Escrito na página da Rádio Altitude pelo novo Director. Começar
a arrasar. Terá resposta? “Quis o destino que, enquanto comemoramos os 21 anos do
Jornal O INTERIOR, assuma também a direção da Rádio Altitude. As imensas
dificuldades de contexto e as consequências de meses de pandemia promoveram
mais pressão e dificuldades acrescidas sobre todos. E determinaram arduidades
inexcedíveis na Rádio. Acedi ao honroso convite que me foi feito por José Luís
Carrilho de Almeida, depois de ponderada a negativa e percebidas algumas das
muitas dificuldades, mas ainda longe de conhecer a situação real da emissora.
Recebo uma empresa sem meios financeiros, uma emissora sem recursos humanos,
uma rádio sem programas – em roda-livre. Perante duas opções – fechar ou
vender, que há algum tempo estavam sobre a mesa – José Luís Carrilho de Almeida
escolheu uma 3ª via, a mais difícil, a única que garante liberdade editorial:
recomeçar, renovar, recuperar a mais antiga rádio portuguesa, e confiou-me essa
tarefa. A mim, que fui proscrito durante 17 anos nesta rádio, a que regresso
agora para a tentar salvar uma emissora que volta a abrir a porta a todos e
quer ser de novo a casa de todos. Sejam bem-vindos, de novo! Como bem sabemos,
«administrar na abundância não exige talento maior. Já gerir na carência está
ao alcance de poucos».” “É aqui que estamos, sem campo seguro, a meio de uma
pandemia, com o país fechado e a economia em colapso, sem sabermos o que nos
espera. Mas com a vontade, a energia e as ideias que nos permitirão recuperar.
Com a ajuda de todos.” “Estas palavras podem ser percebidas como um pathos
aristotélico ao âmago da população, mas esta é a realidade, uma realidade que
precisa da colaboração de todos. Vulnerável como nunca, a Rádio Altitude é um
património dos ouvintes, dos clientes, dos guardenses e dos beirões, dos muitos
colaboradores e amantes da mais antiga emissora portuguesa. Vamos ouvir e
envolver todos os colaboradores e amigos da Altitude para recuperarmos a ilusão
e construirmos um novo projeto radiofónico moderno, sério e de qualidade…” “O meu desiderato é o nosso desiderato, de todos os que
abnegadamente ainda trabalham na Rádio, com paixão e brio, que sabem que a sua
história é apenas uma parte da imensa história desta emissora. Entre todos
vamos reconstruir a voz da cidade e da região – porque o futuro da região vai
passar por aqui, pela Rádio Altitude e pelo Jornal O INTERIOR – a partir de
hoje, com uma redação única, comum, na antiga Mata do Sanatório.”
Segunda-feira, 29 de Março de 2021 José António Cerejo, o melhor jornalista de investigação da
imprensa portuguesa, voltou à Guarda, para perceber o que se passa na guerra de
sucessão a Álvaro Amaro e o que se pode passar com a adjudicação dos
transportes urbano. São duas páginas de leitura e pode não ficar por aqui. Um pequeno resumo das frases mais marcantes
Álvaro Amaro lava as
mãos “Essas afirmações (de Chaves Monteiro) são tão absurdas que
não a comento” “Quanto à Escolha (de Chaves Monteiro) a decisão é do
partido e não é minha. Não me pronuncio sobre ela”.
Sérgio Costa que queria
ser candidato ataca “Quem tratou de 95%, para não dizer 99%, dos ajustes diretos
com a Transdev foi Chaves Monteiro” “ O Presidente (Álvaro Amaro) dizia.lhe, desde o primeiro
mandato para acabar com os ajustes diretos e preparar o concurso, ele empurrava
com a barriga”. “ Quando o PSD ganhou as eleições tínhamos uma dívida de 500
mil euros à Transdev. Eu tinha o pelouro dos transportes e o Chaves Monteiro
tinha o das finanças e ele começou a fazer reuniões com a Transdev, sozinho” “A concelhia decidiu fazer uma profunda reflexão (sobre o
candidato) e a seu tempo dizer o que tem a dizer. Nunca o Presidente do Partido
falou comigo que sou Presidente da Concelhia”.
O Presidente e
candidato contra-ataca “O Vereador é um mentiroso e um falso” “Quem manda fazer os ajustes directos é o Presidente da
Câmara, como eu mando nos meus subordinados”. “Ele (Álvaro Amaro) está a mexer-se em vários campos para
que isto corra mal nas próximas eleições”. “ Ele Sérgio Costa” não tem honra nem dignidade” “ Senhor Jornalista, se o Senhor pisar o risco, trataremos a situação à
altura. Não se meta nisto”
Será do confinamento? Será dos cafés fechados e do fim das tertúlias? O que é certo e que está a passar ao lado a discussão do
possível colapso de parte da “Comunicação Social” da Guarda. A “Fundação Frei Pedro” com o jornal Terras da Beira e a Rádio
F, mantém-se calmamente, sem grandes rasgos, a fazer o seu trabalho de informar
e nas condições possíveis. Poucos jornalistas, muitos comentadores, sobretudo
na Rádio F. O jornal da Diocese, “A Guarda”, ainda não encontrou um rumo
definido, apesar de nos últimos tempos ter apostado numa divulgação mais
regional e referente aos vários concelhos do Distrito, deixando de ser porta-voz
da Câmara da Guarda. E no que eu chamo de “Grupo Almeida” por não conhecer o nome
oficial e que são o Jornal o Interior e a Rádio Altitude o que se irá passar? Com a Saída do Diretor da Rádio Altitude, e a saída de
vários elementos ao longo do tempo, com os comentadores a desaparecerem, qual
será o futuro? Em termos financeiros, não faço ideia da situação dos dois
órgãos, mas o que se diz por aí não será famosa. Terão a viabilidade que o
investidor deseja? Será que o Diretor do Jornal O Interior irá para a Rádio
Altitude? E poderá acumular? Será o culminar de um desejo antigo do diretor do
jornal de chegar à rádio e ao domínio da Comunicação social da Guarda? E o demissionário diretor da Rádio Altitude, que como diz,
vai abraçar um projecto irrecusável, quererá perder o poder que lhe dava a
rádio, a troco de um emprego de subalternidade na Fundação Raimundo? Será que o projecto de Comunicação social da Fundação é
retomado, como se dizia há uns anos atrás? E como é que inimigos institucionais se vão acomodar neste
projecto? A todos desejo boa sorte, para bem da Comunicação social da
Guarda e como é evidente da Guarda. A Guarda ainda merece, apesar de tudo o que lhe estão a
fazer.
Em 2011 a viagem no interior da CIMBSE foi assim: Saí da Guarda “Capital da Cultura”, fui a Manteigas “Coração
da Serra da Estrela” que queria ser “Capital do BTT”, era para ir à Covilhã
“Cidade das 5 Estrelas”, mas preferi passar por Gouveia “Capital da Aventura”,
de caminho passei em Freixo da Serra “Aldeia Museu”, percorri as ruas de
Celorico “Capital do Queijo”, não tive tempo para ir a Foz Côa “Capital do
Paleolítico”. Regressei à “Capital” do Distrito Estava a programar ir a Belmonte “Capital da Memória
Sefardita”, ao Fundão “Capital da Cereja”, a Almeida “Capital das Invasões
Francesas”, a Trancoso “Capital dos Museus” ao Sabugal “Capital da Raia”, a
Figueira “Capital da Amendoeira”, a Seia “Capital dos LED”, a Aguiar “Capital
do Outro”. E agora como será? Em 2021 se pudesse viajar era assim: Estou na “Guarda - a Mais Alta”, irei a “Gouveia – a Nossa Terra”,
passando por “Manteigas – Vale por Natureza”~, darei uma saltada à “Covilhã – A
tecer o futuro” e a “Seia – Serra da Estrela” No regresso passaria por “Celorico – Comgosto, o melhor de
nós para si”, iria ainda a “Trancoso – Município” e daria um salto a “Aguiar à
Vossa Beira” e terminaria em “Pinhel – Cidade Falcão” Regressaria a casa para preparar a viagem seguinte Para norte iria a “Meda – Município”, “Foz Côa – Um
concelho, dois patrimónios mundiais” e a “Figueira – Mergulhe nestes
Patrimónios” E para sul visitarei “Belmonte – m”, seguirei para o “Fundão
– 365 dias à descoberta” e subirei ao “Sabugal - Município”, seguindo depois para
“Almeida – Fronteira da Paz” regressando a casa. Boa tarde senhores passageiros, fim da viagem e dos nossos serviços
de viagem
(Paris, 29 de Setembro de 1703/30 de Maio de 1770)
Sempre que um Presidente de Câmara da Guarda toma posse, um
dos grandes projectos que apresenta é a “certificação do ar da Guarda”. O melhor ar do mundo dissera quase todos. Até posso dizer que o nome deste blogue “Sol da Guarda”
nasceu porque ninguém falava do Sol da Guarda. O sol da Guarda aparece quase todos os dias, o “Projecto Ar
da Guarda” só em tempo de eleições. Será que o ar da Guarda ainda é o melhor do mundo ou está
definitivamente inquinado? 01 de Abril de 2020 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 2018 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 2014 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 2010 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 2006 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 2002 - Guarda quer promover o ar da Guarda … … 01 de Abril de 1982 - Guarda quer promover o ar da Guarda 01 de Abril de 1979 - Guarda quer promover o ar da Guarda
Há uns dias deparei-me no facebook com o comentário que se
segue: “Afinal disseram-me que não havia verba para reparar os
prejuízos do incêndio do mercado, nem para um fogaozinho para poder trabalhar
via online e dar formação enquanto não resolviam o assunto, é que já lá vai um
ano e 3 meses. Há espera de migalhas bem morria de fome!!!” O comentário foi feito numa página que publicitava as
compras, as obras do e apoios diversos a empresas pelo Município. A questão mantém-se actual. Nem se fizeram as obras de reparação dos estragos nem se
apoiaram os comerciantes. Será que há litígio com os seguros ou o assunto
morreu? Para complemento: “Com a Requalificação do Mercado Municipal de S. Miguel, a
Câmara da Guarda vai investir mais de 350 mil euros e assim contribuir para
revitalizar as atividades socioeconómicas desenvolvidas naquele espaço,
atualmente degradado e com fracas condições.”
O vendaval passou, os tabiques caíram e lá estão a embelezar
a encosta do pastor. Mesmo sem turismo, os Munícipes da Guarda merecem que aquilo
esteja limpo e próprio para ser visto. É no Centro da Cidade, no Torreão, junto à muralha e também
juto ao futuro quarteirão associativo.
Agora que recebemos autorização para frequentar os jardins
da cidade, damos conta do abandono a que foi votado o Jardim José de Lemos. Plantar e arrancar flores não é manutenção, são gastos.. Um Investimento de centenas de milhares de Euros e um
contrato de manutenção, não foram suficientes para ter um jardim digno. Grelhas de escoamento de água completamente tapadas pela
terra e já nascem arbustos. A definição entre caminhos e espaço de jardim estão a
desaparecer A relva de acesso ao WC de deficientes já desapareceu Ou
fazem caminho ou semeiam relva. A terra do piso ora se transforma em pó quanto está vento ou
se transforma em lama quando chove ou quando regam. Já mais de uma vez falei sobre o desleixo a que deixam
chegar as zonas ajardinadas, mas este jardim é no centro da cidade e sendo
pouco frequentado, merece mais cuidado. Acudam-lhe para não morrer.
O vale é um U aberto e prolonga-se no infinito. É telúrico e belo. As cambiantes de cor, sombra e luz já chegaram. Serpenteado pela mão humana os carros passam velozes. São poucos. Fique em casa. A polis é governada, ordenada e vai assim-assim. O Zoom e as Apps ordenam os ritmos. É assim há um ano. Aqui chegou a Primavera.
Padel é um jogo disputado entre duas duplas com raquetes e
uma bola. O jogo é disputado sempre em duplas. A bola é igual à de
tênis mas o campo tem algumas diferenças em relação a este desporto, pois tem
20 m de comprimento por 10 m de largura, com paredes nos fundos e parte das
laterais. O Padel é um desporto de pavilhão e não é modalidade
olímpica nem tem horizontes para o ser. Faltam praticantes e faltam países a
praticar. Mas a Guarda vai apostar no Padel. Como? Apostando na construção de campos. Assim e como é sabido, a Câmara aprovou há algum tempo a
transformação dos campos de ténis das piscinas, num pavilhão para a prática
deste desporto. Não se sabe quando vai avançar. A Câmara volta a surpreender-nos ao declarar como de
interesse municipal, um terreno da reserva agrícola, para construção de um
pavilhão para a prática de Padel. O projecto, segundo a rádio F, é para ser construído num
terreno junto ao cruzamento da VICEG com Alfarazes.
Eram três irmãs, gémeas, julgo eu. Árvores frondosas. Resplandeciam de viçosidade. Duas já foram embora. Utilizando um dito popular, “morreram
de morte matada e não de morte morrida”. Esperamos que a última morra de “morte morrida” e possa
durar um ou dois séculos, para mostrar aos vindouros que ali havia árvores.
Nesta nova fase de arrancar e plantar árvores vai por aí um
grande lufa-lufa Cotam num lado plantam noutro, aparentemente a olho. Mas neste caso, e sendo para plantar uma árvore, o que aconteceu foi que os sensores de deteção
de obstáculos colocados na máquina de abrir covas avariou e fez o buraco
segundo o plano que foi indicado, não tendo localizado o painel de informação
de trânsito. A máquina já recolheu às oficinas para reparação. E se não for para plantar uma árvore? É para quê? Para mais
um painel de trânsito?
Continua sem se saber muito bem qual a política para as
árvores na Guarda e por isso encontramos frequentemente a situações que
reporto: 1 – Cortam-se pinheiros mansos, bem localizados, não
incomodavam e sãos. VICEG/Alfarazes 2 – Não se faz a reposição de árvores secas ou partidas.
Parque de estacionamento do Mercado Municipal.
A Torre dos Ferreiros foi requalificada durante o ano de
2020, mais ou menos. Gastou-se cerca de 1 milhão de Euros. Perguntas: 1 – O elevador já está pronto a funcionar? 2 – Aquela areia que está em frente ao “armeiro” é das
obras, da chuva ou é alguém que deita? Já lá está há mais de um mês e o risco
de escorregar é grande. 3 – E o saco plástico pendurado nas escadas? Também foi
deixado durante as obras? Já lá está hã mais de um mês. 4 - E agora mais sério. Já repararam que há água infiltrada
desde o alto da torre e escorre pelas paredes em fio fazendo charcos na base? 5 - Será que muito em breve será necessária nova
recuperação?
Junto à Escola da Sé, juntinho a um ecoponto, existe um
grande silvado, que está transformado numa lixeira. Será da chuva, será do vento? Do vento não é certamente. Será dos Munícipes ou será das equipas de limpeza?
Em Portugal, a Plataforma em defesa das árvores é um espaço
de denúncia de podas radicais e abate de árvores EVR ENRIC VIVES-RUBIO
Texto completo em: https://www.publico.pt/2021/03/05/local/noticia/partidos-admitem-legislar-proteger-arvoredo-urbano-1953294 “Partidos admitem legislar para proteger arvoredo urbano” “Por cá, além de regras comuns que todas possam seguir, e de
uma formação que pudesse ser ministrada aos jardineiros que hoje, pelo simples
facto de terem acesso a uma serra ou moto-serra, se tornam podadores, falta
instigar na comunidade este tipo de relação com as árvores. E por isso, Ana
Patriarca está a tentar espaço para desenvolver, entre nós, um projecto similar
ao dos guardiões com os quais tem trabalhado.”
Começaram as podas cirúrgicas para manter vivas as nossas
árvores Alguém me disse um dia: Se não sabes podar árvores ornamentais,
corta apenas os ramos secos e se mesmo assim quiseres cortar, corta pouco e só
o que te parece que esteja a mais, para que a árvore fique equilibrada e
bonita.
Na Guarda, mais propriamente na antiga freguesia de S.
Miguel, há uma rua que começa na rotunda que um dia terá o comboio e termina na
ETAR, desenvolvendo-se ao longo do Parque Urbano, e que para a toponímia
oficial tem o nome de “Rua 4 de Outubro” e para o toponímia do “Professor
Google” tem o nome de “Rua da Direcção Geral de Viação” O nome de “4 de Outubro” tem a ver com a data da criação da
Freguesia de S. Miguel, fundada em 4 de Outubro de 1985. O nome de “Direcção Geral de Viação” foi-lhe dado por ali
ter sido instalado um prefabricado onde a Direcção de Viação foi instalada provisoriamente
e por muitos anos Ora a Freguesia de S. Miguel foi extinta em 28 de janeiro de
2013 pela lei “Miguel Relvas” A Direcção de Viação foi transferida para um moderno
edifício no outro lado da cidade.~ Sendo assim era de bom-tom alterar o nome da rua e eu proponho
que a rua se chame “Rua Miguel Relvas” em homenagem ao político autor da lei que
desmantelou a organização das freguesias em Portugal, sem proveito para ninguém. Na placa toponímia deve manter-se a data da criação da
freguesia e colocar a data da extinção, para lembrar aos Guardenses da “estação”
que têm mais duas belas datas para comemorar: A criação da Freguesia de S.
Miguel, com área cedida pelas freguesias da Sé e S. Vicente e depois a criação
da “Freguesia da Guarda” e a extinção das três que existiam.