terça-feira, 15 de agosto de 2023

Festas que aparecem e festas que desaparecem

Esta ano as festas religiosas na cidade Guarda tiveram um abandono de peso.
Não vai realizar-se a “Fresta de Nossa Senhora do Mileu”.
Em termos de “grandes” festas religiosas resta à Guarda a grande “Festa de Nossa Senhora dos Remédios”
E o que está a acontecer?
Perguntei a alguém entendido que me respondeu:
É preciso muito trabalho e muito dinheiro. Fazer peditórios porta-a-porta. Fazer quermesses. Fazer rifas. Contratar e dar de comer à filarmónica. Andar com o andor. As ofertas. Os leilões. Engalanar o recinto. Contratar um conjunto. Nomear mordomos. E o mais complicado, concorrer com a Câmara nas festas. Pagam tudo. Colocam o conjunto, o palco, as barraquinhas de comes e bebes e tudo o resto.
Muito menos trabalho.

16 comentários:

  1. Seria triste se não houvesse vinho e cerveja com fartura. Agora temos festas diferentes, mas temos mais bebida e a coisa faz-se à boa maneira fabriqueira. Vamos ter fábricas de cerveja, Oliveira! Eis a revolução industrial a chegar à Guarda.

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  2. Enquanto de Norte a Sul de Portugal se festeja hoje, 15 de Agosto, a Senhora da Assunção, na Guarda, nem sequer é mencionada!

    Caricato é que a Senhora da Assunção, Padroeira da Guarda, não é festejada, nem por sua Excelência Reverendíssima Manuel Felício, Bispo da Guarda, nem pelo Excelentíssimo Senhor Sérgio Costa, Presidente da Câmara da Guarda.

    Entretanto, na Guarda, corta-se o trânsito para a Volta a Portugal em Bicicleta, dá-se-lhe imensa cobertura televisiva. E lá aparece o Senhor Presidente da Câmara a entregar não sei o quê ao ‘Camisola Amarela’. Tudo para a fotografia! Não falha uma!

    À noite, há música (blues? pimba? outra? - não sei, nem me interessa).
    No Jardim ou na Praça Velha? Também não sei.
    Sei, porém, que os decibéis não cumprem o Regulamento Geral do Ruído estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 9/2007. Ouve-se o ruído nocivo e incomodativo na Rua Dr Francisco dos Prazeres.

    É frequente – muito frequente – prolongar estes “eventos” até muito tarde.

    "Querem descansar? Paciência!"

    Entretanto temos uma cidade suja, esquecida, entregada ao Deus dará.

    Haja festivais com vinho e música…e ajustes diretos, Senhor Presidente!

    E muita cobertura televisiva.

    Isso, sim, é governar!

    Carlos Pissarra - Guarda

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    1. Com estas festas a decorrerem durante a noite, conseguem prosseguir a desertificação do centro da cidade. Quem tem de acordar cedo não consegue descansar com concertos de bandas populares até às 3:30 da manha como foi nos santos populares ou com os autos e cia... Aproveitem e usem o parque polis para estes festejos, certamente que os sapos e rãs do lago não ficam chateados

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  3. Quando a câmara financia qualquer "chichorro" ou qualuqer "tremoço" com quantias elevadas, não se percebe o porquê de virar costas a uma das festas populares mais emblemáticas da Guarda... Também a podiam por na agenda cultural como se fosse a autarquia a realizar - à semelhança do que fazem com as outras.

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  4. O mordomo de serviço sozinho quer reinar porque ameaça vê de qualquer outro que iniciativa tenha. Tal comportamento é justificado com a enorme insegurança que tem no seu desempenho enquanto edil, tudo isto alicerçado na falta de ideias. São pois estás as justificações para o clima de campanha eleitoral constante. É certo que tal política foi instaurada na Guarda pelo famoso forasteiro, agora arguido, também este sofrendo de falta de confiança, embora tentasse sempre e atido custo apresentar um ego maior que a sua estatura…
    Em suma, enquanto a Guarda se governar por forasteiros vazios de ideias em busca da promoção pessoal teremos os concelhos vizinhos a passar-nos à frente..
    C.P

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  5. As festas são fundamentais para que a Guarda se possa afirmar como uma cidade de futuro e tecnologicamente falando é isto a bandeira de qualquer cidade. Olhem para o fundão e tirem as conclusões. Se eles estão onde estão hoje é graças a marcas como Joi, Sagres e Super Bock. É essencial que haja uma união em torno dessas marcas para que o sucesso seja um lugar comum.

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  6. Sou de opinião que as festas que o município organiza, são dispensáveis . Nada acrescentam. O mesmo penso dessas festas da cidade. As festas são por essência um acontecimento religioso e a isso se deverão cingir. Uma missa, um sermão e uma procissão, juntar a família e um bom almoço. A câmara o que tem feito é gastar, esbanjar dinheiro que é de todos em manifestações totalmente desnecessárias. Desde os pimbas aos menos pimbas. Uma pergunta: o que acrescentou a cidade o concerto dos Xutos e pontapés, essa brigada do reumático? Zero.

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  7. Estas são as verdadeiras festas. Banda, missinha, comidinha da boa com entradas e canjinha da galinha velha. O Sr. Oliveira não é desse tempo, mas antigamente o rapaz que queria a mão da rapariga tinha de pagar o bacalhau e o bailarico. Era tramado… Hoje em dia fazem tudo às três pancadas, é só chegar á santa e dar-lhe um beijo

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  8. Desaparecem porque a Câmara quer. A Câmara deveria investir nestas festas, mas apenas na parte da festa propriamente dita. Aí não haveria problemas como houve na Jornada do Papa. Ajudar apenas os leigos e a parte laica. Se comprasse os barris de cerveja era já uma grande ajuda. Eu quando vejo os barris, digo: para mil, eu.

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  9. Monta Palco, desmonta Palco
    Sempre que eu desejar
    Eu quero é ver dançar
    Este Povo bem macio

    De salto alto, ou sapatilha tricolor
    O que importa é bailar sem sentir dor
    E depois de manhazinha, sem nada para fazer
    Dou mais uma voltinha nas ideias para mais lazer

    Povo macio, bem comportado
    Anda calado e entretido
    Invento mais um Santo Popular
    Ou um bolo para festejar

    Mais uma febra ou sardinha
    Na Aldeia da minha vizinha
    Aperto a mão e dou mais um beijinho
    Sem vergonha treino já para o São Martinho

    Com paralelos da rua a soltarem-se
    Recomendo contornar
    E andar pelo passeio bem devagar
    Antes que de uma perna seja preciso tratarem-se

    E agora que é Agosto e tudo sem trabalhar
    Sugiro que adquiram uma bicicleta
    E vão para a prova pedalar
    Com um copo de vinho na vossa dieta

    Volto em Setembro, bem folgadinho
    Para ter mais um sorriso e um abracinho
    Estarei tão ocupado com feira que vai ser farta
    Que nem tempo tenho para a praça quase inapta

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  10. Cuidadinho.... Lido há pouco no facebook

    "O ciclismo amador na Guarda, a festa e a incompetência nos meios de emergência. A rotunda do G bloqueada muitos polícias, muitas luzes azuis a piscar e umas ambulâncias em serviço de emergência a crer romper pelo trânsito bloqueado. As autoridades esqueceram-se de criar um corredor de emergência para o hospital. Perante esta situação um condutor depois de ter encostado o carro saiu e pediu a todos os outros para encostar aos lados possibilitando que as ambulâncias passassem no corredor criado de improviso. Lamentável situação que só se pensa nas festas."

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  11. Gastaram o plafond todo a financiar ativamente as romarias da Páscoa. Passearam o esquife do senhor morto e andaram nas vias sacras a sangrar das costas. As feridas dos opositores políticos tratam-se com o vinagre das chagas de Cristo.

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  12. Boa tarde,

    Não tenho nada contra à realização de festas e promoção das festas populares nas freguesias rurais. Qualquer território precisa de animação, precisa de cultura. Os cartazes das festas realizadas poderão agradar ou não, mas é difícil agradar a gregos e a troianos.
    Mas, e no meio destas minhas afirmações há um mas, não existe equilíbrio entre o número de festas realizadas e projectos de alavancagem do Concelho da Guarda. Não se vê a resolução que problemas com as vias do concelho, não se vê estruturar projectos que contribuam para emprego, não se vê um centro histórico cuidado, que funcione como chamariz de turistas, etc. O Concelho não está a ser projectado para o futuro, não está a ser projectado para que os jovens, depois de concluírem os estudos, regressem a este território. Falta muita coisa.
    Então é este desequilíbrio que eu critico, um Concelho baseado somente em festas e esquecido das necessidades de crescimento económico.
    Quanto às festas da cidade, podiam ter valido muito mais. Foi bom ter muitos guardenses e cidadãos de outras paragens a circularem e a assistirem aos espetáculos. Foi bom, mas podia ser ainda melhor se o executivo projectasse as Festas da Cidade com uma mostra das actividades económicas do Concelho (qualquer outro concelho faz isso, p.e. Feiras das Tradições, Expofacic, etc., aliás, se o executivo conhecesse a história das festas da cidade, saberia que elas já tiveram este formato). Com esta mostra (e poderiam popupar dinheiro na Feira Farta) então poderiamos afirmar que haveria retorno do óptimo cartaz de artistas que as Festas da Cidade apresentaram.
    Quanto à Volta a Portugal, este evento arrasta muitas pessoas de outras paragens, provavelmente será vantajoso para o sector HORECA. Mas dá que pensar não ver outros concelhos, maiores do que o da Guarda a não investirem em tal evento.

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  13. Festas, festinhas e festerolas que deixam ZERO € na cidade da Guarda.
    Nem os os restaurantes ontem se safaram.

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  14. Uma chusma de festas para entreter os pacóvios da província

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  15. Tempo É Dinheiro
    Eu a Agir

    Se tempo é dinheiro eu vou gastá-lo contigo
    Até porque o dinheiro eu já não tenho para te dar
    Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo
    Eu não quero desapontar!

    Se tempo é dinheiro eu vou gastá-lo contigo
    Até porque o dinheiro eu já não tenho para te dar
    Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo
    Eu não quero desapontar!

    Eu não tenho um tostão
    Mas tenho um barril na arrecadação
    E se eu te pedir a tua mão
    Vai ser com um anel em forma de adjudicação
    Numa igreja do meu amigão
    Lua de mel vai ser na empresa para a reabilitação
    E eu não te vou levar de avião
    Mas vou te dar uma Volta que vale meio milhão

    Pois eu sei, que a vida custa eu não vou negar!
    Mas eu sei que senão temos vamos inventar!
    Pois eu sei, que o Sol no céu não para de brilhar
    E a Lua é de quem souber sonhar!

    Se tempo é dinheiro eu vou gastá-lo contigo
    Até porque o dinheiro eu já não tenho para te dar
    Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo
    Eu não quero desapontar!

    Se tempo é dinheiro eu vou gastá-lo contigo
    Até porque o dinheiro eu já não tenho para te dar
    Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo
    Eu não quero desapontar!

    Quando eu não puder comprar
    Uma prenda bem cara para te levar
    Ou um milhão de flores para a rotunda adornar

    E se eu não te puder levar
    Para bem longe para lá do mar
    Seria num banco de jardim que íamos ficar
    Se ainda os houvesse na cidade que estou a governar

    Pois eu sei, que a vida custa eu não vou negar!
    Mas eu sei que senão temos vamos inventar!
    Pois eu sei, que o Sol no céu não para de brilhar
    E a Lua é de quem souber sonhar!

    Se tempo é dinheiro eu vou gastá-lo contigo
    Até porque o dinheiro eu já não tenho para te dar
    Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo
    Eu não quero desapontar!

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