Parque da Saúde - Incêndio no abandonado edifício D. Amélia

Fotos: Anterior Conselho de Administração e do incêndio

Na madrugada de hoje, a “natureza” completou o trabalho que vinha realizando há muitos anos e o fogo destruiu o que restava da “Pavilhão Rainha D. Amélia” no Parque da Saúde.
Muitas promessas, muitas ideias, muitas moções, e nada aconteceu, pelo menos até agora. Restaram as paredes. Pelo menos o fogo terá siso útil, porque limpou o que restava no interior.
É certo que o hospital da Guarda foi sempre mal-amado, pelos políticos de cá e pelos de lá, de Lisboa, mesmo sendo de cá.
Viu-se com o edifício novo, que nem o queriam inaugurar. Vê-se agora com a ala de pediátrica, requalificada, que vai abrindo às escondidas.
Na Assembleia Municipal aprovam-se moções e mais moções e com tantas aprovadas, que começo a acreditar que ficam na gaveta.
Sobre este edifício que ardeu a câmara diz que “tem nos seus orçamentos uma verba de 150 mil euros para pagar o projecto de reabilitação do pavilhão Rainha D. Amélia que não são usados, ainda não recebemos nenhuma fatura da ULS”
E também diz, ou prometeu, que haveria reuniões com administração da ULS
E o Presidente do actual CA da ULS da Guarda disse que gostaria de ver a autarquia da Guarda, com o «mesmo entusiasmo na cooperação e participação» com o Hospital Público, como aquele que demonstra com a Unidade Privada anunciada para a cidade2
Mas que importa isto tudo? Aquele edifício até era para um museu.
E museus é o que não faltam na Guarda.
A solução é simples: Musealizar as paredes que restaram e colocar uma placa: Memórias da Guarda: Ruínas do edifício simbólico do Parque da Saúde, chamado de Rainha d. Amélia.