O futuro da Guarda passa pelos migrantes?
Presidente da Câmara da Guarda: Maio de 2021: Até ao fim do
ano a Guarda vai ter mais mil (1000) postos de trabalho qualificados. (em Abril
eram 900)
Diretor Geral da Coficab: A Guarda não tem mão-de-obra
qualificada em número suficiente e é provável que tenha que recorrer à migração
para obter recursos.
Como se sabe a Guarda nunca teve mão-de-obra qualificada
suficiente para preencher os postos de trabalho necessários à indústria.
Os técnicos de cá migravam e não voltavam.
O IPG nunca foi capaz de criar cursos técnicos para
“abastecer” a indústria e preferia cursos mais de “secretária” em vez de cursos
de “ferrugem”.
Actualmente a mobilidade cria novas oportunidades e torna-se
mais fácil o recrutamento.
A Guarda tem tudo à mãos: Saúde (mesmo a Covilhã está a 40
minutos de casa), tem muitas infraestruturas básicas, tem alguma cultura, está
perto de quase tudo.
O que lhe pode faltar? Habitação.
Será que a Guarda terá capacidade de albergar mais de 500
famílias, caso os postos de trabalho se confirmem?
Como será, se actualmente não tem capacidade para albergar
os estudantes dos PALOP?
E será justo criar incentivos estatais e municipais, se os
trabalhadores terão um vencimento idêntico aos do resto do País?
E até a habitação poderá ser um falso problema, as nossas
freguesias estão cheias de casas desabitadas e os 200 guardas da GNR poderão
ficar nas casernas do quartel.
Tenhamos fé e confiança no futuro.
Poderá o Hotel Turismo ser transformado em habitações?
O problema não é a falta de casas. É a falta de casas com o conforto exigido em 2021.
ResponderEliminarFaz falta haver uma inspecção periódica às casas, como há para os automóveis.
Há ruas inteiras com casas vazias onde ninguém mora.
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