Na Guarda há alguns médicos da Unidade Local de Saúde que se interessam pelos problemas da Unidade. Já se dirigiram ao Primeiro-ministro e também ao Ministro da Saúde e ao Presidente do Conselho da Administração. Eu aplaudo estas intervenções.
Agora eu dirijo-me aos Senhores porque têm poder e está nas Vossas mãos alterar o que vou expor e sugerir.
O meu Médio de Família, marcou-me uma consulta para os serviços de consulta externa do Hospital Sousa Martins. Passado algum tempo recebi uma carta a informar que a consulta seria a 26 de Fevereiro pelas 14 horas e 15 minutos.
Calha mesmo bem a hora que foi marcada, pensei eu. Mas uma alma caridosa logo me disse que não era aquela hora. e que poderia ser uma qualquer. Duvidei, mas já fui de pé atrás.
Então é assim:
1 - A partir das 12h30 abre o “Senhário”, aparelho com senhas numeradas, vamos lá e tiramos uma
2 – Olhamos para o painel electrónico e comparamos o nosso número com o indicado no painel
3 – Aguardamos na fila pela nossa vez
4 – Quando chega ao nosso número dirigimo-nos ao guiché
5 – Mostramos a carta, fazem um processo e dizem para esperar que nos chamem. (Se perguntar-mos dizem-nos qual é o novo número de espera)
Isto é o que deveria estar escrito na carta
Isto foi o que tive que explicar a dois ignorantes como eu. Eu já tinha feito o curso.
Duas perguntas:
Primeira: Porque razão não se informa na carta todos estes passos?
Segunda: Porque razões não marcam consultas com a hora aproximada? (Dantes sabia-se que os médicos não usavam relógio, agora todos usam).
E já agora melhorando a organização é possível alterar o que se passa na sala de espera.
A sala tem cerca de 60 cadeiras, estavam todas ocupadas e havia mais 35 pessoas de pé
A sala não deve ter mais de 50 metros quadrado.
Isto está nas Vossas mãos alterar, só não o fazem porque não querem e não é por causa das instalações.
Os Clientes / Utentes / Pacientes agradecerão
Linha da Beira Alta: reabertura de troço
Há 2 horas
Caro A. Oliveira,
ResponderEliminarSó hoje descobri o seu blogue e, por esse motivo, só hoje respondo ao desafio que nos lança.
Apresento-me: António Matos Godinho, médico e co-subscritor das 2 cartas ao 1º ministro, à ministra da saúde, de diversos requerimentos ao conselho de administração do hospital, etc, etc.
Reconheço-lhe inteira razão na questão que levanta. No entanto, chamo a atenção para 2 ou 3 pormenores que talvez o ajudem a compreender a realidade actual do hospital: nenhum dos médicos que subscreveu esta carta aberta ao 1º ministro ocupa qualquer cargo na hierarquia administrativa do hospital; temos actividade clínica e... cívica, na medida das nossas possibilidades. Aliás, o tema do "novo hospital" não é o único que nos ocupa na "batalha" que actualmente travamos com o CA.
Esperamos neste momento resposta a mais de uma dezena de requerimentos enviados ao presidente do CA, a propósito da vida interna da instituição, mas o facto é que não foi até à data dada resposta a nenhum deles.
Estou certo de que terá oportunidade de acompanhar a evolução dos acontecimentos logo que a coisa caia nas malhas do Tribunal Administrativo.
Temos consciência de que intervir, como fazemos, cria muita azia em muita gente mas o que pedimos, no mínimo, é que quem se interessa por estas coisas fale connosco, pergunte, ouça a nossa perpspectiva das coisas.
Um abraço e sempre ao dispor.
António Matos Godinho
Eu tenho acompanhado a Vossa actividade cívica, já que a clínica, felizmente, por ainda ter saúde, não.
ResponderEliminarA primeira vez que reorri à consulta externa aconteceu o que relatei.
Eu tinha intenção de fazer chegar ao CA estas observações. Se quiserem fezer o favor de serem porta-voz os utentes agradecem