Hospital novo (ou será clínica?) Tentativa de resenha

A câmara dispõe de um grande terreno junto ao Parque Industrial e CERGIG que esteve reservado para algumas estruturas do Estado. Não se concretizando. Ali ficou o terreno e que estaria avaliado em cerca de 500 mil euros, preços de mercado.
Com o que foi sendo informado consegue-se fazer a “linha do tempo”
1 – A CERCIG mostrou disponibilidade para ficar com o terreno para construir um centro de cuidados paliativos
2 – Sem informar ninguém o Presidente da câmara decidiu colocar em hasta pública o terreno
3 – Sabe-se que havia dois concorrentes, um deles permanece desconhecido.
4 – Quem ganhou a hasta pública foi uma firma de construção civil de Viseu, por cerca dos 90 mil euros.
5 – O PS pediu ao Presidente da Câmara para colocar o tema em debate na reunião de câmara seguinte pois o processo não era claro.
6 – Na reunião seguinte o ponto não constava.
7 – Apareceu um novo ponto onde constava a aprovação da alienação e a apresentação do projeto de construção do hospital pela empresa EMBEIRAL que o entregaria ao grupo CUF.
8 – Os Vereadores da oposição abandonaram a sala e no regresso obrigaram a retiar o ponto em discussão.
9 – E agora um ponto, para mim inexplicável.
9.1 – A CERCIG queria o terreno, como vimos.
9.2 – A 22 de fevereiro aparece esta informação:
“O executivo Câmara da Guarda aprovou por unanimidade a «permuta de áreas de terreno para alinhamento dos limites da propriedade da CERCIG», que implica a cedência de 300 metros quadrados de terreno público à IPSS guardense, para que possa construir uma Unidade de Cuidados Continuados, segundo explicou o autarca local.”
10 – Quem entende este processo? Porque isto é tão opaco para os munícipes?  Que jogos por baixo da mesa? O que levou a esta solução?
Tudo isto em 3 semanas?
11 – Para continuar o folhetim, o PS convocou uma conferência de imprensa para dizer que apoiaria dar um terreno da câmara para a construção do hospital (ou será clínica?).