terça-feira, 12 de julho de 2016

Ecos Reunião da Assembleia Municipal – Junho 30

No passado dia 30 de Junho realizou-se mais uma Assembleia Municipal.
O que se passou, o que se decidiu e o que constou na reunião
A sessão da Assembleia Municipal começou com uma reprimenda do Presidente da Assembleia aos Deputados. Atraso na chegada, barulho. “O recreio acabou”. “O povo da Guarda está a trabalhar desde o nascer do sol e só agora há quórum” disse.
Também o Presidente da Câmara repreendeu Deputados por atribuírem os louros do sucesso do Simpósio ao Vereador da Cultura quando deveria ser atribuído o mérito ao executivo.
“O Simpósio foi o maior evento cultural que a Guarda já assistiu” disse um Deputado. Ou talvez a que o Deputado assistiu?
Contas para aqui, contas para ali, bancarrota para o outro lado, pouca substância.
Recusada moção para pedir a retirada dos pórticos na A25 entre Guarda e Vilar Formoso.
Moção para exigir que se comentam crimes, desculpem, moção para que se mantenha em funcionamento o Centro Educativo do Mondego
Ao longo da sessão o Presidente da Assembleia foi chamando a atenção pelo número reduzido de Deputados presentes
E não se tendo sabido mais nada, se dá por terminada esta mensagem que, como sempre, é por mim assinada.

5 comentários:

  1. Quando quiserem perceber o que vai acontecer depois de tanto sucesso com o SIAC, vão à Câmara do Fundão e informem-se:


    O Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Alexandre Bernardo Fernandes, deu
    conta do Relatório Final no âmbito do Processo Disciplinar nº 01/2014, instaurado ao trabalhador
    em funções públicas, João Manuel Neves Mendes Rosa, datado de 29 de dezembro de 2014 e
    entregue a cada membro do executivo municipal.
    Ponderado, apreciado e discutido circunstanciadamente este assunto, o Executivo Municipal
    deliberou, com seis votos a favor e mediante escrutínio secreto realizado:
    a) Acolher o teor do referido Relatório Final;
    b) Aplicar a sanção disciplinar de suspensão por quarenta e cinco dias, suspendendo-se a
    execução da pena pelo período de um ano, nos termos constantes da proposta do Relatório
    Final;
    c) Determinar a notificação do arguido do teor da presente deliberação;
    d) Determinar que a unidade orgânica DAF – Área de Administração e Recursos Humanos
    promova aos atos e procedimentos indispensáveis à cabal execução do vertente ato
    administrativo.

    Fonte aqui: https://www.cm-fundao.pt/sites/default/files/CMF_DOCS/01-15-16-01.pdf

    No Fundão também houve muitos SIACs, até que o presidente Fernandes cortou o mal pela raiz e passou-o para outro.

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    1. Tantos amigos que tem e tanta estima que diz que deixou na Câmara do Fundão e:

      Ponderado, apreciado e discutido circunstanciadamente este assunto, o Executivo Municipal deliberou, com seis votos a favor e mediante escrutínio secreto realizado:
      a) Acolher o teor do referido Relatório Final;
      b) Aplicar a sanção disciplinar de suspensão por quarenta e cinco dias, suspendendo-se a
      execução da pena pelo período de um ano, nos termos constantes da proposta do Relatório
      Final

      Todos votaram em escrutínio secretamente a favor do castigo.
      Falsos amigos.

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  2. É legal um trabalhador em funções públicas condenado em processo disciplinar num serviço ser nomeado diretor por outro? O processo pessoal não é um só, ou na Guarda começou uma "vida nova" e deixou o passado para trás? Isso não é ilegal também? Cá para mim o processo "perdeu-se".

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  3. Portantos, se a 16 de Janeiro de 2015 era condenado com pena suspensa por UM ANO e a 8 de Janeiro de 2016 já dava entrevistas como diretor do Museu da Guarda (http://www.altitude.fm/index.php/actualidade/1097-novo-director-quer-reposicionar-o-museu-da-guarda-como-equipamento-de-referencia-regional) à insupeita Rádio Amar... perdão, Rádio Altitude, ele e quem cá o nomeou estavam em violação das regras do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores em Funções Públicas.

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  4. Rádio do Fundão, 1 de Fev 2016: http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pag/30799

    Por despacho do presidente da câmara municipal, Pedro Salvado é, desde a passada sexta-feira, o novo diretor do museu Arqueológico José Alves Monteiro, do Fundão.


    Pedro Salvado substitui no cargo João Mendes Rosa que, ao abrigo do regime de mobilidade, foi coordenar o museu da Guarda. A decisão do município foi anuncida na última reunião do executivo pelo presidente da autarquia.
    "Considerámos que o Dr. Pedro Salvado, que colabora há muitos anos com a câmara reunia as condições inteletuais e técicas para esta função. Desejem-lhes a maiores felicidades porque as dele serão seguramente as nossas numa área em que temos apostado e investido tanto e que é tão importante para a valorização da nossa identidade e do nosso património comum", disse o edil.

    A AGORA A MELHOR PARTE:
    De acordo com o presidente da CMF, com esta nomeação fica concluída a reorganização interna numa área de grande relevo
    "Neste momento fechamos este ciclo e temos nossa reorganização interna feita para aquilo que é o funcionamento cabal de uma valência e de uma área tão importante como esta patrimonial a partir do museu arqueológico", defendeu Paulo Fernandes.

    Moral da história: Fernandes estava farto dos problemas disciplinares de Rosa, levantou-lhe um processo disciplinar e depois de condenado ofereceu-o a Amaro, fechando assim a reorganização dos serviços e nomeado Salvado.

    Dizem as más línguas que antes ainda Fernandes tentou oferecer Rosa a Ventura, para o novo museu de Pinhel, tendo este incentivado a oferta a Amaro. Mas se calhar são mesmo más línguas.

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