APAL – Águas do futuro ou da falência?

A Câmara da Guarda tinha serviços municipalizados da água, ou serviço parecido, com atividade e funcionários.
A Câmara de Manteigas tinha serviços municipalizados da água, ou serviço parecido, com atividade e funcionários.
A Câmara de Celorico tinha serviços municipalizados da água, ou serviço parecido, com atividade e funcionários.
A Câmara do Sabugal tinha serviços municipalizados da água, ou serviço parecido, com atividade e funcionários.
Estas câmaras, resolveram casar-se e formar a “APAL – Águas Públicas de Altitude”
Supunha-se que este casamento viesse trazer ganhos de escala, reorganização e concentração de serviços, com os consequentes ganhos de produtividade e a provável diminuição de custos pela via da redução de funcionários e por tabela a redução do preço da água e do saneamento, a debitar aos munícipes.
Contra todas as lógicas, o preço da água e o saneamento está a aumentar e também aumentará o número de funcionários, já que estão a abrir concursos para admissão de pessoal.
E que mais iremos assistir neste casamento?
Li por aí, que vai entrar mais um parceiro para este casamento. E no novo contrato o noivo vai pagar ou receber o dote?
Nota final, com perguntas:
1 – Quando colocam no organograma o número de funcionários atuais e os que vão recrutar?
2 – Quantos trabalhadores foram transferidos de cada uma das câmaras para os serviços centrais da APAL?
3 – Qual a renda que a câmara da Guarda vai receber da APAL pela utilização das instalações do “Edifício Condão”?
4 – Quanto vai custar por ano a presença dos presidentes de câmara no conselho de administração?