Com a mudança de Governo e de Ministro da Saúde, pode assistir-se a um jogo de “saio, não saio” na ULS –
Unidade de Saúde da Guarda.
O actual Presidente do Conselho de Administração foi uma
nomeação política com um mandato de 3 anos.
Em condições normais, o Ministro sessou funções e todos os
nomeados deveriam colocar o lugar à disposição. Em Portugal, raramente acontece
isso, e assistimos frequentemente a disputas políticas entre os que exigem a
saída e os que não querem sair, levando muitas vezes a indemnizações chorudas.
Muitas vezes a competência não está em causa, a disputa é
política.
E na Guarda é uma disputa política ou uma disputa de
competência?
Pelos casos que têm vindo a lume e não são poucos, parece
que se juntaram a política e a competência.
Já na altura, quando o Ministro PSD/CDS substitui o Administrador
Lino também do PSD pelo actual igualmente do PSD e amigo do Presidente da
Câmara, se disse que era uma nomeação essencialmente política, mas que pelo currículo,
poderia fazer um grande papel na gestão dos conflitos e problemas existentes na
ULS.
Pelo que tem vindo na Comunicação Social, nada disso
aconteceu e parece que os problemas ainda se agravaram
Para lá dos concursos para admissões, do aparelho com falta
de hélio, mais uns aparelhos alugados à pressa no estrangeiro porque os da ULS
se avariaram e não repararam, mais os 45 milhões de Euros que já vieram da
Comunidade Europeia para as obras do hospital, e que diziam não saber de nada
ou tentaram esconder que havia projectos candidatos a fundos, mas há mais,
muito mais casos que se vão somando e provocam muito mal-estar entre todos.
Não se acrescenta mais nada, até porque há muitos nomeadas à
espera que este Governo só chegue até Junho e depois disso haverá um novo
ciclo.
Mais cedo do que tarde vai tudo para o olho da rua, até porque dois candidatos, um candidato e uma candidata, já estão de dente afiado.
ResponderEliminarNum caso só terá que atravessar a mata, já trabalha num dos edifícios.
Noutro caso trabalhou muitos anos num edifício que faz fronteira na mata, onde agora anda muita coisa revolta por causa de umas cartas que remeteu mas que não tinham já espaço para a assinatura.
Essas são figuras de um livro cujas páginas já foram todas viradas.
EliminarOutras personagens se perfilam para ocupar as cadeiras que vão ficar desocupadas...
Será pessoa nova. Gente nova para lavar a casa e dar um novo ânimo aos colaboradores..
EliminarE não se esqueça do problema de fundo da radiologia que teve uma auditoria e que a mesma está enterrada porque o amiguismo e o compadrio impedem que a verdade venha ao de cima, os problemas são graves e de fundo, e por muitas formações que os obriguem a frequentar, enquanto nao resolverem esse problema o serviço não vai para a frente, consta que todas as salas e equipamentos têm problemas graves e serios, e nao se pedem responsabilidades a quem tudo sabia, e tudo desvalorizou, é uma vergonha para a instituiçao e para a cidade.
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