quarta-feira, 23 de março de 2011

A (a)ventura de atravessar uma passadeira

Guarda, 21 de Março de 2011, 15H00
Passadeira para peões no Bonfim entre a padaria e o Centro Coordenador de Transportes.
Trânsito apenas no sentido ascendente em duas faixas de rodagem.
Eu dirijo-me da Central para a Padaria
Estou a meio da passadeira e aproxima-se um carro na faixa da esquerda.
Não abranda. Eu paro a meio. O carro abranda e parece que vai parar. Eu recomeço a andar rumo ao meu destino.
Dentro do carro o condutor começa esbracejar e continuo a atravessar.
O carro pára e o condutor continua a esbracejar.
Abre o vidro e diz: Seu FP, mexe lá depressa esse cú.
Acabo de atravessar e o carro arranca desabrido.
Dentro do carro dá para perceber que o condutor vai fardado, deu para perceber que era esverdeada e que num ombro tinha dois galões paralelos e dourados. Um oficial de quê?
Não consegui ter tempo para escrever a matrícula.
Sem comentários.
Nota: Hoje cerca do meio dia numa passadeira da Rua António Sérgio, um condutor profissional de transportes públicos, a conduzir um autocarro, sem passageiros, foi obrigado a parar. Foi visível pelos lábios: F. da P. vão para o C. que te F.

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