Eu até compreendo que as árvores de grande porte tiram a luz
e sol aos apartamentos.
Eu até compreendo que as árvores de grande porte são
obstáculos para os carros
Eu até compreendo que as árvores de grande porte são um
obstáculo para o vento e para a chuva,
Eu até compreendo que as árvores de grande porte fiquem
velhas e perigosas
Eu até compreendo que temos que substituir as árvores mais
velhas e com indícios de doença
Eu até compreendo que os Guardenses precisem de sol e não de
sombra por causa da vitamina D.
Eu até compreendo este espaçamento social das árvores
O que não compreendo é que neste desvario de corte de
árvores nem as pequenas e frondosas magnólias da rotunda do comboio não tenham
escapado à poda assassina de umas quantas e ao abate de outras.
Não sei quando isso aconteceu. Mas aconteceu e sem motivo
aparente.
E se Augusto Gil fosse vivo até poderia ter escrito a balada
das árvores:
Mas as árvores senhores
Porque lhes têm tanto rancor
Porque as cortam assim?
….
Porquê esta onda?
…
Será só pirraça?
Não foi por falta de aviso.
ResponderEliminarEm tempo útil, esse cenário foi antecipado. Mas ninguém quis saber. Nunca querem.
Esramos muito melhor agora, depois de 500 000 mil euros torrados na rotunda que já não tem árvores mas tem uns belos tanques para mergulhos!
Ser-se sério é constatar que esta rotunda, a da mão e a do cubo tiveram um orçamento muito maior do que a candidatura a capital europeia da cultura que dizem ser estrutural e muito ambicionada por este executivo. Ser-se sério é manda-los para um sítio que eu cá sei.
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