
Da minha janela oiço rumores, que
hoje vai acontecer um grande jantar de funcionário da Câmara. Mais de 800 funcionários,
que só pagam 5 euros. Os Munícipes pagarão mais de 30 mil euros sem IVA. Os
rumores dizem que há baile e talvez fogo de artifício, com cacau e outras
bebidas há meia-noite. Bom apetite.
Da minha janela oiço rumores que o jantar
de homenagem aos empresários custou mais custou, mais de 17 000 euros sem
IVA, para mais de 400.
Da minha janela oiço os rumores
mundo… por agora, com a crise de habitação que, dizem, preocupa os guardenses,
vão nascer blocos de apartamentos, onde não estava previsto
Da minha janela oiço os rumores
mundo, e vejo que na câmara há tantos assessores, que já tem um chefe para os
coordenar.
Da minha janela oiço os rumores…começaram
as perseguições e deslocações
Da minha janela oiço os rumores… Quem
não é por mim é contra mim
Da minha janela oiço os rumores
mundo. Quem merendas come, merendas deve
Da minha janela oiço os rumores mundo. Beira de igreja sempre goteja

“A VASP, empresa que se dedica à distribuição de
jornais e revistas, anunciou esta quinta-feira que a partir de 2 de janeiro de
2026 deixará de garantir a distribuição diária de imprensa em oito distritos:
Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.”
“Em causa está uma «situação
financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas
de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais», informou a
empresa.”
“Esta decisão terá como
consequência a limitação do acesso regular à imprensa em parte do território
nacional, afetando um direito consagrado na Constituição da República
Portuguesa e um pilar essencial da democracia”, lê-se no comunicado enviado
pela VASP – Distribuição e Logística, S.A.””
A empresa adianta que já foi
«amplamente sinalizada a necessidade de uma decisão estrutural por parte dos
decisores públicos quanto ao apoio à distribuição de imprensa», mas que essa
decisão «continua por concretizar-se».”
Perante esta situação degradante,
será que os Presidentes de Câmara dos distritos considerados e as Comunidades
Intermunicipais, se vão reunir de urgência e resolver o problema?
Será que que vão dizer que isto não
é problema e têm a televisão, o rádio e os telemóveis para conhecer o mundo?
A tomada de posse dos novos “governantes”
do Município da Guarda foi a 2 de novembro de 2025.
Passado um mês, sabemos que há um
presidente do Município, que governa sozinho,
Não há vereadores, nem da situação,
nem da oposição.
Na Assembleia Municipal, ainda é
mais grave.
O Presidente mantém-se, mas os Deputados
e Presidentes de junta foram eleitos em 2021.que tem havido muito trabalho, sobretudo
nas festas e inaugurações, mas será que ainda não houve um tempinho para actualizar
a página?
E que dizer das adjudicações
diretas? Desde 31 de outubro que não adjudicam trabalhos. Nem a cidade Natal,
nem a passagem de ano. Será oferta aos munícipes?
Da minha janela vejo o mundo… e
também dois contentores.
Um é azul e é o papelão
Outro é amarelo e é metalão e “plasticão”
Foram colocados num quase deserto.
Ali passeiam os amigos dos animais
com os seus cães.
Aparecem a pé e de carro,
aproveitam para encher os dois “contetorões” com o “lixão” que trazem de casa.
Se não me engano, desde que foram
colocados, o lixo nunca foi retirado.
Quem colocou e porquê, não sei.
Quem vem retirar o lixo, também não
sei.
Acabou o aniversário da cidade,
chegou o Natal com inaugurações. Umas dão direito a fotografias outras não
Das últimas inaugurações destaco:
O novo “Leteringue” de informações
sobre locais e monumentos.
A inauguração, que espero ver, sobre
o colecionador Piné
A inauguração da requalificação da
sacristia e casa mortuária da igreja de S. Miguel na Estação.
E hoje, com a Praça Velha cheia de
compras por catálogo e a iluminação, destaco a inauguração do castelo do rei,
com os seus coches tuc-tuc
O programa de festas vai sandar por
aí, é ler a página da câmara.
Em tempo de “comemoração da restauração
da independência” transcrevo o Duque de Bragança outro duque qualquer:
“É o momento para refletir sobre o
regresso à monarquia como "fator de estabilidade".
(Ainda haverá paredes disponíveis para tanta placa)
(Como ainda não foram publicadas as
adjudicações da cidade Natal e do Fim de Ano, terão sido oferecidas)

O Programa de festas comemorativas anunciava:
10h40 – Sessão solene comemorativa do 826º Aniversário
da cidade da Guarda e entrega do prémio Eduardo Lourenço.
A cerimónia foi teve transmissão
direta nas redes sociais e ainda por ser ouvida.
Na minha opinião, foi um erro terem
feito a junção de duas cerimónias numa única sessão seguida.
A sessão foi dividida em duas
partes distintas:
Primeira parte: Sessão solene
comemorativa do 826º Aniversário da cidade da Guarda. Uma parte cinzenta, sem brilho
e que começou um discurso menos feliz do Presidente da Assembleia.
Segunda parte: Entrega do prémio
Eduardo Lourenço, teve momentos muitos altos, com os discursos dos convidados e
sobretudo o discurso do Cardeal Tolentino de Mendoça.
E distinguimos também o momento de
Cristina Branco, não esquecendo os alunos do Conservatório da Santa Casa da Misericórdia.
Dada a pequena lotação da sala
Almeida Santos, esta cerimónia merecia que fossem abertas as portas do grande
auditório do TMG, que certamente teria uma grande assistência.
Mesmo assim foi um grande momento
para a Guarda.
Até o discurso do Presidente se adequou
às circunstâncias, mesmo discordando da “Ibéria” que tantas vezes proferiu.
Sou Português, sou Europeu, sou do
Mundo não serei da “Ibéria” e nem sei o que isso é e se existe.
A Guarda está em festa de
aniversário. Parabéns aos munícipes que por cá decidiram ficar.
Cidade velha (com muitos anos 826)
e envelhecida.
A sessão solene ainda não é para
aqui chamada. Interrompi a audição para almoço e irei continuar depois da
merenda.
O que me apetecia falar era das
inaugurações. Em quantidade deslumbrante. Mas quando se olha bem para isto só
vemos requalificações, originadas por falta de manutenção.
Vão inaugurar as janelas do Museu e
do Paço da Cultura, que deixaram apodrecer.
Gostaria que fosse inaugurada a
caixa de saneamento da Rua Mestre de Avis, recuperada numa semana, e que poderá
dar início à requalificação da rua, que bem merece
Também poderia ter sido inaugurado no
centro coordenador de transportes o pilar, engalanado com fitas da protecção civil,
e que poderia ter levado ao encerramento do dito centro.
Ficarão para novas oportunidades.
Muitos fins de semana se aproximam.