmara da Guarda deu uma entrevista à Rádio Altitude, pois claro.
No resumo escrito pulicado na página oficial daquela rádio podem ler-se as “obras para o mandato”.
Passo a descrever:
Irá construir a Alameda do Bonfim entre o Jardim José de Lemos e o Bonfim
Alameda da Ti Jaquina está para sair do papel
Avançará nos próximos meses o projecto dos Passadiços do Mondego
Irá despoluir o rio Noéme até ao fim do mandato
Irá requalificar a Praça Velha
Irá aproveitar o segundo piso do Mercado Municipal
E na Primavera haverá um mercado mensal ao domingo no centro da cidade
Irá Candidatar a Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027
Comparando estas intenções com o programa de campanha eleitoral, a que chamou propostas estratégicas, nada foi escrito sobre os seguintes projectos
Abrir 100 quilómetros de ecovias
Construir Centro Tecnológico e interativo do Ar da Guarda
Construir o Centro Náutico na Barragem do Caldeirão
Construir o Quarteirão das Artes com Museu de Arte Contemporânea
Construir Pavilhão Multiusos.
Requalificar o Centro Histórico
Criar sistema de apoio financeiro para recuperar edifício privados
Criar um centro tecnológico do automóvel
Negociar com as IP a ligação da Sequeira ao centro da cidade.
Relvar de relva sintética os campos do Mileu e de Vila Cortês.
Requalificar a zona junto à Igreja de S. Pedro, a Rua Serpa Pinto e a Rua do Encontro
Requalificar o Largo da Misericórdia
Será que estas obras foram deixadas cair e passarão para o terceiro mandato? Será que o resumo foi tão resumido que não inclui estas propostas? Ou será que estando já adquiridas não vale a pena falar sobre elas?
E já agora como vai a implantação de empresas na PLIE? Vendem-se lotes e depois, nada?

2 comentários:

  1. O problema não é o Poder dar uma entrevista pelos 100 dias, é normal esta "efeméride" nos poderes.
    O problema é que a Oposição não disse nada e havia tanto já para dizer.
    Ou então tentou dizer e não lhe foi dada voz. Nesse caso o PS ainda não resolveu o problema que tem com a Comunicação Social em geral e com a Rádio Altitude em particular.
    O líder parlamentar Joaquim Carreira tem que aceitar que precisa de ir em périplo ás redações se não a pedir desculpas pelo menos a conversar.

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    1. O problema com as redacções na Guarda não se resolve com conversas. A comunicação da Guarda devia ser um caso a ser estudado e analisado em tese académica com investigação do Ministério Público e com identificação na Entidade Reguladora.
      O PS tem que tomar uma decisão sobre isto: ou ‘conversa’ ou apresenta queixa.
      Quanto aos 100 dias, uma efeméride comemorada só por quem tem o interesse. Mas mérito seja dado a quem tanto deseja que Amaro se mantenha no poder - eles esforçam-se como nunca antes se tinha visto em justificar o insjustificavel.

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