Na Guarda, duas entidades, Câmara Municipal e Caritas/Centro Apostólico colocaram à disposição dos Munícipes as chamadas “Hortas Sociais”, pequenos talhões de terra onde toda a gente pode cultivar algumas hortícolas.
A Quinta da Maunça, da Câmara Municipal, e parte da “Quinta do Colégio de S. José” têm assim à disposição os referidos lotes de cultivo.
Hoje fiquei a saber que quem mais utiliza esses lotes não são as pessoas que mais precisam, pelo contrário, são pessoas da chamada classe média e média/alta, sobretudo professores que regressa à terra.
Não compreendo a razão pela qual quem mais precisa, as pessoas que recebem o rendimento de inserção social, o salário mínimo ou os desempregados não melhoram a sua situação com o cultivo da terra.
Aqui há uns tempos a falar com alguém que se lamuriava por ter dificuldades económicas, sugeri-lhe a “Quinta da Maunça” para aumentar os rendimentos, quase que se zangava com a sugestão, não tinha tempo para isso, era muito longe, gastava muito em transportes, etc. Inventou todo o tipo de desculpas para me dar.
Provavelmente haverá muita gente assim.
Quando o voltar a encontrar vou falar-lhe no “Centro Apostólico” que é quase no centro da Cidade para ver que desculpa inventa.
CyberFunk. Rio de Janeiro RJ.
Há 6 horas
boa tarde, estou a fazer um trabalho de investigação sobre as hortas sociais.
ResponderEliminarE sou do distrito da guarda e de facto o seu artigo é deveras interessante , pois mais uma vez a câmara municipal da guarda não esta a funcionar de forma "consciente" e como deveria.
Se tiver mais alguma informação útil sobre este tema , agradecia que ma faculta-se.
atantamente
Ana Patornilo ( nany_kikokax@hotmail.com)
Cara Ana Patornilo
ResponderEliminarEmprimeiro lugar obrigado pela visita e pelo interesse demonstrado
Em segundo lugar não percebo como concluiu que a "pois mais uma vez a câmara municipal da guarda não esta a funcionar de forma "consciente" e como deveria". A ideia que transmito é que a Câmara da Guarda está a trabalhar bem pois disponibiliza terra, apoio técnico e outras necessidades.
Em terceiro lugar se escrever mais alguma coisa sobre hortas sociais enviar-lhe-ei uma cópia.
A Oliveira