Um dos cronistas que me habituei a ler no jornal Terras da Beira é Fonseca de Carvalho e a sua “Opiniâo”.
Escreve sobre o que sabe, urbanismo e planeamento, e gosta da Guarda.
Habitualmente a sua crónica aponta caminhos.
Na crónica de 11 de Junho vem a terreiro com Vale de Estrela e a bacia hidrográfica de três rios. Douro, Tejo e Mondego. Transcrevo o seguinte:
“Há uns anos a Junta de Freguesia sinalizou o local … O acesso apesar de ainda se fazer por estrada de terra está, digamos transitável”. “Um acesso pavimentado com a extensão de dois ou três quilómetros não seria uma despesa que assustasse a Autarquia …”
Aqui é que divergimos. Na minha opinião o caminho apontado, alcatroar, não será o melhor.
Alcatroando estamos a enviar para aquele local automobilistas / turistas pouco sensíveis a ambientes, porque naquele local pouco há para ver: Árvores, giestas, pedras e não há rios nem fontes onde nascem os rios. Será por certo a desilusão.
O local é apenas simbólico.
Gostaria que em vez do alcatrão se fizesse à entrada do caminho de terra uma zona arborizada, se possível com água e outros apoios e a partir daqui marcar vários caminhos pedonais devidamente sinalizados e com placares informativos sobre as bacias hidrográficas dos três importantes rios.
Aí sim, seria um lugar de peregrinação para caminheiros e amantes da Natureza.
Jantar
Há 4 horas
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