quarta-feira, 1 de julho de 2009

Em nome da Rosa e da Guarda

Ouvi na RA que durante a Assembleia Municipal da Guarda, ontem realizada, um deputado do PSD, disse, mais de uma vez, que os militantes do PS eram preguiçosos porque não quiseram trabalho e foram ao “Umberto Eco”, roubaram-lhe o nome do livro “Em Nome da Rosa” e transformaram-no em “Em Nome da Guarda” para slogan da campanha de Joaquim Valente.

Eu digo que não foram preguiçosos, trabalharam muito.
Uma rápida pesquisa na Internet e verificamos que poderiam ter plagiado dezenas de títulos, frases, nomes, etc.
Curioso é que todos se identificam e assentam bem a este candidato e que os pode utilizar nos seus discursos e projectos.
Vejamos:

Em nome dos Valores Éticos
Em nome da Vida
Em nome da União Europeia
Em nome da Transparência
Em nome da Tradição
Em nome da Terra
Em nome da Solidariedade
Em nome da Sinceridade
Em nome da Segurança
Em nome da Saúde
Em nome da Paz
Em nome da Ordem
Em nome da Mãe
Em nome da Liberdade de Informação
Em nome da Juventude
Em nome da Justiça
Em nome da Inovação
Em nome da Igualdade
Em nome da Honra
Em nome da Floresta
Em nome da Fé
Em nome da Família
Em nome da Europa
Em nome da Estabilidade
Em nome da Esperança
Em nome da Democracia
Em nome da Cultura
Em nome da Ciência
Em nome da Beleza
Em nome da Beira
Em nome da Arte e da História
Em nome da Acessibilidade

Em nome …da Guarda

Oxalá que a todos os candidatos as possam utilizar sem corarem de vergonha

1 comentário:

  1. Alto em nome da Guarda12 de julho de 2009 às 15:52

    Alto em nome da Guarda!
    Bem não acho complicado fazer oposição ao sósia do sócrates, senão basta por os olhos na Guarda e naquilo que foram fazendo dela, ah pois é verdade não se pode falar dos 30 anso de governaçao PS (digo sempre PS, não gosto de confundir as coisas), pois vão dizer que este executivo só pegou agora, há pouco tempo... pois é, que jeito dá ao movimento rosa e laranja a falta de memória da população do país em geral.
    Falta ambição de querermos ter uma cidade em vez do suburbio em que transformaram isto, agora parece-se com odivelas, basta vir de fora e quando a paisagem nos começa a mostrar a Guarda não vejo essa cidade, vejo uma amálgama de prédios descaracterizantes que tanto podiam estar aqui como noutra urbe qualquer.
    Para mais destroem o património que resta, mas isso sabem-no melhor do que eu.
    Ah mas Portugal devia ser alguma coisa de asseado!

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