Futuro Museu “António Piné”

 O processo de criação do “Museu António Piné” na Guarda, inicia-se em volta de secretismo e alguma discussão nas redes sociais.
O que se vai sabendo é o seguinte:
1 – A Câmara comprou um edifício em frente à Sé da Guarda, edifício esse onde esteve instalada a “Legião Portuguesa”.
Foi adquirido para instalar a colecção de arte contemporânea reunida por António Piné, que atualmente pertence à ANF – Associação Nacional de Farmácias
2 – Passou despercebido aos Munícipes, uma informação do Presidente da Câmara, dizendo que tinha convidado o arquitecto Eduardo Souto de Moura para elaborar o projecto do museu e que não pagaria mais do que 75 mil Euros.
3 – Também não foi grande notícia a informação de que “ a instalação na Guarda da Coleção António Piné irá resultar de uma parceria da Câmara Municipal com a Associação Nacional de Farmácias – ANF, através de um protocolo desenhado entre Carlos Chaves Monteiro e o presidente da ANF, Paulo Cleto”.
Sobre isto interessa dizer:
1 – Aproximando-se as eleições autárquicas, este tema deveria ser assunto de discussão, até porque há correntes de opinião, que defendem que o edifício comprado seja demolido e em seu lugar criar uma grande praça em frente à porta principal da Sé, valorizando-a.
2 – O valor apontado pelo Presidente da Câmara, 75 mil euros, será o valor máximo que é possível contratar por adjudicação directa sem concurso?
3 – O protocolo desenhado onde estará? Não foi apresentado nas reuniões de câmara, nem na última assembleia municipal. Está em segredo ou não existe?
Cremos que será importante saber em que condições a famosa colecção de arte vai ser recebida na Guarda e com que custos imediatos e a médio e longo prazo.
Cada vez há menos discussão sobre “as coisas públicas” que se querem fazer na Guarda.