O deserto do interior
A desertificação do interior e os
seus territórios de baixa densidade são sempre badalados quando alguma entidade
com peso político, vindo dos chamados territórios de alta densidade, vem por
estas paragens. Mandam umas bocas, falam dos jovens que abandonam o interior e
que vão para o chamado exterior, conhecido por litoral, dando por finda à sua
passagem.
Os nossos autarcas empolgados com
as palavras ouvidas, remetem-se ao seu gabinete, mandam o fotógrafo colocar
umas fotografias nas páginas oficiais e a missão está cumprida.
Mas isto vem a propósito de quê?
Pois das adjudicações diretas feitas a empresas do litoral.
As adjudicações mais técnicas e
mais chamativas vão pra o exterior, deixando para o interior as mais “brutas”.
Será que nas quatro adjudicações
que apresento e em muitas outras, entre IPG e técnicos radicados na Guarda, não
haveria empresas disponíveis?
Isto também contribui para a
desertificação.
1 – Assessorias em transportes
Adjudicações à empresa TISPT,
Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.
A empresa Tispt tem a sua sede
localizada em Lisboa. O capital social é de € 0,00. Desenvolve a sua atividade
principal no âmbito de Outras actividades de consultoria, científicas, técnicas
e similares
1.1 - Data da publicação - 11-10-2024
Aquisição de Serviços de Assessoria
para Apoio da Câmara Municipal da Guarda enquanto
Entidades adjudicatárias
Data do contrato - 11-10-2024
Preço contratual - 15.000,00 € +
IVA
Prazo de execução - 365 dias
1.2 - Data da publicação - 16-05-2024
Descrição - Aquisição de Estudo de
Tráfego para a Variante de Squeira no Âmbito do Porto Seco
Data do contrato - 15-05-2024
Preço contratual - 19.700,00 € +
IVA
Prazo de execução - 40 dias
1.3 - Data da publicação 12-04-2023
Descrição - Aquisição de Serviços
para Consultoria Especializada em Transportes
Data do contrato - 11-04-2023
Preço contratual - 10.800,00 € +
IVA
Prazo de execução - 30 dias
2 – Exposição
P-06-Atelier Ambientes e
Comunicação Lda - Paço de Arcos
Esta empresa desenvolve atividade Prestação
de serviços de Design Global (Concepção e Produção) e Publicidade. Design de
Ambientes e Comunicação. Actividades de arquitectura. Compra e venda de bens
imobiliários e revenda dos adquiridos para esse fim. Arrendamento de bens
imobiliários. Construção de edifícios (residenciais e não residenciais
Data da publicação - 11-10-2024
Descrição - Conceção produção e
montagem da exposição imagem e cidade os mapas imaginados e a urbe projetada
Data do contrato - 10-10-2024
Preço contratual - 30.000,00 € +
IVA
Prazo de execução - 10 dias
Pela Guarda, vamos continuar a contratar os de fora. Da Guarda só queremos os nossos amigos, têm a nossa palavra
ResponderEliminarÉ preciso amigos para pôr na apal e encher aquilo o quanto antes. É preciso criar uma espécie de exército para ajudar na campanha e na futura governação, blindando a Câmara dos funcionários maus que dizem mal do presidente
EliminarIsso da APAL é mais uma jogada estratégica e a pensar no futuro político. Um município com 30 milhões de dívida não deveria pensar em APAIS nem em coisas que tais. Em breve falaremos, como diz o chefe de equipa!
EliminarDa Guarda só querem é os votos...
EliminarDeslavado é uma palavra que posso utilizar aqui num comentário?
ResponderEliminar2058
EliminarTodas as palavras são permitidas, desde que o contexto não sejam insultuoso.
A Oliveira
Vê-se bem o deserto na ULS
ResponderEliminarParece que não há ninguém para indicar. O lugar vai ficar vago para algum interino? Oh meu deus.
Não consigo perceber para que servem essas empreitadas! Nenhuma delas! Será que esses trabalhos já foram feitos? Estudo do tráfego da variante da Sequeira? Até dá para rir. Talvez para daqui a 30 anos tenhamos essa variante e há que fazer outro estudo do tráfego porque esse já está desatualizado. Outra: ganhar 30 000€ em 10 dias é melhor que sair o Euromilhões. Abençoada Câmara da Guarda.
ResponderEliminarAs prestações de serviço seguem a todo o vapor e a Câmara das duas uma, ou é incapaz e não tem ninguem que faça o serviço ou estamos perante a denegação de serviço aos funcionários e falta de confiança nos mesmos.
ResponderEliminarCada decisão tem um impacto, cada comunicação é avaliada, e cada acção é julgada no tribunal da opinião pública.
ResponderEliminarNão publicou o meu comentário porquê? Tem medo?
ResponderEliminar1206
EliminarEu publiquei o comentário, não sei se era o seu se era do vizinho
A Oliveira
Agora vêm os magustos. Segurem a tripa que aquilo rebenta com tudo
ResponderEliminarEu já comi as primeiras no domingo passado. É um enorme erro encher a abarriga de castanhas antes de uma semana de trabalho. A vida corre-me tão mal, o dia todo a caminho da casa de banho.
EliminarSérgio Costa deveria ter pedido a demissão assim que lhe chumbaram o orçamento, isso seria ser consequente com as dificuldades e impossibilidades que apregoa. Não pediu porquê?
ResponderEliminarChaves Monteiro protesta
ResponderEliminarhttps://www.facebook.com/photo/?fbid=526718426980937&set=a.137752209210896
«A oposição social-democrata apresentou hoje na reunião do executivo municipal um “veemente protesto” por o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, continuar a vitimizar-se de que não tem orçamento. “Assistimos frequentemente nas assembleias municipais e até na comunicação social, o presidente da Câmara vitimizar-se e criar uma narrativa de que há uma irresponsabilidade por parte do PSD porque chumbou o orçamento ou os empréstimos”, contou aos jornalistas o vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, sustentando que o presidente do município “não se deve escudar na Assembleia Municipal, onde não tem contraditório dos vereadores do PSD, mas que faça esse debate na Câmara Municipal”.
Recorda que o orçamento que está em vigor é o que “foi negociado com base no orçamento de 2023 e que teve 120 alterações, das quais cerca de 30 são do PSD, mais dez ou quinze do PS e as restantes são do movimento independente Pela Guarda [liderado pelo presidente do executivo]”. “Face às circunstâncias de não aprovação, tem o orçamento que quis e está a executar e a fazer despesa com o orçamento que está em vigor”, afirmou o vereador social-democrata, que considera que o presidente do município “dizer que não tem orçamento é uma falácia, é uma mentira”. Na opinião do PSD, trata-se de uma “narrativa que visa unicamente vitimizar-se mas sem respeitar a oposição e nem os elementos da oposição”.
Carlos Chaves Monteiro recorda que o orçamento de 2024 foi chumbado pelo PSD com base em “23 razões, que foram no momento transmitidas à Guarda. E o presidente da Câmara, mesmo negociando com os vereadores do PS e do PSD, não aceitou corrigir o orçamento na sua total dimensão, por isso foi chumbado”.»
Senhor José Relva, o senhor deveria aprender umas coisas com o presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar Branco. Porque não então ouvir os plenários da AR e aprender alguma coisinha?
ResponderEliminarVocê também... eu não percebo. fogo é demais, parece que não posso falar já dum programa de rádio? limitei-me a descrever o que foi dito. por amor de deus. tem algum coisa contra ? Se tem perdoe-me , mas não vamos longe. Numa terra de tristes governantes não dar palco a uma lufada de ar fresco é loucura! eu limitei-me a descrever a opinião dum opinador! Isto está descontrolado!
ResponderEliminar1 - Vejam quem são os sócios dessas empresas, bem como as relações familiares e ligações à Guarda. É simples e barato ter uma caixa do correio em qualquer localidade do país e registar a empresa, depois faz-se um pedido aos CTTs para reencaminhar o correio para casa ou para um apartado perto de casa. Recordo que não foi há muito que uma empresa de promoção de espetáculos, que ganhou muitos concursos na região da Guarda e que tinha o endereço de uma casa a caír num monte alentejano.
ResponderEliminar2 - Já foi adjudicada a obra da variante da Sequeira a um empreiteiro da Guarda, o empreiteiro deve ter concorrido e feito a proposta orientando-se por um caderno de encargos. Depois de adjudicarem é que vem o estudo? Há duas hipóteses: o estudo é uma forma airosa de o dinheiro saír da câmara com justificação e "por um mero acaso" vai ser coincidente com o projeto inicial. Ou então implementa alterações "radicais" ao projeto inicial que obrigarão a mais obras e a mais gasto de dinheiro. Claro que a explicação será que o objectivo é reduzir o risco para os cidadãos da Guarda. Já que resultou com a ciclovia, onde o dinheiro dasto dobrou o valor do custo da obra adjudicada a contestação foi quase pouca ou nenhuma. A somar à estratégia de temos as festas.
A Festa das Sopas, do ochichorro, A Festa do vinho, a Festa da Bola Parda, a Festa do Torresmo, da Morcela com umas doses de pinga à mistura; um panis circencis egitaniensis, onde o povo anda feliz e inebriado e o presidente da câmara também pois faz o que quer sob o lema: ao povo festa e vinho e a mim o dinheirinho.