Comentadores e cronistas

Não sei o que se anda a passar com os cronistas regionais e nacionais.
Não sei se não sabem ler, não sei se escrevem de ouvido, não sei se são preguiçosos ou que não têm tempo disponível para ler os jornais e só têm para escrever e comentar não sei o que se passa.
Vem isto a propósito de, cada ver mais, ouvir e ler crónicas a partir de títulos de jornais que como se sabe são preparadas para atrair os incautos que se regem pelos títulos para comprar os ditos.
Só que os títulos são o chamariz e mesmo em jornais de referência o que se escreve em título de primeira página não corresponde, depois, ao corpo da notícia.
Mas comentadores e cronistas não se importam. Ninguém lhe pede responsabilidades e mesmo depois de saber que comentaram e “cronicaram” sobre assuntos que depois não se confirmam, nunca pedem desculpa nem nunca corrigem o seu erro. Infelizmente começa a haver muita gente assim mas os Órgão de Comunicação “pelam-se” e às vezes digladiam-se por obter a sua colaboração e depois dá nisto.
Ainda pensei em apresentar alguns exemplos, mas não o faço, mas deixo à consideração dos leitores e ouvintes a triagem de quem é honesto e de quem o não é.

Nota. Dois cronistas do Público, Mário Nogueira (da Fenprof e ocasional cronista) e Santana Castilho, dois heróis dos Professores zangaram-se e o Castilho desafiou Nogueira para um duelo a realizar num qualquer auditório e com obrigatoriedade de acta. Espero os próximos capítulos.