quarta-feira, 3 de julho de 2019

Apagão, quase total

Há um grande apagão na Guarda. É quase total. Ainda há uma luzinha que nos ilumina.
Alguns delfins. Alguns filhos diletos. Alguns seguidores diletos. Alguns que lhe devem tudo. Alguns de novo a virar o casaco. Alguns levados pela ilusão, E ainda os órfãos.
Alguns órgãos de Comunicação social. Alguns comentadores.
Um grande apagão.
Na memória? Não conheço. Não sei quem é. Nunca vi. Não devo nada. Não sei. Não falo. Não acredito. Ele é bom. Ele foi bom. Ele deixou. Ele fugiu.
Mas interrogam-se. Quem levará com ele? Serei eu? Ai que bom. Escolherá nos órfãos? Pescará em Coimbra?
O mundo é feito de mudanças e cheio de surpresas.
Nota 1 – Amaro tomou posse e com o seu discurso redondo, vem dizer que não se escudará na imunidade parlamentar. Está a mentir. A imunidade parlamentar quem a dá e quem a tira é o Parlamento Europeu. Não pertence ao Deputado. E os órgãos de comunicação vão atrás.
Adenda: Jornal Observador:
“Ao tomar posse como eurodeputado, Álvaro Amaro ficará imune. Agora, a Procuradoria-Geral da República terá de enviar um pedido de levantamento de imunidade ao Parlamento Europeu. Pedido esse que, se chegar, irá a plenário e depois baixará à comissão de Assuntos Jurídicos (a JURI), cuja composição deverá ser escolhida esta quarta-feira, mas que só reúne em setembro. A comissão tem de nomear um relator, ouvir o deputado à porta fechada e emitir o processo. Tendo em conta todos estes trâmites, cada processo demora três a quatro meses, o que deverá fazer com que Álvaro continue imune pelo menos até dezembro”.

2 comentários:

  1. Os blogues vão dando alguma informação útil e verdadeira o resto é a voz do dono

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  2. Existe, de facto, um grande apagão na Guarda!

    Estamos perante um Executivo que tem desrespeitado a identidade tradicional e cultural da nossa Cidade e que, propositadamente, guiado pela ganância política, tem tentado apagar a nobreza que identifica tradições multiseculares.

    Com ou sem culpas por muitos erros graves que continuam a ser cometidos na Guarda, este grupo, que o povo escolheu nas urnas, perdeu credibilidade.

    Agora ciente de que as suas decisões e movimentos estão a ser seguidos e escrutinados com mais atenção, este Executivo, receoso e cabisbaixo, parece ter perdido força e não encontra respostas concretas a muitas perguntas que lhe são feitas.

    Muitas vozes, outrora vibrantes, calaram-se; outras, agora sussurrantes, tentam esconder-se e já não manifestam a sua opinião.

    Em tais condições, neste silêncio ensurdecedor, será difícil tentar executar novas ideias para a Guarda.

    Habituem-se a ver e a assistir, Boa Gente da Guarda, a menos inaugurações de requalificações, que se faziam umas atrás das outras…

    A “luzinha que nos ilumina” é a possibilidade de um futuro Executivo que queira zelar mais pelos interesses da nossa Cidade do que pelos próprios, que esteja decidido a criar mais postos de trabalho, a evitar despesas supérfluas, a lutar por uma Guarda menos desertificada, onde se possa viver com mais hipóteses de emprego para os nossos filhos e netos.

    Por uma Guarda melhor, devem demitir-se, Senhor Presidente.

    Carlos Pissarra - Guarda

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