A propósito dum “poste” que escrevi sobre as “Tribos do Futebol” e as “Tribos da Cultura” alguém me perguntou se na Ópera também havia tribos.
A minha resposta foi não. Agora e em dia de reflexão e reflectindo melhor digo sim para o Teatro Nacional de S. Carlos e não para o TMG mas já houve.
Nos primeiros espectáculos de Ópera apresentados no TMG a lotação esgotou e agora a casa está aí pelos dois terços. Estou convencido que a grande maioria dos espectadores via porque gosta de Ópera.
E onde está o terço que falta? Pois aqui estão duas tribos que deixaram de ir.
A Tribo dos que se queriam mostrar com fatos novos e a tribo dos que era bem ir à Ópera. Como isyo cansa deixaram de ir.
E no Teatro Nacional de S. Carlos? Aí as coisas são diferentes. Há cinco tribos bem definidas.
1 – A tribo dos “Urradores” que são aqueles que se dizem do meio e que estão contra o Director Artístico e apupam sempre.
2 – A tribo dos “Aplaudidores” que são aqueles que se dizem do meio e estão a favor do Director Artístico.
3 – A tribo dos “Melómanos interessados” que pateiam, aplaudem e nãi ficam indiferentes. Vão porque gostam da ópera.
4 – A tribo “Dos Vestidos de noite” que só vão para se mostrar
5 – A tribo dos que gostam de ópera mas não sendo ferrenhos
Ainda há uma tribo, que é o dos “Borlistas” que vão à Ópera com bilhetes de graça, à custa dos provincianos, e que vão lá porque sim.
Aí está. As tribos abundam, resmas, paletes, charters.
Sobre o TNSC é só um resumo do que frequentemente é publicado em revistas comuns, não especializadas
Santo André
Há 6 horas
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