O CTE- Centro Transfronteiriço de Exposições

O que vão ler, foi escrito em 3 de julho de 2018.
6 anos passados qual é o ponto da situação? Mais tendas.
O delírio de um arquitecto que tinha dois cubos para vender e que os transformou em CTE- Centro Transfronteiriço de Exposições, mais conhecido por pavilhão multiusos.
Era uma vez um arquitecto que lá no fundinho do seu computador encontrou dois cubos que juntinhos se transformavam em dez mil metros quadrados de área coberta e poderiam ser construídos um de cada vez, em qualquer tipo de terreno e em qualquer enquadramento eram tão bonitos que lhe chamou CTE – Cubos Transfronteiriços de Exposições e para concretizar este sonho só faltava um comprador, por isso percorreu as fronteiras à procura de um autarca com desejos de ter um CTE e depois de muito procurar encontrou.
E, vindo do Porto, aparece um arquitecto, que conhece muito bem a Guarda, para receber 50 mil Euros mais iva pelo seu trabalho de procura e apresentação.
Era necessário dar o segundo passo e isso ainda foi mais delirante. Procurar um espaço para tão bela obra. E eis que no Solar do Vinho com muita pompa e vinho, não é apresentado um local, mas sete locais. Sete locais e já com orçamento para cada um.
E eles são:
No interior de um estádio municipal com bancada para apreciar os belos cubos. Numa quinta pedagógica para as criancinhas aprenderem como construir cubos TF. Num parque de estacionamento de um belo empreendimento para obrigar as pessoas a andar a pé. Duas antigas fábricas fechadas e que já não têm futuro. Dois terrenos que estão para ali sem préstimo, mas que podem fazer subir os preços em redor.
E eu também delirarei e encontrei. mais de meia dúzia de locais possíveis:
Antiga Lixeira no Tintinolho. Estádio Municipal do Zambito. Estádio Particular António Santos. Quartel da GNR. Terreno reservado para a GNR. Terreno no Torrão onde alguém queria construir um hospital novo, Terrenos na Pocariça. Na PLIE ou no Parque Industrial. E muitos mais.
E isto era dizer aos tendeiros e revolucionar as festas na cidade.
Da Europa vieram más notícias: não há dinheiro CTE. E agora se os cofres da câmara não suportam os muitos milhões necessários, ente 15 e 20 milhões fora os trocos.
Agora? Mais tendas.

Da rotunda do comboio

Na rotunda do comboio
Está tudo à gargalha
Uns veem o comboio
Outros não veem nada
 
No comboio da rotunda
Há uma grande reinação
Uns vão para a casa china
Outros vão para a loja “ação”
 
No comboio da rotunda
Do pingo doce ao aldi
Passa-se pelo mercadona
E não ficamos por ali
 
Da rotunda do comboio
Seguimos para o anjinho
Entramos no mini preço
Acabamos no bom dia
 
Voltamos ao comboio
Que não chegará à estação
Nunca terá viajantes
E custou um dinheirão

Geodiversidade e Contradanças

A Guarda continua na vanguarda das festas da cultura popular cá na terra
Mais duas em breve
1 - Geodiversidade
Em 6 de outubro de 2022 foi criado o Dia Internacional da Geodiversidade
A Guarda vai em breve comemorar o dia com o1º Festival da Geodiversidade, não saiu ainda o programa, mas há uma encomenda, já adjudicada
Data da publicação - 12-09-2024
Descrição - Aquisição de Serviços para a Execução de um Mural Artistico para o 1º Festival da Geodiversidade
Entidades adjudicatárias - Jorge André Dias Rodrigues
Data do contrato - 10-09-2024
Preço contratual - 15.000,00 €
Prazo de execução - 20 dias
Justificação para não redução a escrito do contrato Artigo 95.º, n.º 1, c), locação ou aquisição de bens móveis ou de serviços nos termos das alíneas i),ii),iii),cumulativamente
2 – Festival Contradanças
A ASTA - Teatro e outras Danças está a organizar a 15ª edição do Festival Contradança e terá este ano passagem pela Guarda, além de Gouveia, Fornos de Algodres e Covilhã.
O festival foi apresentado pelo presidente da câmara no TMG e disse:
“Este festival é uma valorização da cultura local a todos os níveis e uma verdadeira montra artística no interior do país que vai contribuir para reforçar a programação do TMG.”
Na ocasião, a ASTA e autarquia assinaram um protocolo de cooperação com vista à realização, no próximo ano, na cidade mais alta, do festival, de residências artísticas, ações de serviço educativo e a próxima edição do Contradança. O acordo implica um apoio de 19 mil euros por parte do município”
A ASTA está sediada em Barril de Alva - Arganil
E quem vem atual no festival?
Labia”, de Jo Castro - Barril de Alva - Arganil
Companhia de Dança de Almada - Almada
Balleteatro - Porto
Será que a Guarda quer ser a capital nacional das residências artísticas?
Este ano, já foram para aí umas 3 ou 4. E não aconteceu o SIAC.
Haverá fartura para o ano de residentes artísticos.

Os tomates do Vale do Mondego na “Feira Farta”

Vai realizar-se daqui a uma semana, 21 e 22 de setembro, a chamada “Feira Farta”
Farta em tudo. Na propaganda, nas vaidades, no engano. Só é forte no convívio.
 Quem anuncia 43 freguesias, mais de 400 produtores e mais de 1000 (mil) produtos endógenos, não frequenta o mercado municipal nos dias úteis da semana. Ao sábado, o mondego e arredores vam à cidade vender os seus produtos.
Se tivéssemos esses 400 produtores com 1000 produtos, não precisávamos de ir às grandes superfícies, no verão e no outono.
Assim também vamos à Cova da Beira e ao Sabugal para abastecer a “Feira Farta”.
E que produtos são realçados pela propaganda?
“Fruta da época, do mel, do azeite, dos doces típicos como os biscoitos ou a bola parda, aos licores”
Esqueceram-se de alguns produtos que verdadeiramente valeria a pena realçar:
Os tomates de Vila Soeiro, de Cavadoude e de Pero Soares, mereciam um concurso em especial.
Mas meter a bola parda? E então o bolo de azeite, o folar, os enchidos com a morcela à cabeça?
Onde vão comprar a aguardente para fazer os licores e a ginjinha?
O sancho já deixou finalmente de ser típico? É a altura de relançar a Ribeirinha, tão esquecida que anda.
E finalmente aguardo com muita expectativa o “especial destaque que vai ser dado à Cestaria de Gonçalo e ao Cobertor de Papa de Maçainhas, como ex-libris do Território e fiéis representantes do que de melhor o concelho tem para oferecer em termos de arte popular.” Depois do desprezo a que foram votados, vamos ver o que daqui vai sair. Ainda são precisos votos?

Paço da Cultura, em que estado estás?

Em tempos o chamado “Paço da Cultura” era partilhado por várias entidades, em que estavam a Câmara, a Diocese, as Finanças e talvez a Cultura.
O museu, a repartição de finanças, a diocese, e o centro cultural, como inquilino, repartiam o edifício.
Com a grande requalificação, saíram as finanças, ficou a diocese, o museu, a câmara e o centro cultural, inquilino.
Com a passagem do Museu Nacional da Guarda para Museu Municipal da Guarda, a maior parte do edifício passou para as mãos da Câmara.
Suponha que neste momento existe o Museu Diocesano, o Museu Municipal, um auditório Municipal, três salas de exposições Municipais e as salas do Centro Cultural, inquilino da Câmara.
E, infelizmente, quando olhamos para o edifício, vemos de um lado um grande abandono e na frontaria as janelas a arejar o espaço, em degradação.
Que se passa? E o museu de arte contemporânea que estava previsto? Ou será que a arte contemporânea na Guarda, são os edifícios em ruínas?

Rega inteligente

A Câmara implantou em alguns espaços verdes um tipo de rega a que chamou de “inteligente”
No entanto, a rega mais inteligente de todas continua a ser vista nas ruas da cidade

Depois de mais uma Semana de forró e Forrobodó, continua à segunda

1 - Foi forró na “Festa da Transumância” em Fernão Joanes. Não sabia que havia tantos pastores na serra da Guarda. Segundo zunzuns os pastores iam equipados com “cobertores da papa” de origem “industrial sintético”. Teve algumas boas ofertas musicais e convidado o pintor do regime para mais um mural.
2 – No forrobodó dos anúncios apresentam-nos mais uma abertura do procedimento para intervenção em infraestruturas e equipamentos danificados pelas intempéries 2022/23 em 8 freguesias, abrilhantada com uma fotografia do “Cabeço da Torre de Menagem” toda rapada. É de agora ou tem muitos anos?
3 – Forró forrobodó dos STUG – Transportes Urbanos. Com a leitura dos comentários no portal da Câmara, hoje tudo está a correr mal. Autocarros que não aparecem, outros que chegam antes da hora e já partiram. Esqueceram-se de montar os abrigos e muito mais. Só lendo os comentários.
4 – E vai começar o sem forró, mas com o forrobodó da “Feira Farta”. 30 dias a ocupar o “Largo do Mercado” com a tenda, para 17 horas de miséria (Sábado: 10h00 – 20h00 e Domingo: 11h00 – 18h00)

Uma “Estrada Verde” para o maciço central

Estrada Verde - O que nos querem vender por mais de 10 milhões de euros
“Estrada Verde - caminho florestal existente entre Videmonte (Guarda), Linhares da Beira (Celorico da Beira), Alto da Portela (Folgosinho, Gouveia), ligando à estrada existente ao concelho de Manteigas”.
“Projeto reclamado pelos autarcas da região há mais de 50 anos, que fará a ligação ao maciço central da Serra da Estrela, uma nova porta de entrada, entre os Municípios da Guarda, Celorico da Beira, Gouveia e Manteigas e visa a melhoria da segurança e melhor mobilidade no acesso ao Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).”
“Trata-se de um projeto intermunicipal que envolve os três municípios, que terá uma extensão de 25km e um investimento de mais de 10 milhões de euros, financiado pelo Plano de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela”
Para nos venderem era necessário terem explicado o que é o “Maciço Central”. Será a “Torre”? Será as “Penhas Douradas”. Será outro espaço? Eu vou considerar que é a Torre.
Neste momento, para chegar desde a Guarda ao “Maciço Central - Torre” por estradas nacionais podemos ir pela Covilhã, por Manteigas, por Gouveia e por Seia, por estradas bem conhecidas.
O que nos estão a propor por estradas municipais e nacionais:
1 – Guarda – Videmonte – Folgosinho – Covão da Ponte – Manteigas – Nave - Torre
2 – Guarda – Videmonte – Folgosinho – Covão da Ponte – Manteigas – Penhas Douradas – Sabugueiro – Lagoa Comprida – Torre
3 – Guarda – Videmonte – Folgosinho – Gouveia – Sabugueiro – Lagoa Comprida - Torre
O que vão ganhar os turistas?
O que vai ganhar a Serra da Estrela com este atravessamento?
Quem vai garantir o estado de conservação e limpeza?  E quando nevar?
Saberão os autarcas quanto lixo fica espalhado pela serra durante um ano?
Como sabemos, as Câmaras raramente colocam nos seus orçamentos as despesas de manutenção.

Bancos na sombra – Escola da Sé

Não sei de quem foi a ideia, mas a colocação de bancos/mesas na sombra das árvores pode ser um grande exemplo para aqueles que não acreditam que as sombras das árvores são muito importantes, para o controle da temperatura, para o descaso e para a meditação.
Dizem que pode reduzir até 10º nos dias das canículas de verão e agora não se sabe em que estação.
Um exemplo a seguir no ainda importante arvoredo da Guarda.
Mas não transformem isto em “merendeiros”. Moscas e lixo já abundam.
Para a “Encosta Norte” seria um exemplo de bem arranjar espaços agradáveis.
E quando as árvores perdem as folhas no outono e inverno é muito bom apanhar uns banhos de sol.

Andam a roubar as vedações da PLIE?

Parece que a PLIE foi assaltada e ninguém viu nada.
Levaram quilómetros de vedação?
A vedação foi desapertada por dentro.?
O Município tem alguma explicação?
Será vandalismo e não convém publicitar ou será apenas uma questão técnica?
Estes eram os lotes destinados às fábricas de cerveja?
Tantas perguntas. Quantas respostas? 

Uma aventura por Pinhel, para ver muitos milhares de investimento

1 – A falcoaria
“A Câmara Municipal de Pinhel inaugurou um equipamento de meio milhão de euros que pretende ser mais um polo de atração na localidade conhecida como Cidade Falcão.”
“Este evento integra o projeto “Ver e Sentir o Falcão”, que inclui a criação de diversos miradouros ao longo do rio Côa, ligados por percursos pedestres. A iniciativa visa proporcionar aos visitantes a oportunidade de explorar o Vale do Côa e experimentar a sensação de estar em contacto direto com o falcão.”
“Situada ao lado do Castelo de Pinhel e integrada no projeto “Ver e Sentir o Falcão”, a Falcoaria é um equipamento destinado à criação e treino de aves de rapina, integrado em paisagem natural e envolvido por espaços verdes, sinónimo de conforto e tranquilidade.”
Foi pena não terem alugado um falcão para amostra e enviarem as pessoas para os miradouros.
2 – O mamarracho - bar
O edifício, conhecido por bar, situado junto à Torre sul do Castelo de Pinhel vai ser demolido. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara durante a inauguração da “Falcoaria Real de Pinhel”.
O autarca informou que o Município já tem o aval da Direcção-Geral da Cultura para “deitar abaixo aquele mamarracho que não serve Pinhel”. O edifício, construído aquando das obras de revitalização do Castelo e área envolvente (1999), permitirá “uma vista para a cidade e vai desafogar a frente da Torre”
Pode ter sido o que restava da obra do antigo presidente da Câmara Municipal de Pinhel, António Miranda Cavalheiro,

Chapéus

Os meus chapéus têm quatro bicos

Têm quatro bicos os meus chapéus

Se não tivessem quatro bicos

Não os adjudicava eu

 

São tão lindos os meus chapéus

Quando eu olho para eles

Dizem coisas, contam coisas

Ai Jesus… valha-me Deus

(Nota fora do contexto: No sábado passado ardeu uma casa no centro histórico da Guarda. Até ao momento não há declarações oficiais. Sabemos que o Presidente se deslocou ao quartel dos Bombeiros Voluntários Egitanienses para agradecer a intervenção realizada na casa que ardeu. Não levou o fotógrafo, andava noutras paragens, porque isto deve ser feito no recato dos gabinetes ou nas paradas. Será normal?)

Fora de contexto do contexto: ULS

Constantino Rei

Rita Figueiredo

Paulo Correia

João Silva

Hugo Terras

Quem acode ao PURD?

 Definitivamente o PURD – Parque Urbano do Rio Diz foi votado ao abandono.
Já não bastavam os danos que quinzenalmente aumentam devido à feira quinzenal e não são reparados.
Agora todo o interior do parque está votado ao abandono.
E isto não é vandalismo
É abandono.
E até o Rio Diz tem nova nascente. Ou será a rega inteligente?
Duas perguntas sobre os melhoramentos introduzidos:
1 – Qual o estado e utilização da pista para cães?
2 – Qual o estado e utilização do estádio de voleibol de praia?

O arranque da cidade desportiva?

Com a elaboração dos Projetos de Execução de Diversos Equipamentos Desportivos, vai começar a construção da cidade desportiva?
Aqui estão as adjudicações para os projectos.
A espalhar desporto pelas freguesias
TÂNIA TRINDADE UNIPESSOAL, lDª - 12.993,00 €     
GO WALK, LDA - 23.341,00 €
Aresta Empenhada Unipessoal - 17.805,00 €
GO WALK, LDA - 16.724,00 €
RYB - Raise Your Business, LDA - 8.679,84 €
Arcos Combinados - Projetos, Geotecnica e Construções - 19.000,00 €
TÂNIA TRINDADE UNIPESSOAL, lDª - 14.534,00 €
Aresta Empenhada Unipessoal - 16.444,00 €
Total 129 520 Euros mais 33 675 Euros
E para refrescar e alimentar os atletas vem aí fruta de Mira
Fornecimento de fruta escolar para os estabelecimentos do pré escolar e 1º CEB
EXUMAS CONSULTING GROUP LDA. - 76.410,00 € mais IVA

Incêndio no Centro Histórico. Que lições?

Como foi largamente noticiado, tanto a nível local como regional e mesmo nacional, um incêndio consumiu uma casa no Centro Histórico da Guarda. Rua da Torre e Rua Sacadura Cabral, junto à Torre dos Ferreiros.
Até ao momento nenhuma informação foi dada pelas entidades oficiais. Câmara da Guarda. PSP, PJ. E qual o parecer dos Bombeiros sobre o acesso ao local?
Suponho que o atraso se deve à analise que o caso merece.
Para defesa do Centro Histórico, será necessário avaliar o que se passou e o que se poderá passar com as dezenas de casas devolutas existentes.
Poderá ser um aviso
A Câmara vai candidatar-se à compra do imóvel, ou será mais uma ruina sem telhado e sem miolo no Centro Histórico?