sábado, 24 de junho de 2023

Eventos da Câmara: A capacidade de surpreender ou é mais um?

E quando se pensava que para junho/julho não havia mais eventos, eis que aparece, quase saído do nada, a “Guarda-livros, 1º Salão do Livro da Guarda”
E anuncia: estreia-se com 10 dias de programação: de Mia Couto a Capicua
“De 30 de Junho a 9 de julho, a cidade da Guarda recebe a primeira edição do Salão do Livro: Guarda-Livros. Com uma programação diversificada e multidisciplinar, a iniciativa vai decorrer na Alameda de Santo André e inclui debates, apresentações de livros, entrevistas de vida, visitas encenadas, sessões infantis, conversas-concerto e espetáculos para toda a família. Cabo Verde é o país convidado neste ano de estreia, num programa que conta com mais de 20 figuras do panorama cultural nacional e internacional, entre eles Mia Couto, Dulce Maria Cardoso e João Tordo”. “Com curadoria de Jorge Maximino”
Uma pergunta: Quando colocam no programa que vão apresentar o livro de … os autores vivos vão estar presentes?
Programa - Alameda de Santo André, Guarda
30 /06 – Sexta
18h00 - Apresentação de livro: Eduardo Lourenço - Roteiro Eduardo Lourenço com visita guiada por Thierry Santos - 21h30 Ritmos [Espetáculo pela Associação de PALOPS do IPG]
01/07 – Sábado
15h30 Mesa de debate 'A cultura de Cabo Verde hoje. O mais e o menos divulgado' - Com Abraão Barbosa Vicente e Filinto Elísio - Moderação: Tito Couto - 17h00 Entrevista de vida: João Pinto Coelho - Por César Nóbrega - 18h00 Mesa de debate 'O interior na Literatura Portuguesa - Com Helga Moreira e Helder Sequeira - Moderação: Tito Couto - 21h30 Conversa-concerto: Capicua
02/07 – Domingo
11h00 Sessão infantil: Saphir Cristal - 14h30 Visita Encenada do Roteiro Eduardo Lourenço - Por Pedro Sousa e Pedro Leitão - 15h30 Apresentação de livro: Rita Ferro - 17h00 Mesa de debate 'Imaginário de viagens, natureza e escrita. Algumas Experiências' - Com Jorge Vassallo e Pedro Moreira - Moderação: César Nóbrega - 18h00 Apresentação de livro: Joana Barrios e Pedro Marques Lopes
03/07 – Segunda - 18h00 Conversa com Anabela Matias - 21h30 Spoken word Maze e Vinicius Terra
04/07 – Terça - 18h00 Conversa com Joaquim Igreja - 21h30 Fado Helena Sarmento
05/07 – Quarta - 18h00 Conversa com Maria Antonieta Garcia - 21h30 Concerto César Prata - Canções do Ceguinho
06/07 - Quinta
18h00 Conversa com Maria Afonso - 21h30 Concerto Ellah Barbosa
07/07 - Sexta-feira
18h00 Conversa com Carlos Adaixo
21h30 Conversa/concerto Luís Represas
08/07 - Sábado
16h00 Mesa de debate Celebrar Eduardo Lourenço 'A cultura portuguesa e a Europa no pensamento de Eduardo Lourenço' - Com Celeste Natário e Maria Manuel Baptista - Moderação: Jorge Maximino
17h00 Apresentação de livro João Tordo - Com Tito Couto - 18h00 Apresentação de Livro Mia Couto - Com Ana Margarida Fonseca - 21h30 Entrevista de vida - Dulce Maria Cardoso - Por Tito Couto
09/07 - Domingo
11h00 Concerto Pequeno David e os Sem Soninho - (para público infantil) - 16h00 Entrevista de vida - Francisco Moita Flores - Por Alberto Miranda - 17h00 Apresentação de livro Nuno Camarneiro - Com Alberto Miranda - 18h00 Apresentação de livro Maria João Lopo de Carvalho - Com Joaquim Igreja

25 comentários:

  1. Quantidade não é qualidade
    Sem estratégia não há frutos
    Passados os 10 dias estamos iguais
    Nem para a frente nem para trás
    E qualquer dia acaba de vez
    Parabéns a quem o fez

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  2. E assim se calam os críticos, diz por aí o presidente à boca cheia 😂😂 Isto sim, é governar à vista. É tudo muito básico e feito sempre em função de A B ou questão X e Y!! Não há plano!!

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  3. Convidem o Álvaro Amaro para apresentar o seu livro "O Interior é fonte de vida".

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  4. Se há entidade incapaz de surpreender é a CMG. Estão há 10 anos a fazer o mesmo. Contratar eventos.

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  5. Usam o nome de Mia Couto para iludir as pessoas? O escritor vem à Guarda ou o livro é apresentado pelo mestre de cerimónia? Isto é um evento enlatado, pré feito como um produto a vender a autarquias. A empresa ganha a massa e o autarca pode dizer que faz cultura. É o que acontecia no tmg, produtos enlatados. É isso que Sérgio Costa nos dá, enlatados. Um cozinheiro que só faz pratos enlatados não é um bom cozinheiro.

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  6. Para esse dia já terão levantado as obras de arte ao abandono junto a biblioteca e terão limpo o espaço onde cheira a mijo com fartura? Dizem que a cerveja é diurética. Não havendo espaços para o efeito a malta e bem minha na rua. Era assim na guarda nos tempos do D Sancho. Não se esqueçam que os Lusitanos nos montes Hermínios já fabricavam e bebiam cerveja.

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  7. Um programa com um mainstream muito cauteloso no que toca a "autores locais". Gente que não levanta ondas, poetas ou cronistas de compromisso.

    Coragem teria sido incluir autores polémicos e convidá-los a enfrentarem o debate público sobre as obras e sobre o que andam a fazer e com que objetivo.

    Três exemplos:


    - Álvaro Amaro (quase ex-eurodeputado), que escreveu uma obra sobre a visão que tem para a Guarda, que é capaz de ser um programa eleitoral - https://www.jornalaguarda.com/index.php/sociedade/alvaro-amaro-apresentou-o-livro-o-interior-e-fonte-de-vida

    - Américo Rodrigues (agora diretor-geral das Artes), que escreve literatura infantil carregada de metáforas sobre a Guarda dos adultos - https://www.wook.pt/livro/a-bolota-do-barroquinho-americo-rodrigues/27955409

    - Rui Isidro (agora adjunto do Governo), que escreveu uma obra (a pretexto de uma biografia do casal Raimundo) pela qual se percebe muita da história política da Guarda - https://www.wook.pt/livro/recomecos-rui-isidro/28007320

    Não incluir nenhum deles numa mostra de autores locais é fazer a coisa a medo, tentando não levantar poeira. A tal cultura PG.


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    1. Américo Rodrigues e Rui Isidro fazem bastante falta à Guarda. Álvaro Amaro nem tanto.
      Concordo que pelo Américo e Isidro deviam ter sido convidados. O outro só pode ser uma piada.

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    2. Quando disserem a Raimundo que a biografia foi censurada pela Câmara nesta feira do livro, Sérgio Costa vai ter problemas muito sérios.

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  8. A Guarda oferecia o Álvaro Amaro em troca do regresso do agora Diretor Geral das Artes e do agora Adjunto do Governo.
    Américo Rodrigues abriu os horizontes da cidade para uma Cultura de vanguarda, exigente e formativa.
    Rui Isidro foi o melhor jornalista que passou pela Guarda, a sua Rádio Altitude era moderna, ousada e promotora do debate e do esclarecimento e da informação de qualidade.
    Sem eles, a Guarda definhou na Cultura e na Comunicação Social. Hoje estas áreas estão num patamar saloio e ridículo.
    Já Álvaro Amaro não trouxe nada à Guarda, só estratégia para si próprio. Agora que a justiça o obrigou a abdicar, regressará ao ponto de partida.
    10 anos perdidos e ausência de futuro.

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    1. Permita-me aqui trazer uma opinião sobre a nova rádio Altitude e seu diretor Luis B. Martins. O que raio se passa na rádio Altitude!? Vários dias às 8:30, hora das noticias, a rádio não tem sinal! Tem sido uma coisa recorrente mas, o diretor não pede desculpa aos ouvintes como manda o respeito e a boa educação. E o que se passa com o volume de som? Está tão baixinho que se sintonizamos outra rádio a seguir podemos queimar os altifalantes. É para economizarem dinheiro que põem o som tão baixinho? Não é caso também para se justificarem aos ouvintes como manda o respeito e a boa educação? Vá lá que voltou o jornalista que fazia parte da equipa de Rui Isidro, a diferença de profissionalismo é gritante. Mas pergunto eu, voltou só para fazer as férias de alguém ou voltou definitivamente? Mais, porque terá saído quando era o melhor profissional que a rádio de Luis B. Martins ainda tinha? Agora uma opinião pessoal, Luis B. Martins, diretor da rádio Altitude, não devia usar este meio, nem o jornal Interior para a sua promoção pessoal nem para levar as suas opiniões a comentário de comentadores e comentadoras. É deveras confrangedor e, para mim, enquanto mulher, ofensivo, ouvir o programa 6º sentido dirigido por ele numa postura deselegante de "manspalining", tira-me do sério! Um programa para se ouvir a opinião no feminino mas controlada por um homem que se sobrepõe, muitas vezes sem nenhum tato, às comentadoras. É uma tristeza e uma vergonha. Onde já se viu um jornal e rádio com exactamente as mesmas noticias? Que sentido tem isto? A rádio Altitude morreu, enterrada por Luis B. Martins mas parece que a Guarda ainda não percebeu isso. É a minha opinião, posso estar errada, desafio aqui Luis B. Martins a responder e contrariar a minha opinião com factos, todos ganhariamos e se eu estiver errada me penitenciarei. Pode, se quiser, escrever qualquer coisa sobre isto no próximo editorial, ferramenta, que no meu entender, semanalmente serve para a promoção de quem o escreve, "sinalizando as suas virtudes". Maria do Rosário

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    2. De facto hoje estava a ouvir a altitude e mudei de estação, ia ficando surdo. O volume da altitude está muito baixo.

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    3. Eu também gostaria de saber se ainda é a ULS que paga as contas da luz e da água a esta entidade privada moribunda, estarei eu a pagar com os meus impostos as contas de água e luz da rádio altitude e do jornal O Interior? Ó Luis esclarece lá isto também sff.

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    4. Dizem-se muitas coisas que exigem uma clarificação, principalmente quando o diretor da RA escreve editoriais a dizer que a rádio e o jornal não recebe nenhum apoio.
      .Para acabar de vez com as dúvidas, devia publicar cópias de faturas aleatórias e recibos de pagamento de luz e água, demostrando que o edifício da RA (e do jornal) é abastecido pela EDP (ou outra) e pela Câmara (no caso da água) e que paga por isso como qualquer empresa.
      .Para acabar de vez com as dúvidas, devia publicar provas de pagamento da renda ao Estado, assim como documento de autorização do mesmo Estado para que o jornal O Interior possa utilizar as instalações cedidas à RA.
      .Para acabar de vez com as dúvidas, devia publicar documento que desminta a alegada situação em que o Estado pode ter cancelado o porte-pago ao jornal O Interior e obrigou este a devolver verbas anteriores, por ter suspeitado, em auditoria, que declararia uma tiragem 5 x superior à real. Certamente só um rumor.
      .Para acabar de vez com as dúvidas, devia publicar provas de que nunca utilizou uma empresa pessoal para eventual venda proforma de bens e serviços à rádio e ao jornal para efeitos de candidaturas. Certamente só outro rumor.
      Para que o povo possa ajudar a RA, como bem apela, tendo a certeza de que não recebe/recebeu/abusou nenhum apoio do Estado, como refere.

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  9. A dona Maria do Rosário trouxe um não assunto a debate. Coitado do senhor dr Batista Martins que tudo faz para manter as notícias na guarda. Eu divirto me a ouvir a Ana manso e colegas, o médico vale bom. Eu que aprecio humor divirto - me a brava. Não fechem a rádio.

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  10. Sai um evento fresquiiinhooo!
    E vão mais trocos para o ar como confetis

    Viva viva! Viva este presidente
    Que lindo que é o povo andar contente
    Venham, mas não leiam
    Não queremos o povo exigente

    É para o menino e para a menina
    E para o filho que não atina
    Vejam esta festa proeminente
    Votem no vosso presidente!

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  11. Nessa lista está uma pessoa que há pouco tempo me disse:

    "Estou em choque com o que me disse. Aquela senhora é a vereadora da cultura da câmara?! Não posso crer."

    É - respondi, com alguma dose de vergonha alheia.

    Mas ela não disse absolutamente nada. Tem a certeza de que é?

    Então espere para ver a outra senhora vereadora que temos.

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    1. Uma que fala pouco e outra que canta muito.

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    2. Os 50 anos do 25 de abril vão estar a cargo do pior executivo que a Guarda já viu passar. Esperemos que os 50 anos do poder local, em 2026, já tenham outro elenco como mestres de cerimónias.

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  12. Pior do que não haver cultura na cidade é ter agentes culturais mansos e submissos. Parece que está tudo manietado. É muito triste! Esta Guarda faz lembrar a Guarda que Manuel Poppe descrevia quando a conheceu pela primeira vez. Um ponto negro e lúgubre!

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  13. Em todo o caso, gostava de ouvir o douto e loquaz diretor do centro cultural a falar deste mega "ivento"... ele que dizia que as estratégias culturais não podiam ser feitas por terceiros para aplicar à Guarda. E os eventos? Podem ser desenhados por terceiros?

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