sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ecologia, Parque Urbano e peixes mortos

O que vou escrever a seguir parte da informação disponível que nos diz que os peixes mortos no lago do Parque Urbano eram carpas. Se fossem Barbos ou Bogas a conversa era outra.
O espírito ecológico de muita gente manifesta-se nestas pequenas coisas. Escandalizados com as mãos criminosas que mataram os peixes.
Estes mesmo que também se escandalizam com a “eucaliptização” do País.
O Problema é muito semelhante.
A Carpa está incluída na lista das 100 espécies invasoras mais perigosas do planeta.
Na maior parte dos locais onde proliferam o único predador é o Homem e por isso elas aproveitam-se de tudo para crescer e engordar. Podem chegar aos 40 ou 50 Kg de peso.
Mãos criminosas foram aquelas que libertaram as carpas no lago do Parque Urbano.
Muitas delas libertar-se-ão e chegarão ao rio Côa com consequências que podem ser devastadoras para as espécies autóctones.
Se querem fazer um favor ao equilíbrio destes rios já depauperados retirem todas as carpas do lago e não autorizem mais peixes no local.
Estão a fazer um favor à Natureza e todos nós.
Refiro mais uma vez, este texto é válido só para as carpas.

5 comentários:

  1. Não dei conta desta notícia, entristece qualquer um verificar que continuamos a assistir à destruição do habitá natural... mas, a talho de foice, aconselho todos atravessar a ponte que liga o pavilhão municipal ao Rio Diz ( e que pasa por cima do rio Diz) olhem e com sorte podem observar uns croquetes a flutuar (esta água vai dar ao parque urbano...
    Depois aconselho-os a caminhar, 500 metros mais abaixo do Parque Polis pela estrada, recém alcatroada e atravessar de novo o rio Diz ( notem a cor estranha da água, o cheiro nauseabundo e, se tiverem sorte vejam de novo os croquetes que flutuam naquela água...
    Como vemos os problemas são bem maiores...

    ResponderEliminar
  2. A propósito desta notícias é de lamentar a morte destes peixes e de penalizar quem teve essa responsabilidade. Como li noutro blog parece que os funcionários desconheciam a sua existência... muito estranha esta resposta uma vez que as carpas eram visíveis. Quanto à sua existência naquele local reconheço que era preferível serem bogas, barbos,escalos ... mas, na sua ausência, as carpas servem (nos parques Japoneses a Carpa é o peixe de eleição). É preciso que quem tem a responsabilidade de vigiar e tratar aquele espaço o faça.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo 1138
    Quando diz que não havendo bogas, barbos, escalos, na ausência as carpas servem é a mesma coisa que dizer que em Portugal onde não há carvalhos, azinheiras, e outras então que se plante o eucalipto.
    A Oliveira

    ResponderEliminar
  4. Caro A. Oliveira, reconheço que, à partida parece assustador o panorama de ter carpas num rio que não tem peixes e que é mais poluído do que aquele que fica para os lados das Caldas da Rainha devido às pocilgas. Acredite que gostava de ver um lago com peixes (podem ser carpas coloridas)... Tratar-se-ia de um lago, limitado em termos de espaço, tratadinho, com bom aspeto, onde as nossas crianças pudessem ter contacto com: carpas, barbos, bogas, escalos, percas, ....

    ResponderEliminar
  5. A comparação ao eucalipto era escusada.. tanto que esta espécie não é oficialmente invasora em Portugal!

    ResponderEliminar