terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A minha alternativa

Nestes tempos de vil tristeza e de letargia ouve-se dos lados do governo e de alguns dos seus apoiantes a grande frase: “Não há alternativa às nossas medidas” e “Se há, digam quais são”.
E todos ficamos acabrunhados por não sermos suficientemente criativos para “inventar” alternativas que não tivessem sido já inventadas pelo actual governo.
Pois eu declaro, solenemente, que tenho alternativa a estas políticas.
Parto do princípio, real, que Portugal não é competitivo com a Europa Central e do Norte e por isso tem que ser competitivo com o Norte de África e com a Ásia.
Sendo assim é necessário chamar outra vez os investidores de mão de obra intensiva. Como?
1 – Reduzir todos os salários em 15% ao ano, excepto os dos dirigentes e por um período de 10 anos. Os Pensionistas veriam as suas pensões reduzidas em 20% ao ano.
2 – Encerrar de imediato todas as Universidades, públicas e privadas, por um período de 10 anos.
3 – Encerrar os Institutos Politécnicos por um período de 5 anos.
4 - Interditar o SNS a maiores de 55 anos, ser livre entre os zero e os 18 anos e ser condicionado para todos os outros.
5 – Acabar com todos os subsistemas de saúde
6 – Os Sindicatos ficariam inactivos durante 10 anos e seria suspensa a contratação colectiva.
7 – Reforço do poder das novas confederações patronais.
8 – Suspensão por 5 anos da Constituição da Republica
9 – Seria introduzida uma adenda ao Tratado de Schengen que permitia ao Governo fechar as fronteiras não podendo sair ninguém.
10 – Quem não conseguisse trabalho receberia 5 hectares de terra para se governar
11 – Isto tudo contabilizado, e por palpite, daria para aí mais coisa menos coisa 100 mil milhões de Euros mais do pedimos à troica.
12 – E os Portugueses aguentavam? Que remédio tinham. Aguentava ou morriam. Não é nada desconhecido.

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