No Distrito da Guarda concorrem catorze forças políticas às próximas Eleições Legislativas.
Nove Forças são figurantes e apenas para se dizer que em Portugal há Democracia Plural.
Os cinco restantes são os que habitualmente elegem deputados em Portugal.
E em quem os Guardenses devem votar?
O voto no BE e na CDU é segundo os próprios dizem para as estatísticas, para reforço do partido a nível nacional.
Votar no CDS é querer atingir catorze por cento e poder eleger a cabeça de lista, diz a propaganda. Mas quem é a cabeça de lista? Não sei. Não faço ideia quem seja e presumo que se não tem peso a nível distrital para que servirá a nível nacional? (Conheço o segundo candidato que seria muito mais interessante)
Restam dois partidos (PSD e PS) para escolher. Valerá a pena?
Os dois cabeças de lista, são gente importante, bem cotados nos seus partidos mas têm a vida organizada nos grandes centros e pouco tempo terão para estudarem a lição cá da terra.
Os dois segundos, são as imposições dos chefes distritais. Um será Deputado em Part-time (o do PSD) o outro (do PS) o lugar será o trampolim para outra coisa qualquer. Assim foi na última legislatura.
Os (as) terceiros (as) são mulheres e estão lá apenas para cumprir a lei da paridade. Não aquentam nem arrefentam. Duvido se algum dia tomarão posse se chegar a sua vez.
Os quartos são os militantes devotos que têm que ser premiados pela sua fidelidade ao chefe.
Os quintos são os “Jotas” da praxe a caminho do êxito.
Que nos resta então?
O que é normal em Portugal. Em Portugal vota-se sempre nos líderes Nacionais e não nos Distritais.
A escolha é fácil:
Sócrates, Coelho, Portas, Louça, Sousa e os restantes nove que não sei os nomes.
Não se esqueçam de ir votar. Eu já decidi em quem votar.
Maria Vegas no Café Concerto do TMG
Há 13 horas
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