Caro A. Oliveira,o quadro por si apresentado, com o objectivo de explicar o que divide o Ps do Psd sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é sério.
Não considero sério o seu quadro de comparações principalmente por duas razões: 1ª – Em relação à adopção, uma vez que ao ser aprovado o casamento, nada na lei impede que os mesmos não possam adoptar. 2ª – Tem a ver com o seguinte: “Se 90 mil assinaram a petição, mais de 9 milhões não assinaram”. A finalidade com que coloca esta frase não é mais do que pretender alertar que de nada valem as 90 mil assinaturas recolhidas. É aqui que não é séria a sua comparação, uma vez que tenta dizer que apenas os 90 mil assinantes serão contra o casamento, sendo que os restantes 9 milhões são a favor ou pelo menos legitimam a votação na assembleia da república. Vamos brincar com números falando a sério. Últimas eleições legislativas: Eleitores Inscritos, 9.519.921; votos no PS, 3.080.823; votos no BE, 557.306, votos no PCP/PEV, 446.279. Total de votantes nos partidos que apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, 3.080.823, pelo que, 6.439.098 não concordam com esse tipo de união. Pela mesma lógica de ideias ao apresentar o seu quadro, é ou não verdade que menos de 1/3 dos eleitores nas últimas eleições legislativas concorda com o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Então onde está a legitimidade dos três partidos de esquerda aprovarem esse tipo de casamento? A matemática é “lixada”. Por aqui me fico, acrescentando apenas que os números que apresento, foram retirados de: http://eleicoes.cne.pt/vector/detalhe.cfm?eleicao=ar&dia=27&mes=09&ano=2009&codreg=0&local=0
Nesta sua apresentação há uma coisa que falha : A abstenção. Os abstencionistas são aqueles que nada hes interessa, estão niferentes ao que se passa, tanto estão a favor como contra e estão sempre dispostos a aceitar o que os outros decidem por eles, por isso some lá ao PS, PCP, BE os cerca de 40% abstencionistas e as contas alteram-se.
Caro A. Oliveira,o quadro por si apresentado, com o objectivo de explicar o que divide o Ps do Psd sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é sério.
ResponderEliminarÉ sério e são as diferenças que conheço. Se não é assim diga o que está mal e acrescente as diferenças para o tornar mais sério.
ResponderEliminarA. Oliveira
Não considero sério o seu quadro de comparações principalmente por duas razões:
ResponderEliminar1ª – Em relação à adopção, uma vez que ao ser aprovado o casamento, nada na lei impede que os mesmos não possam adoptar.
2ª – Tem a ver com o seguinte: “Se 90 mil assinaram a petição, mais de 9 milhões não assinaram”.
A finalidade com que coloca esta frase não é mais do que pretender alertar que de nada valem as 90 mil assinaturas recolhidas.
É aqui que não é séria a sua comparação, uma vez que tenta dizer que apenas os 90 mil assinantes serão contra o casamento, sendo que os restantes 9 milhões são a favor ou pelo menos legitimam a votação na assembleia da república.
Vamos brincar com números falando a sério.
Últimas eleições legislativas:
Eleitores Inscritos, 9.519.921; votos no PS, 3.080.823; votos no BE, 557.306, votos no PCP/PEV, 446.279.
Total de votantes nos partidos que apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, 3.080.823, pelo que, 6.439.098 não concordam com esse tipo de união.
Pela mesma lógica de ideias ao apresentar o seu quadro, é ou não verdade que menos de 1/3 dos eleitores nas últimas eleições legislativas concorda com o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Então onde está a legitimidade dos três partidos de esquerda aprovarem esse tipo de casamento?
A matemática é “lixada”.
Por aqui me fico, acrescentando apenas que os números que apresento, foram retirados de: http://eleicoes.cne.pt/vector/detalhe.cfm?eleicao=ar&dia=27&mes=09&ano=2009&codreg=0&local=0
Nesta sua apresentação há uma coisa que falha : A abstenção. Os abstencionistas são aqueles que nada hes interessa, estão niferentes ao que se passa, tanto estão a favor como contra e estão sempre dispostos a aceitar o que os outros decidem por eles, por isso some lá ao PS, PCP, BE os cerca de 40% abstencionistas e as contas alteram-se.
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