terça-feira, 25 de setembro de 2018

As feiras e festas com Retorno


Retorno: Aquilo que se dá em troca do que se recebeu. É uma das possíveis leituras de Retorno.
Mas não é assim na política de eventos
A Feira Farta, tem um elevado retorno para a economia local. Custa mais de 200 mil euros.
A Feira de S. Bartolomeu tem retorno para a economia local
A Cidade Natal tem retorno para a economia local
A etapa da volta a Portugal tem retorno para a economia local
O Rali de Portugal tem retorno para o país.
E assim sucessivamente. Todos os eventos têm retorno.
E o retorno é para quem? O que sabemos é que os organizadores investem sempre o dinheiro dos impostos, pelos subsídios que são atribuídos, e que quem recebe o retorno continua a pedir mais e mais e continua a não investir.
Fica a pergunta 1: Se há retorno porque é que quem recebe o retorno não investe no evento?
Fica a pergunta 2: A feira Farta tem sido subsidiada pelo Comunidade Europeia. (5% para a Europa e 15% para o Município. Quando, no próximo quadro comunitário acabarem os apoios para festas, o que vai restar? Já tivemos o exemplo da Feira das Sopas de Gouveia, que quando acabou o dinheiro, acabou a organização da Câmara.
Nota: Consultada a página da câmara da Guarda onde se encontra a lista de projectos financiados pela Europa e que pertencem ao Programa Operacional do Centro 2020, não consta financiamento para as feiras e festas.

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