domingo, 28 de março de 2021

Comunicação Social da Guarda, que futuro?

Será do confinamento?
Será dos cafés fechados e do fim das tertúlias?
O que é certo e que está a passar ao lado a discussão do possível colapso de parte da “Comunicação Social” da Guarda.
A “Fundação Frei Pedro” com o jornal Terras da Beira e a Rádio F, mantém-se calmamente, sem grandes rasgos, a fazer o seu trabalho de informar e nas condições possíveis. Poucos jornalistas, muitos comentadores, sobretudo na Rádio F.
O jornal da Diocese, “A Guarda”, ainda não encontrou um rumo definido, apesar de nos últimos tempos ter apostado numa divulgação mais regional e referente aos vários concelhos do Distrito, deixando de ser porta-voz da Câmara da Guarda.
E no que eu chamo de “Grupo Almeida” por não conhecer o nome oficial e que são o Jornal o Interior e a Rádio Altitude o que se irá passar?
Com a Saída do Diretor da Rádio Altitude, e a saída de vários elementos ao longo do tempo, com os comentadores a desaparecerem, qual será o futuro?
Em termos financeiros, não faço ideia da situação dos dois órgãos, mas o que se diz por aí não será famosa. Terão a viabilidade que o investidor deseja?
Será que o Diretor do Jornal O Interior irá para a Rádio Altitude? E poderá acumular? Será o culminar de um desejo antigo do diretor do jornal de chegar à rádio e ao domínio da Comunicação social da Guarda?
E o demissionário diretor da Rádio Altitude, que como diz, vai abraçar um projecto irrecusável, quererá perder o poder que lhe dava a rádio, a troco de um emprego de subalternidade na Fundação Raimundo?
Será que o projecto de Comunicação social da Fundação é retomado, como se dizia há uns anos atrás?
E como é que inimigos institucionais se vão acomodar neste projecto?
A todos desejo boa sorte, para bem da Comunicação social da Guarda e como é evidente da Guarda.
A Guarda ainda merece, apesar de tudo o que lhe estão a fazer.

6 comentários:

  1. O problema da comunicação social regional é que dependem muitomdas câmaras e depois não podem fazer notícias que agradam às pessoas como as que o senhor faz depois ninguém ouve ou lê nada daquilo. Depois alguns já só fazem comentários e nada de jornalismo e fazem notícias dos comentadores sobre o política que não interesa a ninguém. ...
    Vão todos fechar...é mau para a cidade mas é pior para os políticos que se alimentam deles

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  2. Já ninguém ouve rádio em casa.
    Só se ouve nas viagens e as viagens agora são poucas. São empresas e a covide veio acabar com o que faltava na Guarda.

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  3. Não dão notícias as pessoas mudam para os blogues e sites de notícia e no Facebook à quem seja vai verdadoso

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  4. Se fosse só as radios que estivessem a morrer na Guarda estávamos bem

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  5. Com a saída de vários elementos ao longo dos últimos tempos, graves problemas técnicos que devem ser a justificação para que a rádio não seja captada já nem na Guarda e pelos vistos o desinteresse do investidor em "renovar a frota" (os autocarros já não são o seu negócio), o diretor da Rádio Altitude bateu com a porta. Sem estrondo, mas deixando um presente suficientemente envenenado a quem julga que conquista um grande "troféu". Se ainda fosse um tão bom "troféu", o agora ex não o largava pela certa. É porque já não dá poder, ou estará em vias de deixar de dar. Aquele não dá ponto sem nó.
    Sendo assim, e porque durante o reinado de quase 20 anos do agora antigo diretor houve perguntas proibidas, chegou a altura de elas serem feitas, a bem do interesse público:
    1. Afinal em que condições está a Rádio Altitude, empresa e emissora PRIVADA, num edifício pertença do Estado?
    2. A Rádio Altitude paga renda? A quem?
    3. A Rádio Altitude paga energia elétrica, água, combustíveis e comunicações? A quem?
    4. É verdade que, com o abandono por parte do diretor, a Rádio Altitude vai ser dirigida pelo diretor do jornal O Interior e que os dois meios de comunicação social vão tornar-se um só e ficar sedeados no edifício onde agora só está a Rádio Altitude?
    5. Segundo a "ficha técnica" do jornal O Interior, este pertence a uma empresa JORINTERIOR – Jornal O Interior, Lda. Segundo a ficha técnica da Rádio Altitude, esta pertence a uma empresa Radialtitude – Sociedade de Comunicação da Guarda, Lda. Têm como mesmo dono José Luís Agostinho Almeida.
    6. Se são empresas diferentes, qual a titular legal da posse e uso do edifício do Estado? Está o edifício cedido/emprestado/arrendado nominalmente ao dono, e por isso ele pode lá instalar o que bem entender, desde que sejam empresas de sua propriedade? Existe contrato? Onde pode ser consultado?
    7. Quer isto dizer que qualquer empresa privada pode instalar-se num dos edifícios ou parcelas de edifícios públicos da ULS da Guarda?
    8. A administração da ULS autoriza esta instalação e ainda fornece sem custos luz, água, aquecimento e comunicações?
    9. A administração da ULS está a transformar o Parque da Saúde num espaço de coworking? E fá-lo deliberadamente? Escolhe e autoriza os beneficiários?
    10. A ULS da Guarda, EPE, não é a mesma entidade que expulsou (e depois foi judicialmente obrigada a readmitir) um médico porque, na falta de recursos do Hospital, instalou por meios próprios equipamentos essenciais para tratar doentes, mas acabou processado por uso indevido de recursos públicos, designadamente espaço físico e energia elétrica?
    As tricas internas de dois ou agora um órgão de comunicação social não interessam a ninguém. A vida do agora ex-diretor da Rádio Altitude é lá com ele. Se vai para político, como se diz, pelo menos passa a sê-lo às claras. Se vai trabalhar para a Fundação Raimundo, como também se diz, é igualmente uma relação que escusa de manter sob disfarce. Se vai deixar a Guarda, como igualmente corre, é pena, pois concorde-se ou não com a forma como trabalhava ele faz falta, numa cidade a perder pessoas.
    Mas estas perguntas são de natureza e interesse público e era urgente que tivessem resposta.

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    Respostas
    1. No ponto 10 está mal informado. O referido profissional foi demito com justa causa por se encontrar de atestado médico a trabalhar numa clinica privada. E a entidade empregadora foi obrigada a readmiti-lo não por ter perdido a causa mas porque não respondeu ao tribunal no tempo legal.

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