quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A Comunicação Social já foi “O Quarto Poder”

A Comunicação Social já foi “O Quarto Poder” e agora o que é? Além de muitas coisas dizem que “Dorme com o Poder”
Respigos do Congresso dos Jornalistas:
“A precariedade no jornalismo, a qualidade da informação na era do imediatismo e o contra-senso de haver uma audiência cada vez maior e que cada vez menos valoriza o trabalho dos jornalistas foram alguns dos temas em debate no segundo dia do 4.º Congresso dos Jornalistas, que decorre até domingo em Lisboa”
“A afirmação e a pergunta que titulam este artigo foram proferidas pela presidente do Sindicato dos Jornalistas. No fim de uma série de comunicações que antecedeu o primeiro painel de debate do 4.º Congresso dos Jornalistas, vários membros da direção do Sindicato subiram ao palco para dar voz ao testemunho de 11 jornalistas que, por temerem represálias, preferiram não assumir publicamente, perante os colegas de profissão, os problemas que enfrentaram. "Hoje, há medo nas redações. Ou alguém tem dúvidas?”
“Para trás ficava o relato de quem cedeu a chantagens de chefes, de quem foi despedido por ter um vínculo precário e não querer esconder-se de uma inspeção da ACT na redação, de quem tem funções de chefia há dez anos e é pago a recibos verdes, de quem se viu forçado a desistir da profissão por não conseguir sobreviver com um ordenado de 500 euros, de quem é estagiário anos e anos”.
Nota final: Aprovada uma moção para que se boicotem as conferências de imprensa sem perguntas. Chegaram a este ponto de subserviência ou de medo da chefia e não vai ser fácil libertarem-se. Veremos a primeira conferência, para ajuizar.
Nota 1: O que deve fazer um órgão de Comunicação Social quando o Presidente de um órgão público democraticamente eleito lhe diz: Se disseres bem de mim e da cidade coloco publicidade no teu órgão, se não, acabou-se a publicidade. Deve ir ao beija-mão e fazer meia culpa? Deve seguir a sua linha editorial, se a tiver? Queixa-se aos diversos órgãos de soberania e regulação? Dá uma no cravo e outra na ferradura, até passar a tempestade?
Nota 2: Sou leitor do jornal o Público desde o primeiro número. Via-se alguma degradação a cada ano que passava, com altos e baixos. Entrou novo director e as coisas parece que o jornal vai perder qualidade, e os jornalistas à esquerda do director estão a ser dispensados. Ordens do Dono ou ordens do director?

6 comentários:

  1. Pago aqui um copo a todos se o PS conseguir nomear pessoas para a ULS que não tenham comprado um canudo numa dessas universidades da treta! Está convidado Sr. Oliveira.

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    1. Vamos morrer á sede! Mas uma coisa sei as habilitações literárias dos escolhidos vao ser passadas a pente fino e publicamente. Certamente os nomeados não terão experiencia profissional em gestao de coisa alguma..no maximo tiveramnum taxinho qualquer.. o que nos vamos rir aqui.

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    2. Sr Oliveira devia abrir aqui uma sala de riso com o nome ULS_lol

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  2. Na Guarda é a voz do dono...

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  3. Na Guarda este poder é proporcional à capacidade de investir.

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  4. O poder vê-se nas (publi)reportagens da TVI sobre a Guarda ou nas abordagens comerciais do "animador" da RTP e da sua namorada ou ainda melhor nas inovações hilariantes da "apresentadora" egitaniense da SIC mais "viajada" pela Europa.
    Com mais ou menos poder todos ao mesmo e todos às custas dos mesmos.

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