Crónica de opinião no jornal Terras da Beira:
“ … Alguém sabe como foram autorizadas as construções junto à muralha …?”
Tanto que se falou do VIVACI (…) e do atropelo à zona histórica, quando, afinal, de um assassinato à luz do dia ninguém fala”.
Oitocentos anos a construir casas, casebres, cortelhos, palácios encostados à muralha, tanto no interior como no exterior e só agora se chamam assassinos?
Como seria a Cidade da Guarda se demolissem as casas que foram construídas adossadas à muralha ou em cima dela?
Teríamos muito castelo e poucas casas, provavelmente não haveria Centro Histórico.
É preciso equilíbrio, qualidade e estética sobretudo evitar intervenções de tal maneira irreversíveis que tornem impossível o regresso ao passado.
Neste caso, parece-me, que é possível a qualquer momento desmontar toda a estrutura e voltar a colocar aqueles quintais manhosos que impediam a leitura da muralha.
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