quinta-feira, 29 de maio de 2014

De vitória em vitória até à derrota final

O PS e o Seguro fizeram uma grande festa com a vitória nas eleições autárquicas.
Perderam uns milhares de votos, perderam câmaras emblemáticas como Braga, Guarda, Évora e Beja, não ganharam o Porto, nem Santarém mas ganharam Coimbra. Fizeram a festa.
O PS e o Seguro voltaram a fazer grande festa com a vitória nas eleições para a Europa.
Perderam centenas de milhar de votos, para todos os partidos à sua esquerda, para os brancos e nulos, e para a abstenção.
A derrota do PSD/CDS era esperada, assim como uma grande vitória do PS que iria lançar o Partido para uma grande onda até à grande vitória nas legislativas do próximo ano.
Infelizmente o Povo Português não entendeu assim e não viu no PS e no seu líder capacidade para governar o País, não conseguiu apanhar os descontentes do PSD e mas conseguiu que haja mais descontentes com o PS.
A Seguro e aos seus seguidores deveriam ser oferecidas máquinas de calcular para melhor fazerem contas. Se não querem governar com o PSD, se não querem governar com a CD, se não querem governar com o BE, só lhes resta governar com o CDS, com o LIVRE, com o MAS e com o MPT.
É possível que esta associação tivesse a maioria, mas seria um governo governável?
Os dias não são bons para os Portugueses.
Passos Coelho pede a todos os santos que desta vez o Tribunal Constitucional seja generoso. Paulo Portas continua a fazer tudo para estar de bem com deus e com o diabo.
No PS há mais preocupação com o futuro lugar no Parlamento do que com a governabilidade.
Do Presidente da República só se espera que acabe o mandato em paz.
E não há conclusão…

5 comentários:

  1. Enquanto a verdadeira representatividade do voto nao estiver expressa nos lugares ocupados e,nos lugares que ficam vazios, com a adoção de círculos uninominais e lugares pôr ocupar para a percentagem que corresponde aos votos nulos, brancos e abstenção, este sistema político vai sempre contribuir para a nossa derrota enquanto nação, senão vejamos a sermos 10 milhões, com 68 % de abstenção significa que so votaram 3,2 milhões, ora votações de aproximadamente 30% num partido significa que apenas votaram cerca de 960 mil eleitores num partido e pouco menos no outro com percentagem inferior, ou seja quem ganhou ganhou com os votos de menos de 10% dos portugueses votantes, o que é manifestamente muito pouco.
    Com lugares vagos ao lado os srs políticos em exclusividade absoluta iam ter de fazer pela vida e pela nação para realmente serem eleitos, e permanecerem no cargo.
    So assim este país se endireitava.
    Até lá vamos andar a brincar ao faz de conta.

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  2. Caro 1405
    Pode ser que resulte, mas diga-me duas coisas, como faria nas eleições para Presidente da República e Câmaras Municipais?
    Ao Presidente dava-lhe tempo parcial ou cotava braço , perna. cabeça proporcional aos brancos, nulos abstenção?
    E nos executivos Camarários cortava nos Vereadores?
    A Oliveira

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  3. O Presidente teria de ser eleito por uma maioria obrigatoria de 50% mais um voto, as camaras muicipais seria a força mais votada também por 50%mais 1 voto e sem oposição, e todos os restantes candidatos iriam para uma assembleia municipal verdadeiramente fiscalizadora e aciva, ao contrario do regime presidencialista que temos neste momento aprovado ca na cidade, já que se hoje um cidadão se quizer dirigir a assembleia tem de ter o favor do sr presidente da camara para poder dizer de sua justiça.

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    1. Sabe por que às vezes é necessária uma 2.ª volta nas presidenciais?
      É que o PR já tem que "ser eleito por uma maioria obrigatória de 50% mais um voto", como é seu desejo.

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  4. Caro 2024
    Continuamos na mesma. 50% mais um dos inscritos para votar, nunca teríamos Presidente da República e Presidente de Câmara.
    A Oliveira

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